sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SEMINARISTA SANDRO LIMA DEFENDE HOJE SUA TESE MONOGRÁFICA



Hoje, as 10hrs da manhã, no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão - IESMA. O seminarista do terceiro ano de filosofia, Sandro Lima, fará a apresentação de sua monografia que tem como tema a Educação em Platão. Roguemos a Deus por esse momento na vida do nosso irmão.
1 ANO DE PE. IVANILDO COMO REITOR DO SEMINÁRIO BOM PASTOR



Hoje, dia 30 de novembro, festa do Apóstolo Santo André, Pe. Ivanildo Oliveira completa 1 ano como reitor do Seminário Diocesano de Imperatriz. Queremos louvar e bendizer a Deus, pela vida e vocação do nosso reitor e compartilhar com todos a alegria de termos como aquele que nos mostra o caminho a seguir um sacerdote feliz e plenamente realizado no ministério que Deus o chamou. Obrigado Pe. Ivan pelo sim dado a Deus.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PopeBenedictWriting 
PUBLICADO TEXTOS DE RATZINGER SOBRE O CONCÍLIO VATICANO II

 
Bento XVI acaba de publicar os seus “escritos conciliares”, evocando os 50 anos do Vaticano II (1962-1965), anunciou nesta quarta-feira, 28 de novembro, o coordenador da obra. “Como sétimo volume da ‘opera omnia’ (obras completas), foi publicada agora a coleção, numa síntese de tipo cronológico e organizado, dos escritos de Joseph Ratzinger sobre os ensinamentos do Concílio, que coincide com o cinquentenário do Vaticano II”, escreve o arcebispo alemão Gerhard Ludwig Muller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), na edição italiana do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.
O então jovem padre Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colônia (Alemanha), cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.
“Os padres conciliares não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”, disse o papa Bento XVI. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela publicação das obras completas do Papa.
O arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta dom Muller.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé diz que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.
O Concílio Vaticano II foi inaugurado pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil participantes de todo o mundo.

Fonte: Site CNBB
TEMPO DO ADVENTO
 
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba
 
A vida passa por transformações e se renova. Por isto, iniciamos mais um Ano Litúrgico, começando com o Ciclo do Natal, na certeza de vida renovada. O Natal é celebrado com muitas festas, contemplando o nascimento de um Rei, o Filho de Deus, cumprindo uma promessa feita pelo Senhor ao Rei Davi.

São quatro domingos chamados de “Advento”, que nos despertam, dentro de um itinerário, para a vinda de Jesus Cristo, Àquele que vem de Deus e assume as condições e realidades humanas. Seu objetivo foi de realizar a reta ordem do universo no cumprimento das Leis divinas marcadas no coração das pessoas.

No mundo dos conflitos, da violência e do caos na ordem social, caímos numa situação de temor e angústia. Nossa esperança fica fragilizada e somos incapazes para uma paz de sustentabilidade. Somente em Jesus Cristo podemos encontrar força e coragem para superar as limitações contidas em nossas fraquezas.

O Advento é tempo de preparação para o Natal. É colocar-se de prontidão para acolher Aquele que nasce transformando a história. Hoje isto acontece no coração das pessoas vigilantes e sensíveis às realidades do bem. Este deve ser o caminho do cristão, reconhecendo a presença de Deus em sua vida.

Todo clima natalino, que começa com o Advento, deve fazer aumentar o amor entre as pessoas. É uma realidade que deve acontecer no relacionamento, na convivência familiar, no trabalho, na escola, enfim, na vida real. É importante a consciência de que a fonte de tudo isto está em Deus. É por isto que Ele vem a nós e fica conosco. “O amor de Deus foi derramado em nossos corações” (I Ts 4,9).

Sabemos que a fonte do amor é Deus, mas isto não dispensa o esforço pessoal. Temos que viver o amor no meio dos conflitos e tensões a todo instante. Os afazeres da vida não podem obscurecer a ação de Deus em nossa prática de vida. É Ele quem nos dá sustentação para uma realidade de fraternidade e vida mais feliz.
 
Fonte: Site CNBB

III Encontro Interdiocesano da Igreja do Maranhão discute sobre a Causa Indígena




           O encontro aconteceu nos dias 26 e 27 de novembro na Paróquia de Santa Rita, na cidade de Buriticupu/MA, diocese de Viana com o objetivo de refletir sobre a atuação da Igreja Católica junto aos povos indígenas no Maranhão.

Os participantes do encontro Dom Sebastião Lima Duarte, bispo da diocese de Viana e referencial das Pastorais Sociais, Dom Franco Cuter, bispo de Grajaú, Dom Gilberto Pastana, bispo de Imperatriz e presidente do regional nordeste 5, Pe. Carlos Eduardo Cardin da Paróquia de Amarante do MA, Pe. Paulo Ricardo Marques Coordenador Diocesano de Pastoral da diocese de Zé Doca, Ir. Custódia da Silva e Ir. Teresinha Tontini da Pastoral Indigenista da diocese de Grajaú, Irmã Viviane Marie Tourniaine, Ir. Maria de Jesus Araújo e Pe. Vitor de Jesus Nascimento da diocese de Viana, Gilderlan Rodrigues, e Rosimeire Diniz do Cimi e Pe. Claudio Bombieire da Associação Carlo Ubbiali foram recebidos com muita alegria pelo Diácono Olivan e demais pessoas da paróquia que em nome do pároco, Pe. Isaac Goes, acolheram a todos.


O grupo fez a memória do encontro anterior para ver os passos dados. Na memória cada diocese colocou o seu empenho em buscar pessoas sensíveis e abertas à causa indígena e que pudessem contribuir com a missão. Discutiu-se também sobre que tipo de presença queremos ser junto aos povos indígenas no Maranhão e a criação de uma Área Pastoral Indígena, no Regional Nordeste 5.


Houve um momento de partilha sobre o Congresso dos 40 anos do Cimi com o tema “Raiz, Identidade e Missão”; no momento da conjuntura indigenista constatou-se o agravamento da ofensiva das ações contra os direitos dos povos indígenas, entre elas estão a PEC 215 e Portaria 303 da AGU. Pe. Dário Bossi, Comboniano e da Justiça nos trilhos informou sobre a duplicação da ferrovia Carajás e a realização do Seminário Carajás 30 anos previsto para acontecer em 2014. A ideia é articular as ações desse seminário com a com a 5ª Semana Social Maranhense que acontecerá em maio do ano que vem.


          Algumas propostas de ação foram pensadas durante o encontro: realização de momentos formativos nas dioceses com pessoas sensíveis e abertas a causa indígena. O Cimi contribuirá com a formação. Os encontros devem acontecer no primeiro semestre de 2013. Também forma assumidos os compromissos de participar em momentos preparatórios ao Seminário Carajás 30 anos; realização de uma semana teológica no IESMA – Instituto de Ensino Superior do Maranhão – sobre a questão indígena na linha da inter-culturalidade; trabalhar a sensibilização da sociedade para que haja mudança de mentalidade em relação aos indígenas; elaborar a contra informação frente a ofensiva contra os direitos dos povos indígenas; elaborar e enviar uma carta dos bispos do Maranhão para Supremo Tribunal Federal alertando sobre os riscos que a PEC 215 e a Portaria 303 traz para os povos indígenas.


 O próximo encontro do grupo será realizado na Diocese de Viana, no dia 18 e 19/11/2013.
Fonte: Blog Diocese de Imperatriz

sábado, 24 de novembro de 2012

ORDENAÇÃO PRESBITERAL 


Em uma Solene Celebração Eucarística presidida por Dom Gilberto Pastana e concelebrada pelo Clero da Diocese de Imperatriz, foram ordenados presbíteros os diáconos: Francildo Guimarães, Francisco Nilson e Paulo Olimpio.
A Catedral Diocesana ficou repleta de fiéis de diversas paróquias de nossa Diocese e amigos e parentes dos ordenados que vieram de diversas partes do Brasil.
Nós do Seminário Bom Pastor – Diocese de Imperatriz e Diocese de Carolina – queremos louvar e bendizer a Deus Nosso Pai, pela vida e vocação dos neosacerdotes: Pe. Nilson, Pe. Paulo e Pe. Francildo. 

























Consistorio_1O Vaticano divulgou o esquema de celebração do Consistório para a criação de seis cardeais neste sábado, 24 de novembro. Este é o quinto Consistório no Pontificado de Bento XVI. O rito de entrega do barrete e do anel vai ocorrer na Basílica de São Pedro, a partir das 11h (pelo horário de Roma), segundo divulgou o Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.

Os novos cardeais são o patriarca libanês Béchara Boutros Raï, de 72 anos; o estadunidense Dom James Michael Harvey, de 63 anos, até agora Prefeito da Casa Pontifícia; Dom John Olorunfemi Onaiyekan, de 68 anos, Arcebispo de Abuja (Nigéria); Dom Rubén Salazar Gómez, com 70 anos, Arcebispo de Bogotá (Colômbia); Dom Luis Antonio Tagle, de 55 anos, Arcebispo de Manila (Filipinas); e o Arcebispo indiano Dom Baselios Cleemis Thottunkal, de 53 anos, que se vai tornar o mais jovem membro do colégio cardinalício.

Após a proclamação das leituras e da alocução, Bento XVI vai ler a fórmula de criação e proclamará solenemente os nomes dos seis cardeais, para os unir com “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”. Depois terá lugar a profissão de fé e o juramento dos novos cardeais, de fidelidade e obediência ao Papa e seus sucessores, “agora e para sempre”. Cada um ajoelha-se, para receber o barrete cardinalício, que Bento XVI impõe “como sinal da dignidade do cardinalato”, significando que todos devem estar prontos a comportar-se “com fortaleza, até à efusão do sangue".

O Papa oferece ainda um anel aos novos cardeais para que se “reforce o amor pela Igreja”, seguindo-se a atribuição a cada cardeal uma igreja de Roma (título ou diaconia) – que simboliza a “participação na solicitude pastoral do Papa” na cidade -, bem como a entrega da bula de criação cardinalícia, momento selado por um abraço de paz. Ainda no sábado, ocorrerão as visitas de cortesia aos novos cardeais, no Vaticano.

No domingo, solenidade litúrgica de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, o Papa vai presidir à missa com os novos cardeais, a partir das 09h30, na Basílica de São Pedro, no horário de Roma.
ORDENAÇÃO PRESBITERAL EM IMPERATRIZ

Na madrugada desta última quinta-feira (dia 22/11), Pe. Ivanildo Oliveira - reitor do Seminário Bom Pastor, acompanhado de três seminaristas (Laersio Machado - 4º ano de Teologia; Jafélix de Souza - 3º de Filosofia e Moisés Bispo - 3º ano de Filosofia) seguiram viagem para a cidade de Imperatriz, onde participarão da Ordenação Presbiteral dos três diáconos: Francildo Guimarães, Francisco Nilson e Paulo Olímpio que acontecerá na Catedral Diocesana de N. Sra. de Fátima.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SECRETÁRIO DA CNBB COMENTA PEDIDO DE RETIRADA DA FRASE "DEUS SEJA LOUVADO" DAS CÉDULAS DO REAL

dom_leonardo_steinerokA expressão “Deus seja louvado” pode ser retirada das cédulas da moeda brasileira. Isto é o que pede uma ação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), em São Paulo. O principal argumento utilizado é o de que o Brasil é um país laico e, portanto, não deve estar vinculado a qualquer manifestação religiosa. Os comentários do secretário foram feitos ao Jornal Folha de São Paulo.
De acordo com a assessoria de comunicação da PRDC, no ano passado, houve uma representação questionando a permanência da frase nas cédulas de reais. Durante a fase de inquérito, a Casa da Moeda informou que cabe privativamente ao Banco Central (Bacen) “não apenas a emissão propriamente dita, como também a definição das características técnicas e artísticas” das cédulas. Já o Bacen afirmou que o fundamento legal para a existência da expressão “Deus seja louvado” nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
“Deveríamos nos preocupar com coisas muito mais essenciais. Muitas pessoas dar-se-ão conta da frase somente depois desta ação. Não é novidade esse tipo de ação! A frase, agora, recordará a presença de Deus na vida do povo brasileiro”, afirma o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner.
A ação também pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, sob pena de multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão religiosa das cédulas. A multa teria caráter simbólico.
O pedido da PDCR ainda alega que a expressão “constrange a liberdade de religião de todos os cidadãos que não cultuam Deus, como os ateus e os que professam a religião budista, muçulmana, hindu e as diversas religiões de origem africana”.
Para dom Leonardo, a expressão “não constrange, mas pode incomodar aos que afirmam não crer”. “As pessoas que vivem a sua fé, em suas diversas expressões, certamente não se sentem constrangidas, pois vivem da grandeza da transcendência. É que fé não é em primeiro lugar culto a um deus, mas relação. Se a frase lembra uma relação, poderia lembrar que o próprio dinheiro deve estar a serviço das pessoas, especialmente dos pobres, na partilha e na solidariedade. Se assim for, Deus seja louvado!”, afirma o bispo.

Fonte: site CNBB

padre_darci_nicioli PAPA NOMEIA BISPO AUXILIAR DE APARECIDA


A Nunciatura Apostólica informa que o Santo Padre, o papa Bento XVI, atendendo ao pedido do arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, em contar com um bispo auxiliar, nomeou o atual reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Darci José Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida.
Monsenhor Darci Nicioli é natural de Jacutinga (MG). Fez Teologia no Instituto Teológico São Paulo (SP) e mestrado em Teologia, no Pontifício Ateneo Santo Anselmo, em Roma. Tem ainda, licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP).
O novo bispo auxiliar de Aparecida já desempenhou as funções de reitor do Instituto Filosófico Redentorista; professor de Teologia no Instituto Teológico São Paulo e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi ainda superior da Comunidade Religiosa de Campinas; Superior da Casa Geral dos Missionários Redentoristas, em Roma; Superior e Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (2009-2013) e vigário provincial da Província Redentorista de São Paulo (2010-2014), entre outros.
Mensagem do arcebispo de Aparecida
Atendendo ao nosso pedido, para satisfazer melhor as necessidades pastorais da Arquidiocese, o Santo Padre Bento XVI concedeu-nos, benignamente, um bispo auxiliar na pessoa do Revmo. padre Darci José Nicioli, CSsR, atual Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
Como colaborador do bispo diocesano, o bispo auxiliar exerce o múnus episcopal como serviço a toda a diocese. É um irmão que colabora e caminha lado a lado com o bispo diocesano na missão de pastor, de servidor, a exemplo de Jesus, o Bom Pastor, que veio para servir e não para ser servido.
São mãos que se unem para a promoção do bem do Povo de Deus e da Igreja de Cristo. O bispo auxiliar é chamado a participar da solicitude do bispo diocesano e a desempenhar seu múnus em harmonia com ele em trabalho e espírito. Ele presta um serviço à Igreja presente no território da diocese, ao colocar-se ao lado do bispo diocesano, e ao trabalhar com ele em unidade, respeito e total comunhão. Cabe a ele exercer seu episcopado abraçando com amor e dedicação a caminhada e a vida da Igreja local. Como todo ofício e múnus exercido na Igreja de Cristo, o bispo auxiliar como sucessor dos Apóstolos, participa da missão salvífica confiada à Igreja pelo próprio Salvador.
Agradecemos, de coração, ao Sumo Pontífice pela acolhida ao nosso pedido. Ao padre Darci José Nicioli, que já exerceu a função de ecônomo do Santuário Nacional e hoje é seu Reitor, nossos cumprimentos pela sua disponibilidade a serviço do Reino e as nossas mais fraternas boas-vindas ao colégio episcopal, à CNBB, e à arquidiocese de Aparecida, como bispo auxiliar. O Espírito Santo o ilumine e o fortaleça no seu ministério episcopal e a Virgem da Conceição Aparecida, sob cujo manto inicia sua nova missão, o proteja sempre.
Aparecida, 14 de novembro de 2012.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente da CNBB

Fonte: site CNBB

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

anodafe_2013 
 CNBB APRESENTA VERSÃO OFICIAL DA TRADUÇÃO DO HINO DO ANO DA FÉ
 
 
Após um cuidadoso trabalho de tradução e revisão, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga a versão oficial do Hino da Fé para o Brasil. Trata-se de uma iniciativa das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia e para a Doutrina da Fé, para que a canção seja usada pela Igreja no Brasil durante este Ano da Fé.

A seguir, reproduzimos o texto enviado pelas comissões, com um breve comentário sobre a canção.
CREIO, Ó SENHOR!
Breve comentário ao hino do Ano da Fé

Conhecemos bem o quanto a música e o canto são importantes para a compreensão e o aprofundamento das ideias, e o quanto são úteis para a divulgação de campanhas e de projetos. Seguindo o convite do Santo Padre, “queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda” (PF, 8). Por isso, o Ano da Fé não poderia ficar sem seu hino. Dele esperamos que ajude a marcar este “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé” (PF, 4).

Divulgado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, o hino circulou rapidamente pela internet, inclusive em uma versão portuguesa. Os assessores das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia e para a Doutrina da Fé prepararam esta versão brasileira. Depois de avaliada pelos presidentes dessas Comissões e pelo Secretário Geral da CNBB, tornamos pública, para que seja usada pela Igreja no Brasil durante este Ano da Fé.

A súplica do pai que apresentou seu filho para ser curado por Jesus – “Eu creio, mas aumentai a minha fé” (Mc 9,24) – é assumida por todos nós. Desse modo, o hino é um grande pedido pela renovação e pelo crescimento da fé. Há uma particularidade a ser notada: a primeira parte da súplica está no singular: “creio, ó Senhor”.  E a segunda parte está no plural: “aumenta nossa fé”. Assim se destacam os vários aspectos da fé, que são aprofundados pelo Papa no número 10 da Porta Fidei: ao mesmo tempo ela é pessoal e eclesial, é um ato pessoal e tem conteúdo “objetivo”.

Outro elemento que se destaca pela repetição é a expressão “caminhamos”, que ocorre no início de cada estrofe. Na mesma Porta Fidei, Bento XVI nos recorda que, uma vez atravessado o limiar da porta, por meio do batismo, abre-se diante de nós um caminho que dura a vida toda e que se conclui com a passagem para a vida eterna (PF, 1). O povo brasileiro se identifica muito com as romarias, peregrinações, procissões e caminhadas. Elas são um símbolo da peregrinação espiritual que toda a nossa existência cristã: “não temos aqui cidade permanente, mas andamos à procura da que está para vir” (Hb 13,14). O modo como caminhamos é destacado de modo diferente a cada nova estrofe: cheios de esperança, frágeis e perdidos, cansados e sofridos, sob o peso da cruz, atentos ao chamado, com os irmãos e as irmãs. É um caminho feito em companhia, desafiador, é certo, mas dirigido pelas marcas dos passos de Nosso Senhor, como bem recorda a estrofe 4.

O caminhar da Igreja é marcado, portanto, pelos mistérios da vida de Cristo, reflexos do grande Mistério Pascal. Na sequência, nos são recordados: o Advento, o Natal, a Quaresma, a Páscoa, Pentecostes e o Reino definitivo. Do mistério do Filho de Deus feito homem é que a Igreja vive permanentemente. É a comunhão com Ele que orienta e anima toda a caminhada eclesial ao longo da história e, na grande comunhão dos santos, é também o que anima cada um dos fieis, pessoalmente.

Alguns títulos de Cristo são evocados, junto com os mistérios. Filho do Altíssimo, estrela da manhã, mão que cuida e que cura, o Vivente que não morre, Palavra, esperança da chegada. Desse modo o Mistério do Filho de Deus feito nosso irmão impregna toda a existência dos cristãos, na Igreja. Assim ele nos anima no caminho e nos conduz para a meta.

Esse caminhar é feito em companhia. Como companheiros são recordados, na sequência das estrofes: os Santos que “caminham entre nós”, Maria, “a primeira dos que creem”, os pobres que “esperam à porta”, os humildes que “querem renascer”, a Igreja que “anuncia o Evangelho”, o mundo, no qual se encontram sinais do Reino que “está entre nós”. Esta grande companhia de fé nos permite muitas e profundas reflexões: a comunhão dos santos, o significado da presença da Mãe de Jesus na vida da Igreja, os pobres, nos quais podemos servir ao próprio Cristo e pagar-lhe amor com amor, o espírito das bem-aventuranças expresso nos “humildes”. Como resume a última estrofe, trata-se da companhia de fé, de esperança e de amor que é a Igreja.

A consciência de que o hino expressa a súplica da Igreja que quer ser renovada na fé é expressa nos termos com os quais se conclui cada estrofe: pedimos, oramos, invocamos, suplicamos, rogamos, clamamos. A renovação eclesial e o impulso para a nova evangelização, objetivos principais do Ano da Fé (PF, 7-8), não serão alcançados simplesmente por nosso esforço. São dons da graça divina, que devemos suplicar com humildade e buscar com toda energia.

Valha-nos sempre a proteção da Virgem Maria, bem-aventurada porque acreditou (Lc 1,45).
 
Fonte: site CNBB
SANTARÉM IMPÔS AS MÃOS SOBRE 
DOM GILBERTO
IMPERATRIZ ABRE OS BRAÇOS 
PARA ACOLHÊ-LO


Amanhã 13 de novembro, a Diocese de Imperatriz celebra o 7º ano da acolhida e posse do segundo bispo diocesano Dom Gilberto Pastana de Oliveira. Recordamos centenas de fiéis que saíram de suas casas para irem até o aeroporto de Imperatriz para acolher o pastor que chegava. Em carro aberto do aeroporto até a Praça de Fátima varias pessoas nas ruas com bandeiras festejavam a chegada do novo bispo. A tarde do mesmo dia, a Catedral Diocesana nunca receberá tantos fiéis como neste dia histórico, ficando repletos de pessoas o pátio e a Praça de Fatima. Queremos louvar a Deus nosso Pastor Eterno, pela vida e vocação de Dom Gilberto. E que conceda a graça de um bom repouso ao nosso primeiro bispo Dom Affonso Felippe Gregory.