Cada experiência da vida é
única. No começo deste ano de 2013 iniciando o retiro espiritual no dia 21 de
janeiro tendo como tema a espiritualidade do presbítero à luz do Vaticano II, a
palestra que me marcou foi a que enfatizou a espiritualidade do padre
diocesano.
Muitos não conseguem identificar
qual é a espiritualidade do padre diocesano e o Pe. Cicero nos apresentou a
identidade do mesmo, que se encontra no ser e não no modo como ser padre. Ser
sacerdote pra Jesus Cristo. Em um dos textos que nos foram apresentados como o
do Cardeal D. Eusébio que aborda as razões para ser padre que é ser
participante do sacerdócio de Jesus Cris, hoje e sempre, nota-se que a
centralidade do sacerdote é o próprio Cristo. O único modelo do sacerdote
diocesano é o Filho de Deus, é um configurar-se a Cristo. Todo sacerdote é um
sinal de Cristo e também um instrumento no qual é manifestado a grandeza de
Deus.
O padre diocesano assim como
Jesus deve ser um homem de profunda oração e ação. É necessário que o padre
viva aquilo que ele diz e de maneira que sua vida esteja de acordo com a
vontade de Deus. Da mesma forma que Cristo se doou a humanidade o padre também
é convidado a unificar-se a Jesus Cristo e ter uma vida de inteira oblação a
serviço da comunidade e do povo de Deus.
E quando nos unimos à pessoa de Cristo tudo o que fazemos não é por
nossa própria força, mais, é Cristo agindo em nós.
Ser padre não é fácil, ser
padre é muito complicado, no entanto mesmo em meio à tribulação vale a pena ser
padre, não só a pena, mas a vida.
O padre deve ser um outro
Cristo e um sinal de Jesus Cristo no meio do povo é alguém que é tirado do povo
e inserido no projeto vivificador de Deus.
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