A Igreja instituiu, já em tempos antiquíssimos,
alguns ministérios, com o fim de render a Deus o devido culto e de prestar
serviço ao povo de Deus, segundo as suas necessidades; com esses ministérios
eram confiadas aos fiéis funções da liturgia sagrada e do exercício da
caridade, que exerceriam conforme as diversas circunstâncias. Tais encargos
eram conferidos muitas vezes com um rito especial que, mediante uma bênção
implorada de Deus, constituía o fiel numa classe ou grau determinado, para
desempenhar algum ofício eclesiástico. Alguns
desses ofícios, mais intimamente relacionados com a ação litúrgica, pouco a
pouco passaram a ser considerados instituições anteriores à recepção das Ordens
Sacras. Hoje na Santa Missa presidida por Dom Gilberto Pastana e concelebrada por Dom José do Egito - bispo da Diocese de Carolina; pelos padres da Diocese de Viana; pelo reitor do Seminário Bom Pastor e pelo coordenador de Pastoral da Diocese de Imperatriz foram instituídos no Ministério de Leitor os seminaristas do primeiro ano de Teologia: Donizete Quaresma (Paróquia São Pedro Apóstolo); Jafélix de Souza (Paróquia São Pedro Apóstolo); Moisés Bispo (Catedral N. Sra. de Fátima) e Sandro Lima (Igreja Matriz Santa Teresa). No ministério de Acólito o seminarista do terceiro ano de Teologia: André Farias (Catedral N. Sra. de Fátima). Nossos agradecimentos aos seminaristas da Diocese de Viana que ajudaram na Liturgia desta celebração, Deus Pai abençoe a vida e a vocação de cada um!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Bento XVI escreve carta a matemático sobre questões da fé
O Papa emérito Bento XVI escreveu
ao matemático e escritor italiano Piergiorgio Odifreddi, que em 2011
publicou a obra ‘Caro Papa, escrevo-te’, para responder a algumas das
suas críticas e questões sobre Jesus e a Igreja.
A carta, parcialmente divulgada, nesta terça-feira, 24, pelo jornal italiano ‘La Reppublica’, assume uma crítica “dura”, mas franca, às posições de Odifreddi sobre a historicidade de Jesus e a relação entre a Teologia e o mundo científico.
“Aquilo que diz sobre a figura de Jesus não é digno do seu nível científico”, escreve Bento XVI, após o matemático italiano ter afirmado que sobre Cristo não se saberia nada, do ponto de vista histórico, recomendando ao seu interlocutor a leitura da obra de Martin Hengel (publicada em conjunto com Maria Schwemer), exegeta protestante.
Bento XVI, autor de uma trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré, nega ter desvalorizado a exegese histórico-crítica dos evangelhos e diz nesta carta que a mesma é “necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas reclama uma verdadeira historicidade”.
“Por isso, também não é correto que afirme que eu me teria apenas interessado pela meta-história: pelo contrário, todos os meus esforços têm o objetivo de mostrar que o Jesus descrito nos evangelhos é também o real Jesus histórico”, acrescenta o Papa emérito.
Bento XVI responde também às observações de Piergiorgio Odifreddi a respeito dos casos de abusos sexuais de menores por parte de sacerdotes, começando por mostrar “profunda consternação”.
“Eu procurei desmascarar estas coisas: que o poder do mal penetre até este ponto no mundo interior da fé é um sofrimento para nós”, sublinha, antes de frisar que a Igreja vai fazer “todos os possíveis para que tais casos não se repitam”.
Segundo o Papa emérito, que governou a Igreja entre abril de 2005 e fevereiro deste ano, não é “lícito” calar os problemas das comunidades católicas, mas isso não deve fazer esquecer “o grande rasto luminoso de bondade e pureza que a fé cristã deixou ao longo dos séculos”.
“Ainda hoje, a fé leva muitas pessoas ao amor desinteressado, ao serviço aos outros, à sinceridade e à justiça”, refere.
A resposta de Bento XVI chegou à casa do matemático italiano no dia 3 deste mês, escrita em 11 páginas com data de 30 de agosto.
A carta agradece pelo confronto “leal” de ideias e manifesta o “proveito” tirado de algumas das passagens do livro de Odifreddi, sem deixar de observar “uma certa agressividade e descuido na argumentação” do autor.
Joseph Ratzinger deixa críticas, em particular, ao que chama de “religião matemática” que deixaria de fora questões “fundamentais” da existência humana, como “a liberdade, o amor e o mal”.
“A sua religião matemática não tem qualquer informação sobre o mal. Uma religião que descura estas questões fundamentais fica vazia”, responde a Piergiorgio Odifreddi.
Neste contexto, Bento XVI destaca a necessidade de “manter a religião ligada à razão e a razão à religião”, pedindo que se reconheça que a Teologia produziu resultados “no âmbito histórico e no do pensamento filosófico”.
A carta refuta a acusação de que a Teologia seria apenas “ficção científica” e aponta o dedo às teorias sobre a origem do homem e do universo que apresentam “imaginações” com as quais se procura “aproximar-se da realidade”.
A carta, parcialmente divulgada, nesta terça-feira, 24, pelo jornal italiano ‘La Reppublica’, assume uma crítica “dura”, mas franca, às posições de Odifreddi sobre a historicidade de Jesus e a relação entre a Teologia e o mundo científico.
“Aquilo que diz sobre a figura de Jesus não é digno do seu nível científico”, escreve Bento XVI, após o matemático italiano ter afirmado que sobre Cristo não se saberia nada, do ponto de vista histórico, recomendando ao seu interlocutor a leitura da obra de Martin Hengel (publicada em conjunto com Maria Schwemer), exegeta protestante.
Bento XVI, autor de uma trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré, nega ter desvalorizado a exegese histórico-crítica dos evangelhos e diz nesta carta que a mesma é “necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas reclama uma verdadeira historicidade”.
“Por isso, também não é correto que afirme que eu me teria apenas interessado pela meta-história: pelo contrário, todos os meus esforços têm o objetivo de mostrar que o Jesus descrito nos evangelhos é também o real Jesus histórico”, acrescenta o Papa emérito.
Bento XVI responde também às observações de Piergiorgio Odifreddi a respeito dos casos de abusos sexuais de menores por parte de sacerdotes, começando por mostrar “profunda consternação”.
“Eu procurei desmascarar estas coisas: que o poder do mal penetre até este ponto no mundo interior da fé é um sofrimento para nós”, sublinha, antes de frisar que a Igreja vai fazer “todos os possíveis para que tais casos não se repitam”.
Segundo o Papa emérito, que governou a Igreja entre abril de 2005 e fevereiro deste ano, não é “lícito” calar os problemas das comunidades católicas, mas isso não deve fazer esquecer “o grande rasto luminoso de bondade e pureza que a fé cristã deixou ao longo dos séculos”.
“Ainda hoje, a fé leva muitas pessoas ao amor desinteressado, ao serviço aos outros, à sinceridade e à justiça”, refere.
A resposta de Bento XVI chegou à casa do matemático italiano no dia 3 deste mês, escrita em 11 páginas com data de 30 de agosto.
A carta agradece pelo confronto “leal” de ideias e manifesta o “proveito” tirado de algumas das passagens do livro de Odifreddi, sem deixar de observar “uma certa agressividade e descuido na argumentação” do autor.
Joseph Ratzinger deixa críticas, em particular, ao que chama de “religião matemática” que deixaria de fora questões “fundamentais” da existência humana, como “a liberdade, o amor e o mal”.
“A sua religião matemática não tem qualquer informação sobre o mal. Uma religião que descura estas questões fundamentais fica vazia”, responde a Piergiorgio Odifreddi.
Neste contexto, Bento XVI destaca a necessidade de “manter a religião ligada à razão e a razão à religião”, pedindo que se reconheça que a Teologia produziu resultados “no âmbito histórico e no do pensamento filosófico”.
A carta refuta a acusação de que a Teologia seria apenas “ficção científica” e aponta o dedo às teorias sobre a origem do homem e do universo que apresentam “imaginações” com as quais se procura “aproximar-se da realidade”.
Fonte: Site Canção Nova
Mudanças na Cúria Romana
O papa Francisco fez neste sábado, 21 de setembro, algumas alterações na cúria romana.
O pontífice aceitou o pedido de
renúncia, por limite de idade, do cardeal Manuel Monteiro de Castro como
penitenciário-mor e nomeou como seu sucessor o cardeal Mauro Piacenza,
até então prefeito da Congregação para o Clero;
Na Congregação para a Doutrina da Fé:
confirmou como prefeito Dom Gerhard Ludwig Müller; como secretário dom
Luis Francisco Ladaria Ferrer; e nomeou secretário adjunto dom Joseph
Augustine Di Noia, até então vice-presidente da Pontifícia Comissão
«Ecclesia Dei»; confirmou ainda os membros e os consultores, nomeando
como novo consultor dom Giuseppe Sciacca, secretário adjunto do Supremo
Tribunal da Assinatura Apostólica;
Na Congregação para a Evangelização dos
Povos: confirmou como prefeito o cardeal Fernando Filoni; como
secretário Dom Savio Hon Tai-Fai; como secretário adjunto dom Protase
Rugambwa; e todos os membros e consultores do Dicastério;
Na Congregação para o Clero: nomeou como
prefeito o arcebispo Dom Beniamino Stella, até então presidente da
Pontifícia Academia Eclesiástica; confirmou como secretário dom Celso
Morga Iruzubieta; e nomeou como secretário para os Seminários dom Jorge
Carlos Patrón Wong, elevando-o à dignidade de arcebispo;
Na Administração do Patrimônio da Sé
Apostólica: nomeou delegado da Seção Ordinária o Mons. Mauro Rivella, do
clero da arquidiocese de Turim.
O Santo Padre nomeou núncio apostólico
na Alemanha dom Nikola Eterovic, até então secretário geral do Sínodo
dos Bispos, e chamou para suceder-lhe no mesmo cargo dom Lorenzo
Baldisseri, até então secretário da Congregação para os Bispos.
O papa Francisco nomeou ainda como núncio apostólico em Serra Leoa dom Miroslaw Adamczyk, até então núncio na Libéria e Gâmbia.
Por fim, o pontífice nomeou como núncio
apostólico e presidente da Pontifícia Academia Eclesiástica o Mons.
Giampiero Gloder, Conselheiro de Nunciatura, elevando-o a dignidade de
arcebispo.
Fonte: Rádio Vaticano
Dom Gilberto Pastana e Dom José do Egito passam semana em São Luís
Dom Gilberto Pastana, bispo da Diocese de Imperatriz e Presidente do Regional Nordeste 5 da CNBB, compre uma agenda intensa durante toda a semana 23 a 28/09. Tendo iniciado na segunda-feira dia 23 a reunião do Conselho Episcopal de Pastoral do Regional NE5 e sua visita Canônica no Seminário Bom Pastor. Presidiu a Santa Missa que foi concelebrada por Pe. Ivanildo Oliveira, reitor do Seminário Bom Pastor e Pe. Francisco Lima, coordenador de Pastoral da Diocese de Imperatriz.
domingo, 15 de setembro de 2013
SEMINARISTAS SE PREPARAM PARA RECEBEREM MINISTÉRIOS
Ontem, 14 de setembro, Festa litúrgica da Exaltação da Santa Cruz, os seminaristas estudantes do curso de Teologia participaram da manhã de espiritualidade com o enfoque dos ministérios que lhes serão conferidos pelo nosso bispo diocesano Dom Gilberto Pastana, no próximo dia 24 de setembro. Pe. Ribamar - reitor do Seminário da Diocese de Brejo - foi quem conduziu esta espiritualidade apresentando aos seminaristas a importância e os motivos de receberem os ministérios.
Vejam os seminaristas que serão instituídos nos ministérios de Leitor e Acólito:
MINISTÉRIO DE LEITOR
Donizete Quaresma - 1º ano de Teologia - Diocese de Imperatriz |
Jafélix de Souza - 1º ano de Teologia - Diocese de Imperatriz |
Moisés Bispo - 1º ano de Teologia - Diocese de Imperatriz |
![]() |
Sandro Lima - 1º ano de Teologia - Diocese de Imperatriz |
O
leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada Escritura, com
exceção do Evangelho. Pode também propor as intenções da oração dos
fiéis e ainda, na falta de salmista, recitar o salmo entre as leituras.
Compete ao leitor instituído preparar os fiéis que na Liturgia proclamam
as leituras das Sagradas Escrituras, além de instruir na fé crianças e
adultos para receberem dignamente os sacramentos, tornando-se uma
espécie de catequista oficial da Igreja. A Igreja pede aos leitores
instituídos neste ministério que acolham a Palavra que anunciam com
docilidade, meditando-a com esmero, para dela dar testemunho com o seu
modo de viver.
MINISTÉRIO DE ACÓLITO
André Fárias - 3º ano de Teologia - Diocese de Imperatriz |
O
acólito é instituído para o serviço do altar e para ajudar o sacerdote e
o diácono nas ações litúrgicas, principalmente na celebração da Missa.
Cabe a ele, como função principal, preparar o altar e os vasos sagrados
e, se for necessário, distribuir aos fiéis a Eucaristia, tornando-se
assim um Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística. Também é
tarefa sua ensinar aqueles que exercem algum ministério nas ações
litúrgicas, seja os que levam o livro, a cruz, as velas e o turíbulo,
seja os que exercem outras funções semelhantes. Além disso, em
circunstâncias extraordinárias, o acólito pode ser encarregado de expor e
repor a Sagrada Eucaristia para adoração pública dos fiéis.
O seminarista da Diocese de Carolina nas férias pastorais deste ano recebeu do seu bispo diocesano Dom José do Egito os ministérios de Leitor e Acólito na Catedral de São Pedro de Alcântara.
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