O
padre diocesano é convidado a viver a espiritualidade do próprio Cristo Bom Pastor,
portanto, ele deve ser aquele que dá a vida pelas suas ovelhas. Para que isso
aconteça é necessário que o padre, seja uma pessoa totalmente desprendida. Isso
significa dizer que o mesmo não pode viver apegado a si mesmo e muito menos as
coisas supérfluas, que venham impedi-lo de agir como Cristo agiu na humanidade.
Jesus
Cristo passou pelo mundo fazendo somente o bem, isso é irrevogável. Desse modo,
Ele é modelo para todo cristão e, sobretudo, para o presbítero que tem a missão
de pastorear suas ovelhas com amor fraterno, carinho e sem hipocrisia.
O
padre é por excelência um homem da caridade, e esta que derivam atitudes de
esperança. No mundo do relativismo, da modernidade e, da violência que parece
prevalecer sobre o bem, o presbítero deve ser porta voz de uma mensagem de
coragem e de esperança paras todas as pessoas que vivem como o sal que perdeu o
sabor e só serve para ser jogado fora e pisado pelos homens. Parece fantasia,
mas essa é a realidade que se encontram muitas pessoas, sem sabor, sem um
sentido na vida, isso devido os mercenários que estão na nossa sociedade como poder
executivo, nas igrejas, poder legislativo e poder judiciário e etc.
A cada dia que se passa neste retiro, não
podemos negar que ser padre requer esforço para seguir os passos de Jesus de
Nazaré, por isso, devemos estar conscientes da nossa vocação e se dedicar
totalmente ao nosso ideal e principalmente ser um homem de oração sempre, pois
o sacerdote deve proclamar ao mundo a mensagem eterna de Cristo, na sua pureza
e radicalidade.
Jafélix de Souza Lima
Diocese de Imperatriz
1º ano de Teologia