terça-feira, 8 de abril de 2014

CNBB abre concurso para hino da Campanha da Fraternidade 2015

Brasília (RV) - Estão abertas as inscrições do concurso para escolha do Hino da Campanha da Fraternidade 2015.

O prazo para envio das composições (áudio e partitura) será até 11 de junho de 2014. Por decisão do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da CNBB, o concurso será realizado em um único edital, que irá selecionar letra e música, simultaneamente, podendo haver parceria de letristas e músicos.

A Campanha da Fraternidade de 2015 terá como tema "Fraternidade: Igreja e Sociedade" e lema "Eu vim para servir" (cf. Mc 10,45). O objetivo é inserir a campanha nas comemorações do jubileu do Concílio Vaticano II, com base nas reflexões propostas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão da Igreja no mundo.

O assessor de música litúrgica da CNBB, Pe. José Carlos Sala, destaca a importância do concurso e da colaboração dos profissionais da música.

"A participação de poetas e músicos para a composição de um hino visa traduzir em linguagem poética os conteúdos do tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade, com uma melodia bela e expressiva que possibilite a participação de todos no canto", explicou. (MJ/CNBB)

D. Erwin Krautler colaborará na redação da próxima encíclica do Papa


Cidade do Vaticano (RV) – O Presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Bispo do Xingu, Dom Erwin Kräutler, foi recebido sexta-feira, 04, às 12 horas, horário de Roma, pelo Papa Francisco.

A audiência ocorreu no gabinete papal e tratou principalmente das violações aos direitos indígenas no Brasil.

Dom Erwin e o assessor teológico do Cimi, Pe. Paulo Suess, entregaram ao Papa um documento atestando casos de violências a que estão submetidos os povos indígenas e seus aliados. “Grupos políticos e econômicos relacionados com a agroindústria, a mineração e construtoras, com apoio e participação do governo brasileiro, querem revogar os direitos territoriais dos povos indígenas”, diz um trecho do documento, escrito em espaanhol.

Foi destacada ainda a questão Guarani e Kaiowá no Mato Grosso do Sul, onde “o confinamento (45 mil indígenas) em área tão pequena traz consigo mortes, suicídios e sofrimento atroz e permanente”; a situação dos povos indígenas do Vale do Javari, que sofrem sem assistência médica um surto de hepatite, e enfim, a questão do mega-empreendimento da Usina de Belo Monte, no Pará, cuja construção ocorre desrespeitando leis nacionais e convenções internacionais, caso da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Encontrando o Programa Brasileiro logo após a audiência com o Papa, Dom Erwin revelou ter sido envolvido pelo Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, na redação da nova encíclica de Francisco, que deve abordar a ‘ecologia humana’.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

São José de Anchieta!

Na manhã desta quinta-feira, 03 de abril, o papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato. Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do “Apóstolo do Brasil”, o pontífice assinou o decreto de canonização do missionário jesuíta. No dia 24, o papa presidirá uma missa em ação de graças pela canonização, na igreja de Santo Inácio, em Roma.
 São José de Anchieta, como passa a ser chamado, também é declarado, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como padroeiro dos catequistas.
O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, destaca a importância da vida e missão de São José de Anchieta que optou por uma catequese acessível e aculturada, utilizando da poesia, do teatro e de recursos próprios da época.
“Ele é um modelo de evangelizador e missionário de todos os tempos e todas as épocas. Nos ensinou que o Evangelho, ao ser anunciado, deve ser inculturado, levando em conta a cultura das pessoas ao qual se destina”, disse dom Damasceno.
O primeiro pedido de canonização do padre Anchieta foi feito há exatos 417 anos.
Em outubro de 2013, a CNBB solicitou ao papa Francisco para que analisasse o processo. O pontífice respondeu positivamente ao pedido. “Nos alegramos em ter mais santo de coração brasileiro, a interceder junto de Deus por nós, pela nossa Igreja e por todo o Brasil”, disse o cardeal.
Hoje, o papa Francisco declarou santos outros dois beatos franceses que promoveram a evangelização no Canadá: François de Montmorency-Laval e Maria da Encarnação Guyart.

História
São José de Anchieta foi responsável pela criação do colégio de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo. O missionário, que chegou ao Brasil em 1553, era natural de Tenerife, nas Ilhas de Canárias, na Espanha. Nasceu no dia 19 de março de 1534.
No decorrer de sua vida, o padre passou por lugares como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta, no Estado do Espírito Santo) em 9 de junho de 1597.

Oração à São José de Anchieta
São José de Anchieta,
Apóstolo do Brasil,
Poeta da Virgem Maria,
Intercede por nós, hoje e sempre.
Dá-nos a disponibilidade de servir a Jesus
Como tu o serviste nos mais pobres e necessitados.
Protege-nos de todos os males
Do corpo e da alma.
E, se for vontade de Deus,
Alcança-nos a graça que agora te pedimos
(pede-se a graça)
São José de Anchieta, Rogai por nós!
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.


CNBB/Rádio Vaticano

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nota sobre a transferência da data da canonização do Beato Anchieta



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) comunica que a assinatura do Decreto de canonização do Beato Anchieta foi transferida para esta quinta-feira, 03 de abril.
A seguir a íntegra da nota. 

Nota sobre a canonização do Beato Anchieta

Informamos que a assinatura do Decreto de canonização do missionário padre José de Anchieta foi transferida para esta quinta-feira, 03 de abril, por volta do meio-dia (horário de Roma).

Comunicamos, ainda, que durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá em Aparecida - SP, será celebrada missa em ação de graças pela canonização do beato, no dia 4 de maio, às 8h, no Santuário Nacional de Aparecida.

Louvamos à Deus pela vida e missão do Beato José de Anchieta.

 
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

MUTIRÃO DE CONFISSÕES

PREPARANDO A PÁSCOA DO SENHOR
Diocese de Imperatriz


DIA 02 – QUARTA FEIRA -  SANTA RITA

DIA 03 – QUINTA FEIRA -  SANTA TEREZA

DIA 04 – SEXTA FEIRA  - PERPETUO SOCORRO

DIA 07 – SEGUNDA FEIRA -  SANTO ANTÔNIO

DIA 08 – TERÇA FEIRA - SANTA CRUZ

DIA 09 – QUARTA FEIRA -  CRISTO SALVADOR

DIA 10 – QUINTA FEIRA  - SANTA INÊS E SAGRADA FAMÍLIA

DIA 11 – SEXTA FEIRA - CATEDRAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

DIA 14 – SEGUNDA FEIRA - MENINO JESUS

DIA 15 – TERÇA FEIRA - SÃO FRANCISCO DE ASSIS

DIA 17/04 QUINTA FEIRA MISSA DOS SANTOS ÓLEOS ÀS 9:OOH NA CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA



“Quando vamos confessar-nos, é preciso compreender o que é que vamos fazer; pode-se dizer que vamos despregar Nosso Senhor da cruz. Uma confissão bem feita acorrenta o demônio. Os pecados que nós escondemos reaparecerão todos. Para que sejam definitivamente perdoados é necessário que bem os confessemos. Nossas culpas são grãos de areia ao lado da grande montanha que é a misericórdia de Deus.”

São João Maria Vianney

DECLARAÇÃO POR TEMPOS NOVOS, COM LIBERDADE E DEMOCRACIA

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB faz memória, neste 1º de abril, com todo o Brasil, dos 50 anos do golpe civil-militar de 1964, que levou o país a viver um dos períodos mais sombrios de sua história. Recontar os tempos do regime de exceção faz sentido enquanto nos leva a perceber o erro histórico do golpe, a admitir que nem tudo foi devidamente reparado e a alertar as gerações pós-ditadura para que se mantenham atuantes na defesa do Estado Democrático de Direito.

Se é verdade que, no início, setores da Igreja apoiaram as movimentações que resultaram na chamada “revolução” com vistas a combater o comunismo, também é verdade que a Igreja não se omitiu diante da repressão tão logo constatou que os métodos usados pelos novos detentores do poder não respeitavam a dignidade da pessoa humana e seus direitos.

Estabeleceu-se uma espiral da violência com a prática da tortura, o cerceamento da liberdade de expressão, a censura à imprensa, a cassação de políticos; instalaram-se o medo e o terror. Em nome do progresso, que não se realizou, povos foram expulsos de suas terras e outros até dizimados. Ate hoje há mortos que não foram sepultados por seus familiares.

Ainda paira muita sombra a encobrir a verdade sobre os 21 anos que fizeram do Brasil o país da dor e da lágrima. Ajuda-nos a pagar essa dívida histórica com as vítimas do regime a Comissão da Verdade que tem por objetivo trazer à luz, sem revanchismo nem vingança o que insiste em ficar escondido nos porões da ditadura.

Graças a muitos que acreditaram e lutaram pela redemocratização do país, alguns com o sacrifício da própria vida, hoje vivemos tempos novos. Respiramos os ares da liberdade e da democracia. Porém, é necessário superar a injustiça, a desigualdade social, a violência, a corrupção, o descrédito com a política, o desrespeito aos direitos humanos, a tortura... A democracia exige participação constante de todos.

Fiel à sua missão evangelizadora, a CNBB reafirma seu compromisso com a defesa de uma democracia participativa e com justiça social para todos. Conclama a sociedade brasileira a ser protagonista de uma nova história, livre do medo e forte na esperança.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira de nossa Pátria, nos projeta com seu manto, ilumine nossas mentes e corações a fim de que trilhemos somente os caminhos da paz, da justiça e do amor.

 
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFM
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília 
Secretário Geral da CNBB