
Como no período em que foram realizados
os funerais de João Paulo II, em 2005, um forte esquema de segurança
isolou a região do Vaticano para favorecer o acesso da multidão. O Papa
apareceu, como sempre, entrou rapidamente e foi servido pelo
recém-ordenado arcebispo Georg Gänswein e já
passou à meditação, tratando nesse domingo sobre o episódio da
Transfiguração (Lc 9,28-36). O Papa lembrou que essa passagem do
evangelho lembra aos cristãos a necessidade da oração, especialmente
nesse tempo da Quaresma.
Bento XVI considerou que a passagem se
dirige a ele próprio. Deus o pede para se recolher à oração, mas isso
“não significa abandonar à Igreja”. Significa, disse o Papa, que
continuará a rezar e se dedicar à atividade que estará mais de acordo
com sua idade e condições físicas. Depois dessa meditação, procedeu à
oração do Angelus.
“Obrigado. Agradecemos a Deus pelo dia
de sol!”, disse o Papa antes de iniciar as mensagens em várias línguas.
Primeiro, francês e em seguida apresentou uma brevíssima mensagem em
outros idiomas e terminou em italiano. Quando falou em português, o Papa
agradeceu, particularmente, pela solidariedade com que as pessoas estão
acompanhando esse momento da vida dele.
O Papa rezou o Angelus cerca de 380
vezes durante os últimos 8 anos. Neste domingo, bandeiras de várias
países do mundo e cartazes com dizeres de apoio foram levados pelos
peregrinos. Na última mensagem, uma promessa: “Em oração estamos sempre
juntos, sempre próximos”.
O Papa volta a aparecer em público, pela
última vez, na quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro, na
Audiência Geral.
Fonte: site CNBB
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