quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Papa canonizará Beato Anchieta em abril


O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comunicou na manhã de hoje, 27, que o papa Francisco irá declarar santo o bento José de Anchieta, missionário que viveu no Brasil.
Dom Raymundo Damasceno esteve em reunião com o papa, no Vaticano, para dar início à preparação da celebração de canonização. Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal explicou que o papa Francisco optou por uma cerimônia simples que consistirá na assinatura de um decreto no qual será declarado santo o apóstolo José de Anchieta. O evento ocorrerá no próximo mês de abril, com data e local a serem definidos.
De acordo com dom Damasceno, a missa de canonização será celebrada em uma igreja de Roma. Na ocasião o papa Francisco irá declarar santos o missionário brasileiro e dois beatos canadenses.
“José de Anchieta deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização. Eu creio que ele mereça ser cultuado por toda a Igreja”, disse o cardeal.
O arcebispo explicou que no Brasil haverá uma celebração mais solene, em âmbito nacional, possivelmente durante a 53ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), no período de 30 de abril a 09 de maio, com a presença do episcopado brasileiro. Serão propostas outras celebrações nos estados onde o beato José de Anchieta percorreu em sua caminhada missionária como o Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro.

Fonte: site CNBB

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Monsenhor José Carlos de Souza é nomeado bispo da diocese de Divinópolis

O papa Francisco nomeou hoje, 26 de fevereiro, monsenhor José Carlos de Souza Campos como bispo da vacante diocese de Divinópolis (MG). Natural de Itaúna, em Divinópolis, monsenhor José Carlos nasceu em 3 de janeiro de 1968. Desde 2012, era administrador da própria diocese.

Formação
Estudou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte e Teologia no Instituto Dom João Rezende Costa, também na capital mineira. Recebeu ordenação presbiteral em 30 de maio de 1993. Fez mestrado no curso de Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (2000-2002).

Atuação
 
Ao regressar à diocese, foi professor de Filosofia no Seminário Diocesano e de Ciências da Religião no curso de pós-graduação em Divinópolis, pároco da paróquias Sant’Ana de Itaúna e da catedral de Divinópolis, administrador da paróquia São Judas Tadeu, também em Divinópolis, chanceler e vigário geral da mesma diocese. Foi, ainda, representante diocesano dos sacerdotes, membro do Conselho de Formadores, do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da diocese.
Atuou na área de formação dos leigos nas escolas de Teologia da diocese e no Centro Franciscano de Formação e Cultura, em Divinópolis.

Fonte: Site CNBB

sábado, 22 de fevereiro de 2014

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 - SEMINÁRIO BOM PASTOR

Na noite da ultima quarta-feira (19/02) aconteceu o repasse da CF 2014 no Seminário Maior Bom Pastor. A formação foi conduzida pelo seminarista Lindomar (1º ano de Filosofia - Diocese de Carolina) e seminarista Moisés (2º ano de Teologia - Diocese de Imperatriz). Um momento enriquecedor e de grande reflexão acerca do tema proposto deste ano Fraternidade e Tráfico Humano. Direcionados pelo Texto Base CF 2014 foram apresentadas as 4 partes: I - Fraternidade e Tráfico Humano; II - É para a liberdade que Cristo nos libertou; III - O enfrentamento ao tráfico humano e IV - Explicação do Cartaz da CF 2014. (A IV parte do Texto Base é sobre a CF e sua história, prestação de contas, etc.)











PAPA EMÉRITO BENTO XVI É SAUDADO PELO PAPA REINANTE FRANCISCO!




Dom Pietro Parolin, Secretário de Estado, rende graças, em nome de todos os candidatos, pelo recebimento da púrpura em meio ao caminho vocacional, assim como lembra também cada homem e mulher que fez parte da vocação de cada um. E em aplausos, memora a presença do Papa emérito no Consistório.






Na reflexão após a proclamação do Evangelho segundo São Marcos, o Santo Padre ressalta que Cristo não veio ensinar uma ideologia, porém um caminho, e está é a nossa alegria depositada em tal estrada que culmina na cruz.
O Sumo Pontífice continua exortando que sabemos que Nosso Senhor venceu o Santo Madeiro, já que "é na cruz que temos posta nossa esperança". Lembra que o primeiro dever do bispo é anunciar a palavra e ter compaixão pelo povo, este que atualmente, lembra Francisco, é assolado por injustiças.
"Caminhamos juntos atrás do Senhor, no meio do povo santo fiel de Deus, da Santa Mãe Igreja".

A grande supresa da manhã em Roma - Papa emérito Bento XVI - presente no Consistório de criação de 18 cardeais!

Cardeal Tempesta!

Cardeal Tempesta! / Arqrio“A Igreja precisa que sejamos homens de paz, que caminhemos juntos e atrás do Senhor”, afirmou o Papa Francisco durante o Consistório realizado na manhã deste sábado, dia 22 de fevereiro, na Basílica Vaticana. O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, foi um dos 19 cardeais criados. A presença do Papa emérito Bento XVI foi saudada no primeiro consistório do Papa Francisco.

O Santo Padre refletiu sobre o Evangelho de São Marcos 10, 32-45. O texto bíblico ressalta que a autoridade na Igreja não é honra, mas um serviço. Papa Francisco destacou a importância de não ter medo da Cruz e de não se deixar levar por sentimentos mundanos.
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“Caminhar com Jesus: Essa é a nossa alegria. Deixemo-nos convocar e instruir por Ele. A Igreja precisa de vocês, precisa da vossa comunhão comigo e entre vocês. A Igreja necessita da vossa coragem para dar testemunho, necessita da vossa oração e compaixão, principalmente nesse momento de tanto sofrimento no mundo”, disse o Santo Padre.
Após a mensagem do Papa, teve início o Rito de Criação dos Novos Cardeais, com o ato de obediência ao Papa e seus sucessores, a imposição do barrete e solidéu cardinalício, a entrega do anel e o anúncio do título de uma igreja de Roma a cada cardeal. O arcebispo do Rio recebeu o título de Santa Maria Mãe da Providência. A celebração foi encerrada com a bênção papal e o canto Salve Rainha. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, esteve presente no consistório.

Quem é Dom Orani João Tempesta?

Quem é Dom Orani João Tempesta? / ArqrioPaulista de São José do Rio Pardo, Dom Orani João Tempesta, nasceu no dia 23 de junho de 1950, filho de Achille Tempesta e de Maria Bárbara de Oliveira.
Religioso da Ordem Cisterciense, cursou Filosofia no Mosteiro de São Bento, em São Paulo (SP) e Teologia no Instituto de Teologia Pio XI, em São Paulo (SP).
Foi ordenado presbítero na sua cidade natal, em 7 de dezembro de 1974, na Paróquia São Roque, onde foi vigário e pároco.

Currículo de Dom Orani João Tempesta
 
Em sua Diocese de São João da Boa Vista (SP), exerceu vários ofícios em âmbito diocesano, como coordenador da Pastoral, da Comunicação e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), professor do Seminário e membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores.
Em 26 de fevereiro de 1997 foi eleito bispo para a Diocese de São José do Rio Preto (SP), governando-a por mais de 7 anos (01/05/1997 a 12/10/2004). Ao ser ordenado bispo em 25 de abril de 1997 pelo seu antecessor, Dom José de Aquino Pereira, adotou o lema: “Que todos sejam um”.
De 1998 a 2003 foi o bispo responsável pelo Setor de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB (dioceses paulistas).
Desde 1998 faz parte, hoje presidente, do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), mantenedor da RedeVida de Televisão.
Enquanto bispo de São José do Rio Preto, também exerceu os ofícios de Administrador da Abadia Territorial de Clavaral - MG (22/5/1999 a 11/12/2002) e de Visitador Apostólico do Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE (2001 e 2002).
Em 8 de maio de 2003 foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), depois reeleito por mais um mandato, ficando até 2011 e, por consequencia, também na CNBB, membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), do Conselho Permanente e do Conselho Econômico.
No Conselho Nacional de Comunicação Social do Senado Federal, foi representante da sociedade civil (2004 a 2007) e, desde o dia 8 de agosto de 2012, exerce a função de presidente do órgão.
Em 13 de outubro de 2004 foi eleito arcebispo metropolitano de Belém do Pará, permanecendo no oficio por mais de 4 anos (08/12/2004 a 26/02/2009).
Enquanto arcebispo de Belém, foi eleito delegado pela CNBB para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (Celam), realizado em Aparecida-SP (maio 2007).
Em 19 de novembro de 2008 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pelo Centro Universitário São Camilo, dos Padres Camilianos, de São Paulo. Também foi vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá).
Em 27 de fevereiro de 2009 foi eleito pelo Papa Bento XVI como arcebispo metropolitano da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), tomando posse em 19 de abril do mesmo ano, até hoje.
Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC) desde 2010, também exerce desde o dia 12 de maio de 2011 o oficio de presidente do Regional Leste 1 da CNBB (Dioceses do Estado do Rio de Janeiro).
Como arcebispo do Rio, exerce ainda o oficio de presidente da Fundação Rádio Catedral, Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e presidente da Pastoral do Menor. Também foi o presidente do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013)

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Vaticano divulga detalhes da celebração de criação dos novos cardeais

Vaticano divulga detalhes da celebração de criação dos novos cardeais / ArqrioO Departamento para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice divulgou nesta sexta-feira, dia 21 de fevereiro, o livrete da celebração para o Consistório Ordinário Público para a criação de novos cardeais, que acontecerá amanhã, na Basílica de São Pedro. Entre os 19 novos membros do Colégio Cardinalício, o único brasileiro é o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
O guia litúrgico dá detalhes como o trecho do Evangelho a ser proclamado e deve receber uma alocução do Papa Francisco aos novos cardeais e todos os católicos. Apesar de estar disponível só em latim, italiano e inglês, é possível acompanhar os momentos e entender melhor a cerimônia.

Saudação, oração inicial e leitura da Palavra

O início da celebração já prefigura a importância e o significado do momento para a Igreja. Na entrada, o Santo Padre faz uma pausa por um momento, em oração, no Confessio, túmulo de São Pedro. E na oração inicial, o Papa reza diretamente para si mesmo, como um sucessor do apóstolo Pedro, para realizar bem seu serviço a favor da Igreja e dos homens.
A leitura do Evangelho deste ano está em Marcos 10, 32-45. O trecho descreve a tentação da busca por glórias e honrarias por parte dos apóstolos Tiago e João e a resposta de Jesus àqueles que desejam seguir o Seu caminho. O Papa Francisco fará uma alocução sobre o trecho bíblico proclamado dirigido aos novos cardeais e toda a Igreja, seguido de um momento de silêncio para reflexão pessoal.

A criação dos novos cardeais

Depois acontecem os momentos mais marcantes da cerimônia: a menção do ato de obediência ao Papa e seus sucessores, a imposição do barrete e solidéu cardinalício, a entrega do anel e o anúncio do título de uma igreja de Roma a cada cardeal.
Antes disso, os novos cardeais fazem um juramento, com palavras que carregam profundo significado espiritual e eclesial. Diante de todos, eles proclamam sua fé com a oração do Credo e proclamam as palavras de fidelidade. “Prometo e juro permanecer, a partir de agora e para sempre enquanto tiver vida, fiel a Cristo e ao seu Evangelho, constantemente obediente à Santa Apostólica Igreja Romana”, diz um trecho.
Em seguida, chega o momento da imposição do barrete. O Santo Padre lembrará os cardeais que o chapéu vermelho que receberão como sinal do cardinalato significa o compromisso de “estar prontos a agir com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e papa a liberdade e a propagação da Santa Igreja Romana”.
Então cada cardeal, de acordo com a ordem da criação, vão até o Sumo Pontífice e se ajoelham diante dele para que ele possa impor o solidéu e o barrete vermelhos.
Por sua vez, a entrega do anel é acompanhada pelas palavras: “Recebe o anel das mãos de Pedro e saiba que, com o amor do Príncipe dos Apóstolos, se reforça o teu amor para com a Igreja”.
O Santo Padre atribui, logo após, a cada cardeal uma igreja em Roma, como um sinal de participação no cuidado pastoral do Papa na cidade. Ele entrega a bula de criação cardinalícia e o título correspondente a cada um, antes de trocar com o novo cardeal um abraço de paz.
Todos os presentes cantam a oração do Pai Nosso e caminham para o encerramento da celebração com a oração final e a bênção. A intercessão de Nossa Senhora é lembrada antes de sair com a oração cantada de Salve Rainha.
 
Fonte: site Arquidiocese do Rio de Janeiro

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cardeal afirma que um dos temas do Consistório será a família

Walter Kasper será um dos relatores do encontro dos cardeais de todo o mundo no Vaticano, nos dias 20 e 21 de fevereiro


Cardeal afirma que um dos temas do Consistório será a famíliaO prefeito emérito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal  Walter Kasper, afirmou à imprensa nesta quarta-feira, 19, que um dos temas tratados no Consistório de amanhã, 20,  pelos cardeais do mundo inteiro será os “desafios da Família.
O cardeal alemão fará uma colocação sobre a família durante o Consistório. “A família está no centro de uma crise, e ela é  parte da Igreja, célula da sociedade. E aqui está o verdadeiro problema de hoje”, destacou Dom Kasper durante coletiva em Roma.
Kasper assinalou também a preocupação do Papa  em ouvir todos os cardeais e destacou a colegialidade. “Não se pode fazer tudo de Roma. Deve-se ouvir todos e somente no final haver uma decisão do Papa. Esta colegialidade, ao meu ver, é importante para levar a sério as decisões e opiniões dos outros”, afirma.
O prefeito emérito ressaltou a imagem de uma Igreja “de portas abertas”, como sempre recorda o Papa Francisco sobre o modelo ideal de evangelização. “A Igreja deve ser um pouco como o Bom Samaritano,  também no hospital que é a família. Deve,  portanto,  curar as feridas que existem e ajudar “, concluiu o Cardeal.
Os Cardeais foram convocados,  pelo Papa Francisco,  para um Consistório extraordinário nos dias 20 e 21 de fevereiro. No sábado, 22, acontecerá a cerimônia de criação de 19 cardeais, sendo 16 eleitores, que podem participar da eleição de um novo Papa.

Fonte: site Canção Nova

Conselho de Cardeais discute futuro do banco do Vaticano


Conselho de Cardeais discutem sobre futuro do IORO segundo dia de reunião do Conselho de Cardeais, no Vaticano,  foi centrado nas atividades do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), conhecido popularmente como “Banco do Vaticano”. O Papa Francisco, o secretário de Estado da Santa Sé e os oito cardeais ouviram, durante três horas, os relatórios sobre a estrutura e os atos da instituição.
A comissão especial de vigilância, criada para realizar a auditoria, apresentou ao Papa e aos conselheiros os problemas e as causas das questões que tornaram a instituição alvo de polêmicas nos últimos anos.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse, nesta terça-feira, 18, em coletiva de imprensa, que foram indicadas algumas orientações para a renovação da estrutura da instituição financeira. “E essa,  é ainda uma fase de estudo e análise, e não foi adotada nenhuma decisão”,  destacou.
De acordo com o porta-voz, um dos pontos em que a comissão tem trabalhado em conjunto com os cardeais é sobre a real missão do IOR. “Portanto, ver as questões que dizem respeito às instituições da Santa Sé em relação a missão da Igreja (…) e não simplesmente sob um ponto de vista operativo e econômico com um horizonte limitado”, declarou.
Sobre a revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus, padre Lombardi destacou que não há definições,  no momento,  sobre mudanças a serem realizadas na Cúria Romana, uma vez que os cardeais ainda estão em fase de estudo do documento.
A respeito da possibilidade de uma nova Constituição Apostólica, o porta-voz disse que ainda é prematuro pensar na “aposentadoria” do documento atual, porque o trabalho em curso segue de forma intensa, mas ainda há uma grande quantidade de material a ser examinado.
Nesta quarta-feira, 19, o conselho receberá um grupo de cardeais, o chamado “Conselho dos 15”,  responsável por comissões de vigilância e análise da  Santa Sé.

Fonte: site Canção Nova

NOVO AUXILIAR DE BRASÍLIA

NOVO AUXILIAR DE BRASÍLIA

O Papa Francisco nomeou como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília o Rev.do Mons. Marcony Vinícius Ferreira (foto), 49 anos, até agora Vigário-Geral da mesma Arquidiocese, concedendo-lhe a sede titular episcopal de Vertara.

Mons. Marcony nasceu na sede da própria Arquidiocese de Brasília. Estudou Filosofia e Teologia na mesma cidade, depois de haver cursado o Seminário Menor. Tem Especialização em Teologia Litúrgica primeiramente pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo (1993-1996) e depois também pelo Instituto de Teologia Litúrgica da Universidade da Santa Cruz (2011-2012), ambos em Roma.

Em 03 de dezembro de 1988 foi ordenado sacerdote e incardinado na mesma Arquidiocese.

No curso do ministério sacerdotal foi, entre outros cargos: Pároco da Catedral Metropolitana (1996-2010), Membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores (1996-2010), Vigário Episcopal (1996-2007) e Vigário-Geral (2008-2011) e Secretário-Geral e Coordenador da Equipe de Liturgia do XVI Congresso Eucarístico Brasileiro (2010).

Além disso, foi Coordenador da Comissão Arquiepiscopal de Liturgia e Professor nos Seminários Maiores Arquiepiscopal e no Redemptoris Mater, em Brasília, e do Ordinariato Militar, em São Paulo.

Atualmente, desempenhava pela segunda vez o cargo de Vigário-Geral da Arquidiocese.

O Eleito já era Monsenhor, mas até a sagração episcopal permanecer como Monsenhor Protonotário Apostólico, tendo direito inclusive à batina violácea, mas sem solidéu, cruz peitoral e murça na mesma cor.

Ele será o 4º Bispo Auxiliar de Brasília. O último a ser nomeado foi Dom José Aparecido Gonçalves, sagrado em julho de 2013 e que trabalhou por vários anos no Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos, no Vaticano.

Com informações do boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e da CNBB.O Papa Francisco nomeou como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília o Rev.do Mons. Marcony Vinícius Ferreira (foto), 49 anos, até agora Vigário-Geral da mesma Arquidiocese, concedendo-lhe a sede titular episcopal de Vertara.
Mons. Marcony nasceu na sede da própria Arquidiocese de Brasília. Estudou Filosofia e Teologia na mesma cidade, depois de haver cursado o Seminário Menor. Tem Especialização em Teologia Litúrgica primeiramente pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo (1993-1996) e depois também pelo Instituto de Teologia Litúrgica da Universidade da Santa Cruz (2011-2012), ambos em Roma.

Em 03 de dezembro de 1988 foi ordenado sacerdote e incardinado na mesma Arquidiocese.

No curso do ministério sacerdotal foi, entre outros cargos: Pároco da Catedral Metropolitana (1996-2010), Membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores (1996-2010), Vigário Episcopal (1996-2007) e Vigário-Geral (2008-2011) e Secretário-Geral e Coordenador da Equipe de Liturgia do XVI Congresso Eucarístico Brasileiro (2010).

Além disso, foi Coordenador da Comissão Arquiepiscopal de Liturgia e Professor nos Seminários Maiores Arquiepiscopal e no Redemptoris Mater, em Brasília, e do Ordinariato Militar, em São Paulo.

Atualmente, desempenhava pela segunda vez o cargo de Vigário-Geral da Arquidiocese.

O Eleito já era Monsenhor, mas até a sagração episcopal permanecer como Monsenhor Protonotário Apostólico, tendo direito inclusive à batina violácea, mas sem solidéu, cruz peitoral e murça na mesma cor.

Ele será o 4º Bispo Auxiliar de Brasília. O último a ser nomeado foi Dom José Aparecido Gonçalves, sagrado em julho de 2013 e que trabalhou por vários anos no Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos, no Vaticano.

Com informações do boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, da CNBB e Direto da Sacristia.

O Papa Francisco confirmou como Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos

O Papa Francisco confirmou como Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos o Em.mo Cardeal Kurt Koch (foto), suíço, de novíssimos 63 anos, que por 4 anos foi Bispo de Basileia (Suíça), até em 2010 ser nomeado por Bento XVI para o cargo no qual hoje foi confirmado pelo Papa Francisco.

Foi o mesmo Cardeal Kock que, segundo o site da Diocese de Münster, sobre os 500 anos da Reforma Protestante em 2017, disse: "Não podemos comemorar um pecado", uma vez que a Santa Sé é membro do Conselho Mundial de Igrejas, que prepara comemorações para a data. E o purpurado disse mais: "Os acontecimentos que dividem a Igreja não podem ser considerados como um dia de festa".

O Papa Francisco também confirmou como Secretário do mesmo Pontifício Conselho o Ex.mo Dom Brian Farrell, Bispo titular de Abitine, e os Membros e Consultores, ainda que nomeando outros para estes últimos, entre eles o Professor Gregor Hoff, Docente de Teologia Fundamental e Teologia Ecumênica na Universidade de Salisburgo e Membro da Comissão de Diálogo Hebraico-Católico da Conferência Episcopal Alemã.

Com informações do boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

© Imagem: Piotr Spalek
© Imagem: Piotr Spalek
O Papa Francisco confirmou como Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos o Em.mo Cardeal Kurt Koch (foto), suíço, de novíssimos 63 anos, que por 4 anos foi Bispo de Basileia (Suíça), até em 2010 ser nomeado por Bento XVI para o cargo no qual hoje foi confirmado pelo Papa Francisco.
Foi o mesmo Cardeal Kock que, segundo o site da Diocese de Münster, sobre os 500 anos da Reforma Protestante em 2017, disse: "Não podemos comemorar um pecado", uma vez que a Santa Sé é membro do Conselho Mundial de Igrejas, que prepara comemorações para a data. E o purpurado disse mais: "Os acontecimentos que dividem a Igreja não podem ser considerados como um dia de festa".

O Papa Francisco também confirmou como Secretário do mesmo Pontifício Conselho o Ex.mo Dom Brian Farrell, Bispo titular de Abitine, e os Membros e Consultores, ainda que nomeando outros para estes últimos, entre eles o Professor Gregor Hoff, Docente de Teologia Fundamental e Teologia Ecumênica na Universidade de Salisburgo e Membro da Comissão de Diálogo Hebraico-Católico da Conferência Episcopal Alemã.

Com informações do boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Religiosa mais velha do mundo será recebida pelo Papa

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Irmã Candida Bellotti pertence às Camilianas Missionárias e completará 107 anos na próxima quinta-feira, 20


Religiosa mais velha do mundo será recebida pelo PapaA religiosa mais velha do mundo completará 107 anos, na próxima quinta-feira, 20, e irá comemorar o aniversário com o Papa Francisco. A italiana Candida Bellotti será recebida pelo Pontífice, na Casa Santa Marta, e participará da Missa matinal.
A religiosa vive em Lucca, Toscana, na sede das Camilianas e desde muito jovem serve como enfermeira profissional, tendo trabalhado em diversas cidades da Itália.
A Casa Geral dos Camilianos, em Roma, também irá comemorar o aniversário de Irmã Candida, que coincide com as festividades do quarto centenário da morte de São Camilo de Lellis, fundador da ordem religiosa.

Fonte: site Canção Nova 

Conselho de cardeais volta a se reunir no Vaticano

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014,

Após dois meses, o grupo de cardeais volta a reunir-se, no Vaticano, para dar continuidade aos trabalhos de reforma da Cúria Romana


Conselho de cardeais realiza a revisão do Documento Pastor Bonus / Foto: L´osservatore RomanoA Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou que o Conselho de Cardeais deu início, nesta segunda-feira, 17, a uma nova reunião para a revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus. Os oito purpurados permanecerão reunidos até a próxima quarta-feira, 19.
O grupo foi criado pelo Papa Francisco para auxiliá-lo no governo da Igreja, incluindo a reformulação da constituição sobre a Cúria Romana.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, o dia foi destinado às audições dos representantes da Comissão de organização da estrutura econômico-administrativa da Santa Sé. Está prevista para a terça-feira, 18,  uma reunião com a Comissão que cuida diretamente do Instituto para Obras de Religião (IOR).
Para a tarde de quarta-feira, 19, está na agenda um encontro  com os cardeais membros do “Conselho dos Quinze”, presentes em Roma por ocasião do Consistório que começará na próxima quinta-feira, 20.
As reuniões acontecem no Vaticano e a maioria delas conta com a presença do Papa Francisco. O último encontro ocorreu no início de dezembro de 2013.
O Conselho é composto por Dom Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga,  Dom Giuseppe Bertello, Dom Francisco Javier Errázuriz Ossa, Dom Oswald Gracias, Dom Reinhard Marx, Dom Laurent Monsengwo Pasinya, Dom Sean Patrick O’Malley e  Dom George Pell, arcebispo de Sidney, na Austrália.

Fonte: site Canção Nova

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Fortes chuvas no interior do Estado!

Rezemos por todas as famílias atingidas pelas fortes chuvas do final de semana. Em Imperatriz, Dom Gilberto Pastana, convoca a todas as pessoas de boa vontade a colaborarem com mantimentos e demais objetos para ajudarem as famílias que tiveram suas casas inundadas.











Fotos do facebook Rádio Terra Fm

“Fofocas podem matar. Nada de fofocas”, pede Papa no Angelus

No Angelus deste domingo, 16, Papa Francisco comentou a atitude de Jesus em relação à lei judaica,
destacando o significado do pleno cumprimento da Lei e da justiça superior. O Santo Padre enfatizou a necessidade de todos se reunirem em torno do mandamento maior de Deus: o mandamento do amor.

As reflexões partiram do Evangelho do dia, em que se esclarece o objetivo de Jesus: levar à plenitude os mandamentos que Deus havia dado a Moisés, o que requer uma justiça superior.
Como exemplo, ele lembrou o que Jesus disse sobre o quinto mandamento, “Não matarás”. Jesus recorda que também as palavras podem matar, disse o Papa.
“As fofocas podem matar. É tão bruto fofocar. No final, enche o coração de amargura e envenena também nós (…) Portanto, não só não se deve atentar contra a vida do próximo, mas também não lançar sobre ele o veneno da ira. Jesus propõe a quem O segue a perfeição do amor: um amor cuja única medida é não ter medida, ir além de todos os cálculos”, disse o Papa.
Francisco explicou que, a partir disso, é possível entender que Jesus não dá importância simplesmente à observância disciplinar e à conduta externa, mas é preciso ir à raiz da lei, com foco na intenção e no coração do homem. Este é o lugar do qual se originam as ações boas ou más.
“Para ter comportamentos bons e honestos não bastam as normas jurídicas, mas são necessárias motivações profundas, expressão de uma sabedoria oculta, a Sabedoria de Deus, que pode ser acolhida graças ao Espírito Santo”.
Concluindo as reflexões, o Santo Padre lembrou que, à luz destes ensinamentos de Jesus, cada preceito revela seu pleno significado como exigência de amor.  Assim, todos devem se reunir no maior mandamento: amar a Deus com todo o coração e o próximo como a si mesmo.

Fonte: Site Canção Nova

E na Capital do Estado...

Seminaristas e Pe. Paulo Roberto vão a pé até o CEPRAMA, pois os moradores do bairro Sá Viana interditaram a barragem do Bacanga. Motivo: Moradia! 







quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CARTA DO 15º ENCONTRO NACIONAL DE PRESBÍTEROS

“Não deixeis que vos roubem a esperança” (EG 86).

Como filhos de Deus e irmãos em Cristo, nós, 531 presbíteros, 10 Bispos e demais convidados, representando 224 de nossas 274 igrejas particulares, que formam a Igreja no Brasil, reunimo-nos, na Casa da Mãe Aparecida, entre os dias 05 a 11 de fevereiro de 2014, para rezar, conviver e refletir sobre nossa vida e missão como Presbíteros nos dias de hoje.

Aos irmãos presbíteros e aos seus presbitérios desse imenso Brasil

1.Testemunhas de fé, esperança e caridade

Como filhos de Deus e irmãos em Cristo, nós, 531 presbíteros, 10 Bispos e demais convidados, representando 224 de nossas 274 igrejas particulares, que formam a Igreja no Brasil, reunimo-nos, na Casa da Mãe Aparecida, entre os dias 05 a 11 de fevereiro de 2014, para rezar, conviver e refletir sobre nossa vida e missão como Presbíteros nos dias de hoje.

Nosso encontro teve como tema: “Concílio Vaticano II e os Presbíteros no Brasil: Testemunhas de Fé, Esperança e Caridade” e o lema: “Estai sempre prontos a dar a razão da esperança a quem pedir” (1Pd 3,15). A grande moldura deste encontro, a celebração dos 50 anos do Concilio Vaticano II, nos colocou em comunhão com a totalidade do povo de Deus e nos levou a renovar nossa esperança na edificação de uma Igreja verdadeiramente ministerial e missionária.

E neste 15º ENP evocamos alguns Presbíteros como exemplos de testemunhas que nos inspiram na caminhada: Padre Gabriel Malagrida, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, Padre Diogo Antônio Feijó, Padre Jose Antônio Pereira Ibiapina, Padre Cicero Romão Batista, Padre Júlio Maria, Padre João Bosco Penido Burnier, Padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto, Padre Ezequiel Ramin, Padre Josimo Morais Tavares, Padre Alberto Antoniazzi, Padre João Batista Libânio e outros que atualmente estão no pleno exercício de seu ministério junto ao Povo de Deus.

2.Esperança frente à realidade desafiadora

No primeiro dia do encontro tivemos a análise da conjuntura sócio-política-econômica e eclesial. Ajudados pelo Dr. Pedro Gontijo, secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz,mergulhamos na realidade mundial, latino-americana e brasileira.

Comunicou-nos que recente relatório da ONG britânica Oxfammostra que o patrimônio das 85 pessoas mais ricas do mundo equivale às posses de metade da população mundial. Os poderes econômicos e políticos estão produzindo um “apartheid” mundial, o que torna previsível que as tensões sociais e o aumento do risco de ruptura social sejam inevitáveis.

Percebemos que, na América Latina, o modelo neo-desenvolvimentista adotado por vários países, dentre eles o Brasil, torna praticamente inviável a vida de comunidades tradicionais, como a dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e outras.

Constatamos, também, a falência do sistema penitenciário, que ainda não despertou significativamente a solidariedade da sociedade civil. Precisamos, sem dúvida, criar uma cultura de rejeição ao “câncer social” que é a corrupção (EG 60). Como alertou o Papa Francisco, não podemos ficar reféns da globalização da indiferença.

A inclusão de inúmeros pobres na sociedade de consumo não é suficiente para dizermos que houve realmente uma ascensão social significativa no país. Essa só será real quando esses pobres estiverem incluídos num sistema digno de saúde, de educação, de saneamento básico, de lazer, de segurança, de mobilidade urbana. A exemplo de Jesus, o Bom Pastor, sofremos ao perceber que o povo, sobretudo os pobres, continua como ovelhas sem pastor.

Frente às novas manifestações que tomam as ruas do nosso país, desde junho de 2013, cabe a nós, Presbíteros, uma pergunta fundamental: o que elas têm a ver com o exercício de nosso ministério? Podemos alimentar a esperança de que o povo na rua tem verdadeiramente um poder constituinte?

A análise de conjuntura eclesial esteve sob a assessoria do Pe. Thierry Linard de Guertechin, SJ, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (IBRADES).

Constatamos com alegria, nas últimas décadas, o crescimento numérico dos Presbíteros (22.119), das Paróquias (10.720) e das Dioceses (274). Nossa Igreja está viva e dinâmica, com muitas iniciativas evangelizadoras em todas as regiões de nosso imenso país.Por outro lado, percebemos que muitos católicos vêm abandonando nossas comunidades, buscando, muitas vezes, soluções mágicas e imediatas para os seus problemas.

Isto nos desafia, como Presbíteros, a buscar novas formas de presença e de comunicação, de linguagem, de símbolos que facilitem nosso contato com o povo, não cedendo às soluções fáceis, mas acreditando que devemos intensificar nossa proximidade, inserindo-nos na vida de nosso povo, abraçando, assim, sua causa como pastores.

Lamentamos a veiculação de comportamentos, por parte de alguns setores da Mídia que vêm banalizando valores humanos e cristãos, fundamentais para a sadia convivência social e, sobretudo, os sacramentos da Igreja Católica, com caricaturas de extremo mau gosto de nossas celebrações.

Frente a todos esses desafios, emergem com força as palavras de Dom Hélder Câmara: “não deixem cair a profecia”. Será que podemos, diante de tantas cruzes e sofrimentos de nosso povo, pretender ser testemunhas da fé e da caridade, não permitindo jamais que nos roubem a esperança?

3. Esperança na retomada da recepção do Concílio Vaticano II na vida e no exercício do ministério presbiteral

Motivados pelos 50 anos da realização do Concílio Vaticano II, desde a preparação para este nosso 15º ENP, estamos refletindo como ser verdadeiramente Presbítero, à luz do espírito e textos conciliares, sob a assessoria de nossos irmãos da Arquidiocese de São Paulo, padres Ney de Souza e Edson Donizete Toneti.

Constatamos que há inúmeras formas de exercer o ministério presbiteral, de sermos sacerdotes, pastores e profetas, numa Igreja-Povo de Deus, em comunhão com nossos Pastores e com todos os batizados, fazendo emergir o rosto de uma Igreja toda ministerial, que favorece também a atuação efetiva de nossos irmãos leigos e leigas.

Essa eclesiologia de comunhão e participação que vem a nós pela Constituição Dogmática Lumen Gentium nos mergulha no mistério da Trindade, nos insere na vida de nossas Igrejas Particulares (LG 22) e nos faz Padres para a universalidade da Igreja, tanto na vivência dos sacramentos como das virtudes (LG 11).

Por isso, precisamos ser Presbíteros de uma Igreja em saída, no espírito do Decreto Ad Gentes, que nos lança à maravilhosa e desafiadora aventura da missão inculturada, discernindo as sementes do Verbo espalhadas em todos os povos, em todas as nações (AG11;26).

A missão é intrínseca à Igreja, pois sua natureza é missionária e isso nos desafia a sermos discípulos do único Mestre e missionários do Reino. Nossa caminhada ministerial precisa ter, com transparência, a centralidade da Palavra de Deus, como nos indica a Dei Verbum, numa busca sincera de equilíbrio entre o Pão da Vida da Palavra e o Pão da Vida da Eucaristia (DV 21). Palavra de Deus que nos aproxima do coração do povo que tanto a ama e que dela tem sede. Ser Presbíteros de vida e coração orantes e celebrativos, à luz da Sacrosanctum Concilium, nos faz considerar seriamente a Eucaristia como fonte e cume de toda a Igreja (SC 10).

Como sermos também abertos à presença das sementes do Verbo em outras Igrejas cristãs e de Deus Pai em outras religiões, numa perspectiva ecumênica e do diálogo inter-religioso, de acordo com Unitatis Redintegratio e Nostra  Aetate? E homens da defesa incondicional da liberdade religiosa e de todos os direitos humanos à luz da DignitatisHumanae?

E, sendo Presbíteros conciliares, seremos profetas e testemunhas de que outro mundo é possível, fazendo das alegrias e tristezas, angústias e esperanças de todos, sobretudo dos pobres, nossas alegrias e tristezas, nossas angústias e esperanças, iluminados pela Constituição Pastoral Gaudium et Spes(GS 1).

É nessa perspectiva de conformação de nosso ministério com as grandes inspirações conciliares que queremos formar os novos Presbíteros como verdadeiros pastores, como nos indica Optatam Totius,quando afirma que a pastoral deve ser o eixo de toda a formação presbiteral (OT 4).

Tudo isso nos propicia a chance de sermos Presbíteros identificados com a eclesiologia conciliar, padres do Decreto Presbyterorum Ordinis, profundamente inseridos nos nossos presbitérios e com a vida centrada na caridade pastoral (PO 8,14-16). Vivendo assim, em presbitério nas nossas Igrejas Particulares, enfrentando nossas ambiguidades e contradições, e colhendo os frutos de tanto trabalho abnegado, ninguém nos roubará a esperança.

4.Esperança fundada em Jesus e nas palavras e atitudes do Papa Francisco

Vivenciamos de maneira forte e profética o nosso dia de retiro, sob a orientação de Dom Angélico Sândalo Bernardino, que nos instigou a fugir da tentação de sermos presbíteros mais ou menos. Ele fez, ainda uma vez, emergir com força a consciência de que o fundamento maior de nossa esperança advém da certeza de que Jesus caminha conosco, pois segui-Lo deve ser a fonte e o paradigma máximos da nossa caminhada de ministros ordenados.

Por isso, não basta estarmos na Igreja, precisamos estar em Cristo. Como presbíteros, precisamos ser homens do sacrifício eucarístico, da partilha e de profunda intimidade com Deus e união com seu povo. Partindo da consideração sobre o “presbitério” de Jesus, afirmou que, como bispo, ele teria mandado embora no mínimo uns seis, mas que Nosso Senhor assim não o fez; pelo contrário, mesmo com tantos homens frágeis, continuou sua missão e ainda confiou-lhes a continuidade dela.

Lembrou-nos, ainda, de que em nossas inúmeras reuniões, seja de presbíteros, seja dos bispos, não são tratados com transparência os verdadeiros problemas que afetam nossa vida e ministério. Sem ser ingênuo e com intrepidez nos cumulou de esperança de que é possível viver em comunhão presbiteral, ainda que não nos amemos o bastante. Somos, por tudo isso, cotidianamente impelidos pelas palavras e gestos do Carpinteiro de Nazaré, que ousou fazer ouvir a voz da periferia na capital de seu país, frente aos poderes políticos, econômicos e religiosos de sua época.

Hoje, somos também instigados pelas palavras e atitudes do Papa Francisco que tem chamado a atenção de todos pela sua forma normal de ser pastor e profeta no meio do povo, inspirando-nos nas nossas condutas e no exercício de nosso ministério presbiteral, como discípulos missionários do Reino do Pai.

Sobretudo, ressoam em nossos ouvidos suas palavras desafiadoras, abrindo a Igreja para enfrentar os grandes conflitos do mundo, quando diz: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa no emaranhado de obsessões e procedimentos” (EG 49).

Com Jesus e com as nuvens de testemunhas que temos, podemos afirmar que ninguém nos roubará a esperança (Hb 12,1). “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”(Rm5,5).

5.Esperança pela companhia constante de Maria

Desta Casa de Maria, que resplandece como modelo de virtudes (LG 65) e é aqui chamada Mãe Aparecida, terra tão amada do nosso povo romeiro, voltamos às nossas Igrejas Particulares, aos nossos presbitérios, às nossas comunidades eclesiais, certos da sua bênção maternal para nossa vida e ministério presbiteral, onde nos comprometemos a ser testemunhas das virtudes teologais e dar razão da esperança a quem a pedir.
 
Fonte: site da POM