terça-feira, 1 de março de 2011

Reitor do Seminário Bom Pastor participa do 1º Congresso da OSIB

De 17 a 21 de Janeiro de 2011, Pe. Elisvaldo reitor do Seminário Bom Pastor, participou do 1º Congresso da OSIB na cidade de Aparecida – SP. O encontro que tratou das luzes e esperanças no processo formativo da Igreja no Brasil apresentou as novas diretrizes de formação presbiteral.

Realizou-se em Aparecida-SP, mais propriamente no Seminário Santo Afonso, nos dias 17 a 21 de janeiro de 2011, o primeiro Congresso Nacional da OSIB (Organização dos Seminários e Institutos do Brasil) com o objetivo de, com os formadores dos futuros presbíteros da Igreja do Brasil, estudarmos juntos as novas Diretrizes de Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil. O novo documento foi aprovado pelos bispos nas 47ª e 48ª Assembleias Gerais da CNBB e teve a ratificação da Congregação para a Educação Católica de Roma em julho de 2010.

O tema central do congresso foi: luzes e esperanças no processo formativo da Igreja no Brasil. E logo na abertura, o Pe. Paulo Dal`Bó, presidente nacional da OSIB, falava da necessidade que a Igreja possui de ter “presbíteros-discípulos que tenham profunda experiência de Deus, configurados com o coração do Bom Pastor, dóceis às orientações do Espírito, que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração” para se formarem na escola de Jesus Cristo para se tornarem verdadeiros servidores do povo de Deus.

Três bispos e um presbítero redentorista assessoraram o congresso com os mais de 150 congressistas vindos de variadas dioceses e prelazias do nosso país com o desejo ardente de refletirmos juntos, as luzes e sombras no campo da formação presbiteral nas diversas casas de formação que possuímos em todo o país. O padre Vitor Hugo, CSS, nos ajudou a aprofundar nossas reflexões no campo humano-afetivo como uma exigência básica e fundamental da vida e do ministério do presbítero. Recordava-nos que “constituindo a base mais profunda e essencial de toda maturação humana, o processo de formação humano-afetiva tem como grande meta levar o formando a tornar-se uma pessoa voluntariamente oblativa por meio da superação de amarras egoístas e do aprendizado de amar segundo o modelo de Jesus”.

Dom Sérgio Krzywy, bispo de Araçatuba – SP, trabalhou a dimensão intelectual ressaltando que “no contexto da formação dos presbíteros, a atenção e o apreço pela dimensão intelectual é uma questão de fidelidade à Deus, fidelidade ao povo, fidelidade a si mesmo, e um modo singular de viver o discipulado. E que embora a formação intelectual possua a sua especificidade, liga-se profundamente à formação humano-afetiva, espiritual, e pastoral-missionária, a ponto de se constituir uma expressão necessária, configura-se efetivamente como uma exigência irreprimível da inteligência pela qual o homem “participa da inteligência de Deus” e procura adquirir uma sabedoria que, por sua vez se abre e orienta para o conhecimento e a adesão a Deus”.

A dimensão pastoral-missionária foi trabalhada por Dom Leonardo Steiner, bispo diocesano de São Félix do Araguaia. Dizia ele que todo o conjunto dos aspectos que compõem o conjunto da formação do presbítero-discípulo-missionário passa pela formação da consciência da pessoa que se ordena a ser para o outro. Afirmava que jamais devemos nos sentir prontos. Vamos nos modelando ao Mestre Bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas. E o que move a consciência missionária e a correspondência ao amor de Deus. “A formação pastoral-missionária, princípio unificador de todo o processo formativo, consiste na necessária qualificação específica para o ministério pastoral, sempre impregnado pela ação do Espírito de Deus”.

Por fim, Dom José Antônio, bispo diocesano de Palmas - Francisco Beltrão-PR, desenvolveu a dimensão espiritual. Esta “consiste na comunhão íntima e profunda com o Pai, pelo Filho, no Espírito Santo, atingindo a perfeição na caridade, visa à santidade da vida e prepara o formando para desempenhar o serviço ao Povo de Deus”.

E um dos pontos marcantes do congresso foi o levantamento dos desafios e possíveis encaminhamentos na forma de enfrentá-los. A troca de experiência entre os muitos congressistas enriqueceu muito nossas discussões. Pois o novo documento lido à luz das realidades de cada Igreja particular e iluminado pelas exigências de Aparecida de formar verdadeiros presbíteros-discípulos-missionários nos impulsionou a fazermos o itinerário da formação seguindo as pegadas do mestre Jesus e auxiliados pelo manto sagrado da primeira discípula-missionária-formadora, Maria Santíssima.

(Fonte: http://www.diocesecaratinga.org.br)

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