quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Renúncia de Bento XVI completa dois anos

Renúncia foi inédita na história recente do papado - EPA


Cidade de Vaticano (RV) – Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, Bento XVI anunciava sua renúncia ao Pontificado. A decisão de renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica o tornou o primeiro Papa a abdicar, depois de Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente. Ele fora o primeiro a renunciar sem pressão externa desde o papa Celestino V, em 1294. Este foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até a morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O motivo principal da renúncia de Bento XVI foi a sua saúde frágil. Assim, o Conclave de 2013 elegeu seu sucessor: papa Francisco.
Bento XVI havia anunciado a sua intenção de renunciar, falando em língua latina, na Sala do Concistório, no Vaticano, durante um encontro, na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, para anunciar a canonização de três mártires católicos, Antônio Primaldo e companheiros, Laura Montoya Upegui, e Maria Guadalupe Garcia Zavala. Durante o "Consistório para a canonização do mártires de Otranto ", ele disse aos presentes que havia tomado "uma decisão de grande importância para a vida da Igreja".
Em um comunicado, Bento XVI falou da sua fragilidade, devido à idade avançada, e das exigências físicas e mentais do papado. Ele também declarou que iria continuar a servir a Igreja "através de uma vida dedicada à oração".
Em 17 de fevereiro de 2013, falando em espanhol, durante a Audiência Geral, na Praça de São Pedro, Bento XVI pediu orações dos fiéis para si e para o novo papa.

Eis o texto da declaração da sua renúncia:

“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório,não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice”.

“Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus”. 

Fonte: Rádio Vaticano

Estado da Cidade do Vaticano completa 86 anos

Foto de arquivo mostra Mussolini na assinatura do Tratado de Latrão - ANSA


Cidade do Vaticano (RV) – No dia 11 de fevereiro comemora-se o nascimento do Estado da Cidade do Vaticano, mediante o Tratado de Latrão, em 1929. Ratificado em junho do mesmo ano, o Pacto colocava um ponto final na chamada "Fronteira Ferroviária".
Os tratos consistiam em três documentos: reconhecimento total da soberania da Santa Sé, no estado do Vaticano; uma concordata, regulando a posição da religião católica no Estado; uma convenção financeira, acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas de propriedade territoriais ou Estados Pontifícios.
Em 756, Pepino o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro da península Itálica. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram tais territórios no Reino de Itália.
No entanto, em com compensação, Vítor Emanuel II ofereceu ao Papa Pio IX, em 13 de março de 1871, uma indenização e a promessa de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano, em um bairro de Roma, onde se encontrava a sede da Igreja. Porém, inicialmente, o Papa recusou a proposta do governo italiano e se constitui prisioneiro do poder leigo, dando, assim, início à Questão Romana.
No entanto, a Igreja aceitou tais condições, em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, Secretário de Estado da Santa Sé. Este tratado formalizou a existência do Estado da Cidade do Vaticano, um Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do Papa, e os privilégios de extraterritorialidade da Residência papal de Castelgandolfo e das três basílicas romanas: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros.
Por sua vez, a Santa Sé renunciou aos territórios, que possuía desde a Idade Média, e reconheceu Roma como capital da Itália.
O acordo garantiu ainda ao Vaticano uma indenização financeira pelas perdas territoriais, durante o movimento de unificação da Itália; estabeleceu normas para as relações entre a Santa Sé e o Reino de Itália; reconheceu o catolicismo como religião oficial do país; instituiu o ensino confessional obrigatório nas escolas italianas; conferiu efeitos civis ao casamento religioso e aboliu o divórcio; proibiu a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina e concedeu numerosas vantagens ao clero.
O Tratado de Latrão foi incorporado. Em 1947, à Constituição italiana, com a condição de que o Papa jurasse neutralidade eterna, em termos políticos. O Papa poderia atuar como mediador em assuntos internacionais, apenas quando fosse solicitado.
Em fevereiro de 1984, uma concordata firmada entre a Santa Sé e o governo italiano modificou alguns termos do Tratado de Latrão. O Vaticano permaneceu como estado soberano, governado pelo Papa e com sede em Roma.

Fonte: Rádio Vaticano

Igreja administra 115.352 instituições de saúde e assistência em todo o mundo

Papa Francisco abraça um cadeirante durante encontro da UNITALSI, no Vaticano - ANSA



Cidade do Vaticano (RV) – Celebra-se neste 11 de fevereiro o XXIII Dia Mundial do Enfermo, instituído por João Paulo II em 1992. O Papa Francisco convida a meditar sobre o tema deste ano - “Eu era os olhos do cego e os pés do coxo” (Jó 29,15) - na perspectiva da “sapientia cordis”, a sabedoria do coração. 
Na mensagem, o Santo Padre destaca “a absoluta prioridade da saída de si próprio para o irmão, como um dos dois mandamentos principais que fundamentam toda a norma moral e como  o sinal mais claro para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à doação absolutamente gratuita de Deus (EG, 179). Da natureza missionária da Igreja brotam inevitavelmente ‘a caridade efetiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove”.
Segundo revelam os dados do último “Anuário Estatístico da Igreja”, publicado pela Agência Fides por ocasião da Jornada Missionária, os Institutos sanitários, de assistência e beneficiência administrados pela Igreja em todo o mundo são 115.352, compreendendo: 5.167 hospitais (a maior parte na América, 1.493 e 1.298 na África); 17.322 dispensários, a maior parte na África, 5.256, América 5.137 e Ásia 3.760; 648 leprosários distribuídos principalmente na Ásia (322) e África (229); 15.699 casas para idosos, doentes crônicos e deficientes, a maior parte na Europa (8.200) e América (3.815); 10.124 orfanatrófios, principalmente na Ásia (3.980) e América (2.418); 11.596 jardins da infância, a maior parte na América (3.661) e Ásia (3.441); 14.744 consultores matrimoniais, distribuídos na maior parte no continente americano (5.636) e Europa (6.173); 3.663 centros de educação e re-educação social, além de 36.386 instituições de outros tipos. 

Fonte: Rádio Vaticano

Pe. Laersio Machado em visita ao Seminário



Em sua primeira visita ao Seminário Bom Pastor, após sua ordenação presbiteral, Pe. Laersio da Silva, presidiu a Santa Missa, na última quinta-feira (05/02/2015) concelebrada pelo reitor desta Casa de Formação, Pe. Ivanildo Oliveira. Nossos agradecimentos ao Pe. Laersio, pela visita em nossa casa, e que continuamos rezando por sua vida e vocação.  








Acolhida aos novos seminaristas no IESMA

Celebração da queima das palhinhas e a acolhida dos novos seminaristas diocesanos e religiosos que ingressam no ano de 2015 para as atividades acadêmicas do IESMA. As fotos são do Blog do Seminário Nossa Senhora da Piedade - Diocese de Coroatá.



















 Diocese de Brejo
  Diocese de Bacabal
  Arquidiocese de São Luís



 Diocese de Coroatá
Dioceses de Carolina e Imperatriz
  Diocese de Grajaú
Diocese de Pinheiro
 Frades Menores Capuchinhos
  Seminaristas da Diocese de Zé Doca
 Diocese de Viana

 Dehonianos
 Missionário dos Sagrado Coração de Jesus - MSC


 Seminaristas (Que compõe o ministério da RCC do Maranhão)

Santa Missa de abertura do ano letivo 2015

No dia 02 de fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor, na Igreja de Santo Antônio – Centro Histórico de São Luís, foi celebrada a Santa Missa, na qual aconteceu a solenidade de abertura do ano letivo 2015 da Faculdade Católica do Maranhão – IESMA. A solene liturgia foi presidida por Dom Vilson, bispo da Diocese de Caxias, concelebrada pelos bispos de Viana e Zé Doca, Dom Sebastião e Dom João, e pelos padres reitores e professores, dentre eles, destacamos nosso reitor, Pe. Ivanildo Oliveira. A aula magna foi ministrada pelo presidente da celebração, na qual abordou a tema: “Igreja em estado permanente de missão”. As fotos são do blog do Seminário Nossa Senhora da Piedade - Diocese de Coroatá.