domingo, 28 de outubro de 2012

VIVA O NOSSO PASTOR DIOCESANO

Hoje, 28 de outubro, a Diocese de Imperatriz louva e agradece a Deus e a Diocese de Santarém - PA, o presente dado a nós diocesanos imperatrizenses. Dom Gilberto Pastana, celebra o seu 7º aniversário de Ordenação Episcopal. Ordenado em sua cidade natal Santarém-PA, pelas mãos do seu bispo Dom Lino. Nós do Seminário Bom Pastor, desejamos saúde e coragem ao nosso querido bispo diocesano. E que realmente possa se concretizar na vida da nossa Diocese o lema do nosso bispo "Venha o Teu reino" Senhor!
















sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bispo destaca família como protagonista da educação

Dom Júlio Akamine destacou que a educação católica é bem aceita quando se entende que ela está a serviço da formação dos cidadãos.
O papel do professor e da família na formação integral dos estudantes. Este é o tema do Congresso da União Mundial dos Professores Católicos, que tem início nesta sexta-feira, 26, em Roma. Discussões como essas são sempre recorrentes tendo em vista a importância da educação para o futuro da sociedade.

E não só a família ou a escola preocupa-se com essa educação. A Igreja também está atenta a ela, tanto que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dedica uma comissão específica para tratar de assuntos relativos à educação e Cultura.

Dom Júlio Endi Akamine é integrante desta comissão, sendo o bispo referencial para a Pastoral da Educação. Ele disse que a Igreja no Brasil atua tanto na educação formal, como na familiar, na popular e em todos os âmbitos educativos, como os meios de comunicação e manifestações culturais.

“Sua preocupação (a da Igreja) pastoral se concentra especialmente nas pessoas envolvidas nos processos educativos: estudantes, professores, famílias. Assim, o foco do trabalho é, ao mesmo tempo, amplo (porque cuida da educação em todas as suas modalidades) e concentrado (foco nas pessoas)”.

Conforme destacado por Dom Júlio, vários são os agentes que atuam na educação, mas, para ele, a família desempenha o papel mais importante. Isso porque é na família que a pessoa humana é acolhida para a vida, recebendo afeto e os valores humanos e espirituais.

Esse protagonismo da família, no entanto, não exclui a importância da escola. “A escola é um auxílio valioso e imprescindível para a missão educativa da família. Esta é protagonista principal da educação. A educação formal é dada principalmente pela escola”, disse o bispo.

E como parte essencial para a formação humana, Dom Júlio disse que ainda há muito a ser feito na educação. Uma das principais urgências, segundo ele, é a necessidade de subsidiar a família em sua missão educadora. “A crise da família, a sua desagregação, as ideologias e a cultura de egoísmo e de relativismo moral ameaçam gravemente a educação”.

Professores

Para além do âmbito familiar, o bispo enfatizou como outra urgência a valorização e formação dos professores. “Sem professores dedicados e bem preparados não é possível educação de qualidade”.

Dom Júlio acredita que todos os que já passaram pela escola trazem na memória ao menos um professor que marcou suas vidas. Para ele, uma das carências de hoje é essa ausência dos professores na vida dos estudantes, o que pode se manifestar de forma objetiva ou subjetiva.

“Objetivas são a falta de reconhecimento da missão do professor, as más condições de trabalho, a remuneração minguada, o descaso dos governos em relação à educação formal. Subjetiva é a falta de identificação do professor com seu trabalho”.

Educação católica

Sobre a educação católica, Dom Júlio acredita que ela é bem aceita nas escolas quando se compreende que ela está a serviço da formação dos cidadãos do futuro, tendo como objetivo a preparação das novas gerações. “Nesse sentido, tanto a escola, a família e o governo não têm motivo para estarem fechadas à educação católica”.

E os professores católicos trabalham nessa mesma direção. Desta forma, o bispo disse que a grande contribuição do Congresso realizado em Roma é ajudar os professores católicos a perceberem que eles não estão sozinhos na missão de educar.

“Há muitos professores realmente empenhados na educação; há um verdadeiro cuidado pastoral da Igreja em relação aos professores católicos. O Congresso servirá também para incrementar a organização e a articulação dos professores católicos”, finalizou.

Fonte: site da Canção Nova
NOVOS CARDEAIS PARA A IGREJA 

cardeaisO Papa Bento XVI anunciou no final da Audiência Geral desta quarta-feira um Consistório para a criação de seis novos Cardeais, no dia 24 de novembro, na vigília da solenidade de Cristo Rei.
São eles: Dom James Michael Harvey, Prefeito da Casa Pontifícia, que Bento XVI nomeará Arcipreste da Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros; Sua Beatitude Béchara Boutros Raï, Patriarca de Antioquia dos Maronitas (Líbano); Sua Beatitude Baselios Cleemis Thottunkal, Arcebispo-Mor de Trivandrum dos Sírios-Malancareses (Índia); Dom John Olorunfemi Onaiyekan, Arcebispo de Abuja (Nigéria); Dom Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá (Colômbia); e Dom Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila (Filipinas).
“Os Cardeais, disse o Papa, têm a tarefa de ajudar o Sucessor de Pedro no desempenho do seu Ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento na unidade e da comunhão da Igreja. Convido todos a rezarem pelos novos eleitos, pedindo a materna intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, para que saibam amar com coragem e dedicação Cristo e sua Igreja.”

Fonte: site da CNBB

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PRIMEIRO ESBOÇO DA MENSAGEM FINAL FOI APRESENTADO NA SALA DO 
SÍNODO DOS BISPOS


premio"Unidade na diversidade" foi o título que o jornal do Vaticano deu para o primeiro esboço da Mensagem Final do Sínodo que foi lido na manhã do sábado, 20 de outubro. Na apresentação ficou claro, no entanto, de que se trata de um documento que deve ser compreendido no aguardo da exortação apostólica pós-sinodal que o Papa Bento XVI vai publicar nos próximos meses.
Veja o texto do jornal do Vaticano com a tradução de um acréscimo pelo assessor de imprensa da CNBB que está em Roma.
É devido a «um ato de transparência» que os padres sinodais estão a elaborar a mensagem (nuntius) expressamente «dirigida ao povo de Deus», por conseguinte, «aos evangelizadores que devem ser também evangelizados». Quem apresentou e leu na sala o primeiro esboço do texto, na manhã de sábado do dia 20 de Outubro, foi o cardeal Giuseppe Betori, arcebispo de Florença, presidente da Comissão para a mensagem. É um documento muito aguardado e imediato que, explicou, permitirá que «as nossas comunidade tenham uma vista completa dos temas tratados pela assembleia sob o ponto de vista pastoral», na expectativa da exortação apostólica pós-sinodal do Pontífice. Ilustrando a sua forma e o seu conteúdo, o cardeal Betori realçou o compromisso de ter em consideração todas «as diversas articulações do povo de Deus» com o estilo de «encorajar» e também de «louvar os esforços» de quantos estão comprometidos na missão da evangelização.
A mensagem deste Sínodo terá, relativamente às assembleias precedentes, «a novidade de exortações específicas dirigidas aos continentes», tendo em conta que «as situações são muito diferentes». Contudo, a visão global do Sínodo não perde de vista as diversidades e as situações particulares.
Com o objectivo de fazer sobressair as linhas essenciais e fundamentais sobre a nova evangelização, tal como as estão a indicar nestes dias os padres sinodais, o texto definitivo da mensagem terá, portanto, em conta todas as intervenções. Com efeito, a finalidade principal é apoiar e orientar o anúncio e o testemunho evangélico em todos os contextos. A apresentação e a votação da mensagem está agendada para a manhã de sexta-feira, 26 de Outubro.
Para o arcebispo Nikola Eterovic, secretario geral do Sínodo dos Bispos, este primeiro esboço é já um texto “sólido e atraente” e isso foi confirmado o aplauso dado pelos padres presentes na Sala do Sínodo. Logo depois, para apresentação de observações e formulações de propostas de emendas, doze participantes fizeram uso da palavra. Outras intervenções em relação ao texto definitivo serão apresentadas, por escrito, à secretaria.

Fonte: Site CNBB
A IGREJA FESTEJOU SETE NOVOS SANTOS 


santosOrnada com a imagem de cada um deles, a Praça São Pedro, em Roma, esteve repleta de peregrinos, membros das delegações oficiais das terras de proveniência e de trabalho dos beatos canonizados.A festa foi realizada neste domingo, 21 de outubro.
Da América do Norte às Filipinas, passando por Espanha, França, Itália e Alemanha até Madagascar, são três homens e quatro mulheres que, como definiu o Papa Bento XVI, consumiram sua existência na consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos.
No Dia Mundial das Missões, em meio ao Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e no início do Ano da Fé, em sua homilia Bento XVI definiu “providenciais” essas canonizações. Elas nos reavivam a consciência de viver totalmente em um perene estado de serviço ao homem e ao Evangelho.
“O Filho do homem veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”. Para o Papa, essas palavras de Jesus (extraídas do Evangelho do dia) constituíram o programa de vida dos sete novos santos. A santidade na Igreja teve sempre a sua fonte no mistério da Redenção e a celebração de hoje constitui uma confirmação eloquente dessa misteriosa realidade salvífica.
Brevemente, Bento XVI discorreu a biografia de cada um deles, começando por Jacques Berthie. Este jesuíta francês nasceu em 1838, mas desempenhou seu serviço em Madagascar, onde lutou contra a injustiça, levando alívio para os pobres. “Que a sua intercessão, durante este ano da fé, produza frutos em Madagascar e no Continente africano!”
Da África às Filipinas, país natal de Pedro Calungsod. Evangelizou o povo Chamorro nas Ilhas Marianas, onde em abril de 1672 conheceu o martírio. “Que o exemplo e o testemunho corajoso de Pedro Calungsod inspire o dileto povo das Filipinas a anunciar corajosamente o Reino e ganhar almas para Deus!”
Já do italiano João Batista Piamarta, o Papa destacou seu apostolado junto aos jovens, aos quais se dedicou por seu progresso cristão, moral e profissional.
A juventude, principalmente a educação, também esteve no centro da vida de Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, fundadora da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino, presente também no Brasil. “A sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada, continua a dar frutos abundantes entre os jovens e através da entrega generosa das suas filhas que, como ela, se confiam ao Deus que pode tudo.”
A seguir, Bento XVI falou de Marianne Cope, nascida em 1838 na Alemanha, e que com um ano de vida foi levada para os Estados Unidos. Madre Marianne, da Ordem Terceira Regular de São Francisco, abraçou o chamado para cuidar dos leprosos no Havaí. “Em uma época em que pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença, Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo.”
Permanecemos na América do Norte, para a primeira santa ameríndia: Kateri Tekakwitha nasceu no que hoje é o Estado de Nova Iorque, em 1656. Para escapar da perseguição, se refugiou na Missão São Francisco Xavier, perto de Montreal. Ali ela trabalhou até a sua morte com 24 anos. “Kateri impressiona-nos pela firmeza na sua vocação tão particular na sua cultura. Nela, fé e cultura se enriqueceram mutuamente! Possa o seu exemplo nos ajudar a viver lá onde nos encontremos, sem renunciar àquilo que somos, amando a Jesus! Santa Kateri, protetora do Canadá e primeira santa ameríndia, nós te confiamos a renovação da fé entre os povos nativos e em toda a América do Norte! Que Deus abençoe os povos nativos!”
Por fim, a jovem alemã Anna Schäffer. Para acumular o dote necessário para poder entrar no convento, trabalhou como doméstica e neste emprego sofreu um grave acidente com queimaduras incuráveis nos seus pés, que a prenderam em um leito pelo resto da vida. “Que a sua intercessão fortaleça a atuação abençoada dos centros cristãos de curas paliativas para doentes terminais.”
O Papa concluiu sua homilia afirmando que estes novos Santos, diferentes pela sua origem, língua, nação e condição social, estão unidos com todo o Povo de Deus no mistério de Salvação de Cristo, o Redentor.
“Que o testemunho dos novos Santos, a sua vida oferecida generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar o Evangelho no mundo inteiro.”

Fonte: Site CNBB
IV AÇÃO MISSIONÁRIA DOS SEMINARISTAS NE5



Neste final de semana, em que a Igreja celebrou o dia mundial das missões, os seminaristas do Regional Nordeste 5 da CNBB participaram da IV Ação Missionária do COMISE. A paróquia deste ano foi a de São Cristovão, localizada no bairro de São Cristovão, aqui mesmo na capital. A ação deve inicio com um grande café oferecido pela paróquia a todos os seminaristas e reitores, logo após, uma manhã de espiritualidade dirigida pelo professor Pe. Humerbto Guidot que falou sobre missão. Louvado seja Deus por esses dias de alegria e serviço aos irmãos e irmãs nossas daquela grande paróquia!




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

São Pedro de Alcântara, por Santa Teresa d'Ávila

 Imagem de São Pedro de Alcântara (parte inferior)
na Basílica de São Pedro no Vaticano

Santa Teresa d'Ávila deixou-nos um belo retrato da santidade de seu confessor e conselheiro, São Pedro de Alcântara. Neste dia dedicado ao padroeiro da Diocese de Carolina, que já foi também padroeiro do Império do Brasil, reflitamos sobre o seu exemplo de penitência e humildade.

SANTA TERESA DE JESUS - LIVRO DA VIDA (Cap. 27, 16-20)

E que bom modelo Deus nos levou agora no bendito Frei Pedro de Alcántara! O mundo não consegue suportar tanta perfeição. Fala-se que a saúde está mais fraca e que são outros os tempos. Esse santo homem viveu nesta época, mas o seu espírito era vigoroso como nos outros tempos; ele tinha o mundo sob os pés. Mesmo que não andemos descalços nem façamos penitências tão duras quanto ele, há muitas coisas, como eu já disse outras vezes, com que se desprezar o mundo; quando vê disposição, o Senhor as ensina. E que grande coragem Sua Majestade [i.e., Deus] deu a esse santo de que falo, que, como todos sabem, fez durante quarenta e sete anos uma áspera penitência! Quero dizer algo sobre isso, pois sei que é pura verdade.
Ele me contou, e aoutra pessoa, para a qual não tinha segredos (quanto a mim, a causa de me dizer foi o amor que me tinha, amor que o Senhor nele inspirou para que cuidasse de mim e para me animar num momento de muita necessidade, como eu disse e direi): pelo que me lembro, ele disse que por quarenta anos dormiu apenas uma hora e meia por dia. Contou que no início a sua maior penitência foi vencer o sono e que, para isso, ficava sempre de joelhos ou de pé; quando dormia, era sentado, com a cabeça encostada a um pedaço de madeira que tinha pregado na parede. Ainda que quisesse, não podia deitar-se, porque a sua cela, como se sabe, não tinha nem um metro e meio. Em todos esses anos, nunca se cobriu com um capuz, por mais fortes que fossem o sol ou a chuva, nunca cobriu os pés e só vestia o corpo com um hábito de saial sem nada mais sobre a carne. Tratava-se de um hábito bem apertado, por cima do qual ele usava um pequeno manto do mesmo pano.
Ele me contou que tirava o manto quando fazia muito frio e deixava a porta e o postigo da cela abertos, a fim de que, pondo depois o manto e fechando a porta, o corpo fosse contentado e ficasse sossegado com algum abrigo. Ele costumava comer somente de três em três dias, afirmando ainda que isso não era motivo de espanto, por ser muito possível a quem se acostumasse. Um companheiro seu me contou que ele às vezes passava oito dias sem comer. É provável que isso ocorresse quando ele estava em oração, porque tinha grandes arroubos e ímpetos de amor de Deus, como testemunhei certa feita.
Era extrema a sua pobreza; na mocidade, foi tamanha a sua mortificação que, segundo me contou, aconteceu de passar três anos numa casa de sua Ordem sem conhecer nenhum frade a não ser pela fala; porque jamais levantava os olhos. Ele não conhecia os lugares a que por necessidade tinha de ir, pois seguia os outros frades - e isso por muitos anos. Disse-me que pouca diferença fazia para ele veer ou não ver; mas era muito velho quando o conheci, e tão extrema a sua fraqueza que parecia feito de raízes de árvores.
Com toda essa santidade, era muito afável, se bem que de poucas palavras, a não ser quando falavam com ele. Sua conversa era muito agradável, por ser grande a sua compreensão. Quisera dizer muitas outras coisas, mas tenho medo de que vossa mercê [o leitor] pergunte por que me intrometo nisso, e foi temerosa que o escrevi. Concluo, pois, dizendo que o seu fim foi como a sua vida; ele morreu pregando e admoestando os seus religiosos. Quando viu que tinha chegado a sua hora, disse o salmo LAETATUS SUM IN HIS QUAE DICTA SUNT MIHI (Alegrei-me com o que foi dito) [Sl 121,1] e, de joelhos, expirou.
Depois disso, o Senhor tem permitido que eu tenha mais ajuda dele do que tive em vida; ele me aconselha em muitas coisas. Vi-o muitas vezes com imensa glória. Da primeira vez em que me apareceu, ele me disse que fora feliz a penitência que lhe granjeara tamanha recompensa, e muitas outras coisas. Um ano antes de morrer, ele me apareceu, embora estivesse ausente. Assim, eu soube que ele havia de morrer e mandei que o avisassem, estando ele a alguns quilômetros daqui. Quando expirou, ele me apareceu e disse-me que ia entrar em seu descanso. Eu não acreditei e contei a algumas pessoas; oito dias depois, chegou a notícia de que morrera, ou, melhor dizendo, começara a viver para sempre.
Eis acabada essa vida tão áspera com glória tão imensa. Acho que agora ele me consola mais do que quando estava aqui. O Senhor me disse uma vez que concederia em nome desse Santo tudo o que Lhe pedissem. Muitas coisas que lhe encomendei que pedisse ao Senhor vi ser realizadas. Bendito seja para sempre, amém.

Viva nosso Padroeiro!

Hoje, 19 de outubro, a Igreja comemora São Pedro de Alcântara, religioso, fundador, Confessor da Fé. São Pedro de Alcântara é o Padroeiro da Diocese de Carolina.


São Pedro de Alcântara, rogai por nós!

São Pedro de Alcântara, afresco da ábside
da Basílica de São Francisco das Chagas (Canindé - CE)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

NOVO BISPO DA DIOCESE DE PINHEIRO
 
 
padreelioramaNa manhã desta quarta-feira, 17 de outubro, a Santa Sé anunciou oficialmente a nomeação do novo bispo de Pinheiro (MA). Trata-se do padre Elio Rama, superior provincial do Instituto Missões Consolata (IMC). A nomeação ocorreu após o papa Bento XVI acolher o pedido de renúncia de dom Ricardo Pedro Paglia, por motivo de idade, conforme prevê o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico.

Padre Elio Rama nasceu na localidade da Rocinha, município de Tucunduva (RS), aos 28 de outubro de 1953. Em 1967, ingressou no antigo Seminário Nossa Senhora de Fátima, do IMC, em Três de Maio (RS). Cursou o segundo grau em Erexim (RS) e fez os estudos de Filosofia em São Paulo. Após o noviciado, emitiu os votos religiosos em 1978, e foi enviado a Roma, ao Seminário Maior dos Missionários Consolata, onde cursou Teologia. Ainda em Roma, especializou-se em missiologia na Universidade Urbaniana.

Foi ordenado presbítero em 1984, partindo no ano seguinte para as missões em Moçambique, na África, onde trabalhou por 18 anos. De volta ao Brasil, em 2002, foi reitor do Seminário Teológico do IMC, em São Paulo e atuou no Centro de Animação Missionária, em Cascavel (PR). Em 2009, foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Penha, região norte de São Paulo, função que deixou de exercer, em setembro de 2011, ao ser eleito superior dos Missionários da Consolata da Província do Brasil.
 
Fonte: Site da CNBB

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Santa Teresa d'Ávila e São Pedro de Alcântara

Juan Martín Cabezalero, Comunión de Santa Teresa (cerca de 1670)

   As Dioceses de Imperatriz e Carolina possuem uma ligação histórica que é bastante conhecida: a Diocese de Imperatriz foi desmembrada do território da Diocese de Carolina em 1987 por João Paulo II. Mas a relação entre as duas vai além disso... remonta à história de seus próprios padroeiros. São Pedro de Alcântara, patrono da Diocese de Carolina, foi confessor e conselheiro de Santa Teresa de Ávila no início da reforma do Carmelo. Alguns biógrafos afirmam, inclusive, que ele foi o responsável pela obtenção do breve pontifício que autorizou a abertura do primeiro Carmelo reformado, o Carmelo de São José.
   Nas antigas hagiografias de Pedro de Alcântara é relatado um episódio que se tornou clássico, posteriormente, na iconografia do Santo e de Teresa de Jesus: a experiência mística ocorrida durante uma missa celebrada por São Pedro de Alcântara. O quadro acima -  um dos mais belos que representam a cena - expressa com cores vivas o que se narra nos relatos biográficos. Para festejar nossos padroeiros diocesanos, damos a conhecer alguns trechos de um autor antigo sobre o episódio. Um estudo completo, realizado por Salvador Andrés Ordax, que tem por título "Iconografia Teresiano-Alcantarina" (Boletín del Seminario de Estudios de Arte y Arqueología: Tomo 48, 1982, págs. 301-326), pode ser consultado no site da Universidad de La Rioja (em espanhol).
   Eis os trechos:

"Outro dia veio o Glorioso Pai [São Pedro de Alcântara] à mesma Igreja onde aguardava a Virgem Teresa para receber de sua mão ao seu Divino Esposo: e pouco depois chegou Dona Isabel [de Ortega], que estava prevenida para o mesmo: reconciliou o Santo Padre às duas, e depois foi vestir-se para dizer missa para o bom e feliz sucesso daquela Reforma Sagrada, e que assistisse Deus a sua Santa Fundadora.
Saiu para dizer a missa, na qual teve os divinos sentimentos de sempre: ouviu-lhe [a missa] a Santa Virgem com abundantes lágrimas e Dona Isabel da mesma sorte, sendo a oração dos dois Santos igual na petição, como era nos desejos; os que o Santo tinha eram que fundasse sem renda em suma pobreza (como se disse) os quais aprovou o Senhor com um favor, que o fez singular. Quando [São Pedro de Alcântara] deu início a sua Reforma [da Ordem Franciscana] (diligenciando a fundação do primeiro convento, que foi o Pedroso) foi Deus servido de querer assistir-lhe visivelmente na companhia de Nosso Seráfico Pai São Francisco, qualificando as diligências que com a direção do Céu fazia: nesta ocasião se viu quase o mesmo, aprovando os desejos e trabalhos que lhe custava o dar início àquela ilustre Reforma [a do Carmelo, feita por Santa Teresa]; assistiu-lhe o Senhor comunicando-lhe singulares favores com Nosso Pai São Francisco e Santo Antonio de Pádua, que lhe serviam à missa".
"Chegou a hora de comungar, e ao receber ao Senhor a Santa Madre abriram-se-lhe os olhos da  alma para que visse os assistentes daquele Sacrifício, Nosso Glorioso Pai São Francisco vestido de Diácono, e de Subdiácono o Santíssimo Antonio de Pádua, insignes zeladores da pobreza Evangélica, com alvas [i.e., túnicas] mais cândidas que a neve, e dalmáticas de rica tela de glória, com preciosa pedraria, cuja beleza não encontrava comparação; os dois serviam de Ministros do Altar ao Santo Padre [S. Pedro de Alcântara], e os dois como dois sóis resplandecentes, postos de joelhos serviram (com seráfica reverência de acólitos prostrados em terra) ao dar a comunhão à Santa Madre, e ao acabar a missa desapareceram.
Os efeitos que causou este favor no peito da Santa Virgem e no coração do Santo Padre não se podem compreender, porque a própria Santa não o soube depois explicar, deixando favor tão singular sepultado no silêncio, com os demais de que foi testemunha, e este particularmente, porque redundava em crédito próprio tanto como do Santo Padre, porque lhe assistiam como ministros, serviram de acólitos ao dar-lhe a comunhão a ela..."

(Frei Juan de San Bernardo, Chronica de la vida admirable y milagrosas haçañas de el Admirable Portento de la Penitencia S. Pedro de Alcántara..., Nápoles, 1667, p. 601; citados por Ordax, pp.304-306).
VIVA NOSSA PADROEIRA!!!

 SANTA TERESA D'ÁVILA!



Hoje pela manhã, dia 15 de outubro, Pe. Ivanildo Oliveira presidiu a Santa Missa em honra a Padroeira de Imperatriz e patrona da Biblioteca do Seminário Bom Pastor. Unidos a nossa Diocese neste dia de festa e alegria para celebrarmos Santa Teresa d’Ávila. 








SEMINARISTAS PARTICIPAM DE CELEBRAÇÃO DOS PRIMEIROS VOTOS DE IR. ÂNGELA


No dia 12 de outubro, o reitor do Seminário Bom Pastor Pe. Ivanildo Oliveira acompanhado dos seminaristas Donizete, Jonatas, Maicon e Moisés, participaram da Santa Missa da Solenidade de N. Sra. Aparecida na comunidade de Fátima que pertence a Paróquia São Daniel Comboni. Nesta celebração a Ir. Ângela professou seus votos simples na Congragação das Irmãs da Redenção.








sábado, 13 de outubro de 2012

"Santificar os domingos e dias de guarda"

Estamos vivendo o Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI. Neste ano somos convidados a aprofundar as verdades de nossa fé e os ensinamentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica. Recentemente, por ocasião da JMJ de Madrid, foi lançada uma versão do Catecismo voltada para o público jovem, o YOUCAT. Por sua linguagem diferenciada e sua apresentação gráfica atraente, o YOUCAT vem demonstrando ser uma ferramenta excelente para a evangelização dos jovens. Que tal estudarmos o YOUCAT e o Catecismo da Igreja Católica ao longo do Ano da Fé?
Como primeiro tema para aprofundamento tomemos o mandamento de "santificar o sábado", que para nós cristãos foi substituído pelo Domingo, dia da Ressurreição do Senhor. Antigamente aprendia-se no catecismo os cinco mandamentos da Igreja, dos quais um dizia: "Guardar domingos e festas". O que significa isso?
Cada cristão católico é chamado pela Igreja a santificar o domingo, Páscoa semanal, e alguns dias litúrgicos importantes para a nossa Fé. A "santificação" desses dias se faz com o descanso, a prática das boas obras e, principalmente, com a participação na Santa Eucaristia. Para que lembremos sempre a importância dessa participação, a Igreja nos diz que é obrigação de todo fiel não impedido participar da Missa nos domingos e dias de guarda: uma obrigação de amor, de gratidão, de fé!
Vejamos o que nos diz o YOUCAT:


Faltar à missa dominical e festiva sem motivo grave é, portanto, um pecado grave! Quantas vezes nos esquecemos disso! Quantas vezes esquecemos que no início da Igreja os cristãos morriam nas perseguições por terem a coragem de participar a Eucaristia apesar das ameaças!
Mas, e quanto aos dias de guarda... quais são eles?
O Código de Direito Canônico nos esclarece: há alguns dias que são apontados pela Igreja como dias a serem santificados pelos fiéis com a participação na Santa Missa. Cada Conferência Episcopal pode determinar quais são os dias de guarda em seu território, acrescentando ou retirando comemorações. Para o Brasil, a CNBB estabeleceu os seguintes dias como festas de preceito (cf. Legislação Complementar da CNBB, quanto ao cân. 1246, §§ 1 e 2):

- Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo (25 de dezembro);
- Corpus Christi (Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, primeira quinta-feira depois da solenidade da Santíssima Trindade);
- Santa Maria Mãe de Deus (1º de janeiro);
- Imaculada Conceição de Nossa Senhora (8 de dezembro);
- Epifania do Senhor (6 de janeiro);
- Ascensão do Senhor (quarta-feira da 6ª semana do Tempo Pascal);
- Assunção de Nossa Senhora (15 de agosto);
- Santos Apóstolos Pedro e Paulo (29 de junho);
- Todos os Santos (1º de dezembro).

Por não serem feriado no Brasil, as celebrações da Epifania do Senhor, Ascensão do Senhor, Assunção de Nossa Senhora, São Pedro e São Paulo e Todos os Santos são celebradas no domingo, de acordo com as normas litúrgicas (geralmente o domingo posterior à data assinalada; no caso da Epifania, há ocasiões em que se celebra no domingo anterior ao dia 6 de janeiro). A Imaculada Conceição, apesar de não ser feriado, é celebrada no dia 8 de dezembro mesmo. Corpus Christi no Brasil é feriado e, por isso, não é transferida para o domingo (como acontece em outros países, como a Itália).
Sentiu falta das celebrações da Páscoa do Senhor e de Pentecostes? Não se preocupe! Elas também são de preceito!!!! Basta lembrarmos de uma coisa: TODO DOMINGO É DIA SANTO DE GUARDA! E essas solenidades sempre são celebradas no domingo.
Pronto, agora já sabemos quais são os dias em que temos um compromisso de amor com Jesus na Eucaristia! Precisamos sempre nos esforçar para participar da Missa! Afinal, como se diz por aí... DOMINGO SEM MISSA, SEMANA SEM GRAÇA!
Bom domingo! Boa Santa Missa!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

NOSSA SENHORA APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL


«Vamos pedir à Mãe de Deus, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que zele pela vida de todos os cristãos. Ela, que é a Estrela da Evangelização, guie nossos passos no caminho do Reino celestial:
"Mãe nossa, protegei a família brasileira e latino-americana!

Amparai, sob o vosso manto protetor, os filhos dessa Pátria querida que nos acolhe,
Vós que sois a Advogada junto ao vosso Filho Jesus, dai ao Povo brasileiro paz constante e prosperidade completa,
Concedei aos nossos irmãos de toda a geografia latino-americana um verdadeiro ardor missionário irradiador de fé e de esperança,
Fazei que o vosso clamor de Fátima pela conversão dos pecadores, seja realidade, e transforme a vida da nossa sociedade,
E vós que, do Santuário de Guadalupe, intercedeis pelo povo do Continente da esperança, abençoai as suas terras e os seus lares,
Amém".»
  
Papa Bento XVI, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida (12 de maio de 2007)

Procissão Luminosa pelos 50 anos do Concílio



BÊNÇÃO DO SANTO PADRE BENTO XVI
AOS PARTICIPANTES DA PROCISSÃO LUMINOSA
PROMOVIDA PELA AÇÃO CATÓLICA ITALIANA
Da janela do escritório privado – Palácio Apostólico
Quinta-feira, 11 de outubro de 2012

 
Caros Irmãos e Irmãs,
boa noite a todos vós e obrigado por terdes vindo. Obrigado também à Ação Católica italiana que organizou esta procissão luminosa.
Cinquenta anos atrás, neste dia, também eu estive aqui na Praça, com o olhar voltado para esta janela, onde apareceu o bom Papa, o Beato Papa João e nos falou com palavras inesquecíveis, palavras cheias de poesia, de bondade, palavras do coração.
Éramos felizes – posso dizer – e cheios de entusiasmo. O grande Concílio Ecumênico havia sido inaugurado; éramos seguros que deveria vir uma nova primavera da Igreja, um novo Pentecostes, com uma nova presença forte da graça libertadora do Evangelho.
Também hoje somos felizes, trazemos a alegria no nosso coração, mas direi que talvez seja uma alegria mais sóbria, uma alegria humilde. Nestes cinquenta anos aprendemos e experimentamos que o pecado original existe e se traduz, sempre de novo, em pecados pessoais, que podem também tornar-se estruturas de pecado. Vimos que no campo do Senhor também está sempre a cizânia. Vimos que na rede de Pedro se encontram também peixes ruins. Vimos que a fragilidade humana está presente também na Igreja, que a barca da Igreja está navegando também com ventos contrários, com tempestades que ameaçam a barca e algumas vezes pensamos: “o Senhor dorme e nos esqueceu”.
Esta é uma parte das experiências feitas nestes cinquenta anos, mas tivemos também uma nova experiência da presença do Senhor, da sua bondade, da sua força. O fogo do Espírito Santo, o fogo de Cristo não é um fogo devorador, destrutivo; é um fogo silencioso, é uma pequena chama de bondade, de bondade e de verdade, que transforma, dá luz e calor. Vimos que o Senhor não nos esquece. Também hoje, do seu jeito, humilde, o Senhor está presente e dá calor aos corações, mostra vida, cria carismas de bondade e de caridade que iluminam o mundo e são para nós garantia da bondade de Deus. Sim, Cristo vive, está conosco também hoje, e podemos ser felizes também hoje porque a sua bondade não se afasta; é forte também hoje!
Por fim, ouso fazer minhas as palavras inesquecíveis de Papa João: “voltem para casa, deem um beijo nas crianças e digam que é do Papa”.
Neste sentido, de todo o coração vos dou a minha Bênção:
“Bendito seja o nome do Senhor. Agora e para sempre.
A nossa proteção está no nome do Senhor. Que fez o céu e a terra.
Abençoe-vos Deus todo poderoso Pai, + Filho e Espírito Santo. Amém.”
Boa noite a todos vós e obrigado!

Bento XVI

© Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana

O vídeo completo da 'fiaccolata' em homenagem aos 50 anos do Concílio Vaticano II pode ser visto no YouTube.