segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PARABÉNS DOM GILBERTO!!!


Hoje, 28 de outubro, a Diocese de Imperatriz louva e agradece a Deus e a Diocese de Santarém - PA, o presente dado a nós diocesanos imperatrizenses. Dom Gilberto Pastana, celebra o seu 8º aniversário de Ordenação Episcopal. Ordenado em sua cidade natal Santarém - PA, pelas mãos do seu bispo Dom Lino. Nós do Seminário Bom Pastor, desejamos saúde e coragem ao nosso querido bispo diocesano. E que realmente possa se concretizar na vida da nossa Diocese o lema do nosso bispo "Venha o Teu reino" Senhor!













quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Conselho Permanente: Cáritas divulga Campanha Mundial de Combate à Fome


IMG 9224A Cáritas Brasileira apresentou hoje, aos bispos do Conselho Permanente, a Campanha Mundial “Uma família humana – Pão e Justiça para todos”, a ser lançada em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. O lançamento ocorrerá simultaneamente em todo o país em consonância com o lançamento em nível mundial. 
Segundo a diretora executiva da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, a Campanha “quer unir a humanidade como uma família e fazer que esta família, unida, assuma a causa do combate à fome e à pobreza até que sejam extintas”.
A proposta é sensibilizar a sociedade sobre a fome, miséria e desigualdade no mundo e no Brasil; mobilizar a Igreja e a sociedade para um diálogo sobre a realidade no país, a fim de colaborar para uma mudança efetiva da situação; evidenciar ações da Igreja no enfrentamento da fome, pobreza e desigualdade sociais e promover gesto concreto em favor do povo do Haiti.

Apoio à Síria
Ainda durante a reunião, a CNBB decidiu somar-se a outras entidades na campanha humanitária de apoio à Síria. De acordo com o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Damasceno Assis, trata-se de uma campanha de arrecadação de recursos materiais e financeiros e de divulgação sobre a situação do povo sírio, com a finalidade de ajudar a diminuir o sofrimento tanto das pessoas que ficam no país como dos refugiados. “Sobretudo, agora, no inverno, quando as pessoas vão para os campos e necessitam de alimento, roupas e outros materiais”, lembrou dom Damasceno.
A campanha é organizada pela Cáritas Brasileira e conta com o apoio de entidades como o Regional Sul 1 da CNBB, Consulado Sírio, instituição ‘Ajuda à Igreja que sofre’, entre outras.

Signis Brasil
A presidente da Signis Brasil, Irmã Helena Corazza, apresentou, aos bispos do Conselho Permanente, os trabalhos desenvolvidos pela instituição que congrega todos os meios de comunicação católicos e de inspiração cristã no país. A Signis também oferece formação aos comunicadores.
De acordo com Irmã Helena, a Signis é uma instituição ligada ao Pontifício Conselho das Comunicações, com sede em Bruxelas e que está presente em mais de cem países. “É uma rede que tem um pé na Igreja e um pé no mundo, que mantém diálogo com a sociedade. Segue exatamente esse espírito que o Concílio Vaticano trouxe e que nós estamos reavivando nos 50 anos”, ressaltou Irmã Helena.

Encerramento
A reunião do Conselho Permanente da CNBB teve início no dia 22 e terminou hoje, pela manhã. Durante o encontro, os bispos deram encaminhamentos à 52ª Assembleia Geral, que acontecerá em maio de 2014, e discutiram questões como a conjuntura atual, Diretório de Comunicação, Lei da Mídia Democrática, Filantropia, Reforma Política, entre outros.

Fonte: Site CNBB

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vaticano destina 72 milhões de doláres aos refugiados sírios

População deixa a Síria para fugir dos conflitos
O Pontifício Conselho para as ações caritativas da Igreja, o Cor Unum, divulgou nesta quarta-feira, 23, um relatório sobre o auxílio oferecido aos refugiados sírios.
O documento informa que foram arrecadados por instituições católicas de todo o mundo, 72 milhões de dólares em prol da vítimas dos conflitos na Síria. Cerca de 20 cidades sírias foram atendidas por agentes da Cáritas e outras 32 instituições católicas do Oriente Médio.

Além do auxílio às famílias que ainda permanecem na Síria, refugiados presentes no Líbano, Iraque, Turquia, Jordânia, Chipre e Egito recebem assistência integral, informa o comunicado.

O Cor Unum explica ainda que a dificuldade em obter informações em relação às necessidades da população afetada e também o agravamento na situação política e social no país, impedem que o auxílio chegue a todos os necessitados.

Para a melhoria dos trabalhos foi criado um escritório de coordenação de informações sobre ajuda humanitária realizada pela Igreja Católica, com o objetivo de evitar a dispersão de esforços. O trabalho será coordenado pela Cáritas do Oriente Médio-Norte da África, com sede em Beirute, no Líbano.

Este escritório além de unir todas as iniciativas da Igreja Católica em prol da Síria, irá monitorar a distribuição de doações aos refugiados. Os interessados em colaborar com o Pontifício Conselho Cor Unum, podem encontrar informações no site oficial. 
 
Fonte: Site Canção Nova

Papa Francisco nomeia novo bispo para Franca (SP)


Dom Paulo Roberto BelotoA Nunciatura Apostólica no Brasil divulgou na manhã desta quarta-feira, 23 de outubro, que o Papa Francisco nomeou dom Paulo Roberto Beloto como bispo da vacante diocese de Franca (SP), transferindo-o da diocese de Formosa (GO).
Dom Paulo nasceu em 1957, em Adamantina/SP. Recebeu a ordenação presbiteral em 1986, e exerceu o ministério em diversas paróquias da diocese de Marília (SP), onde também foi vigário episcopal e reitor do seminário. Possui mestrado em Teologia e Estudos Bíblicos, e fez a capacitação para orientadores de Exercícios Espirituais, no Centro de Espiritualidade Inaciana de Itaici (SP) e no Centro Teresiano de Espiritualidade, de São Roque (SP).
Em 2005, foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo da diocese de Formosa, onde tomou posse em 19 de fevereiro de 2006. No Regional Centro-Oeste da CNBB, dom Paulo é o bispo referencial para os presbíteros e a Pastoral Vocacional.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ORDENAÇÃO DIACONAL DO SEMINARISTA LAERSIO


NOTA de Entidades da Sociedade Civil Maranhense sobre a atual Crise do Complexo Penitenciário de Pedrinhas


O Conselho Estadual de Direitos Humanos, REMAE – Rede Maranhense de Apoio à Pessoa Encarcerada, Ouvidoria Geral da Defensoria Pública, Rede Nacional de Advogados Populares, Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Pastoral Carcerária, Associação de Proteção aos Condenados de São Luís – APAC, Comitê Maranhense da Marcha Mundial de Mulheres, Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Negro Cosme – NAJUP e Grupo de Solidariedade aos Presos e seus Familiares, reunidos no dia 14/10/2013, 15h, no auditório da Defensoria Pública Estadual, vêm a público manifestar seu repúdio às graves violações de direitos humanos ocorridas no sistema prisional maranhense que tem ceifado vidas constantemente, fazendo com que o estado do Maranhão ostente a macabra cifra de 37 (trinta e sete) presos assassinados no interior das unidades prisionais somente em 2013.

Os fatos ocorridos nos últimos dias põem em evidência os graves problemas do sistema penitenciário maranhense, entre os quais destacamos:

1. Assassinatos de presos – O Maranhão apresenta o mais alto índice de assassinatos de presos. Com apenas 1% da população carcerária do país, responde por aproximadamente 30% de mortes no sistema prisional do país. A ausência de investigação rigorosa da autoria e motivação desses crimes leva ao discurso fácil de simplesmente atribuí-los a facções criminosas, quando se tem notícia de execuções perpetradas por agentes públicos sem que tenha havido qualquer punição.

2. Superlotação – De acordo com o Ministério da Justiça, há no Maranhão 5.417 presos em unidades projetadas para suportar 2.219 indivíduos. Portanto, existem mais de 3.000 seres humanos presos além da capacidade das unidades prisionais. A superlotação impede um controle necessário ao ambiente prisional, favorece a ocorrência de rebeliões e estimulou a formação de grupos rivais problema que, aliado à falta ou insuficiência de assistência jurídica e à demora no andamento dos processos, gerou a situação atual em que muitos dos indivíduos que já deveriam estar em liberdade permaneçam presos potencializando ainda mais a tensão no ambiente carcerário.

3. Unidades prisionais insalubres: Nenhuma das unidades prisionais no Maranhão dispõem de condições de habitabilidade humana, sendo unidades insalubres, com ocorrência de ratos, baratas, ausência de dormitórios, banheiros, acúmulo de lixo, restos de alimentos, esgoto a céu aberto, celas sem ventilação, entre outros.

4. Centralização da custódia de presos na capital – a centralização das unidades prisionais na capital está entre as origens da atual hostilidade entres grupos, que se dividem basicamente entre capital e interior (baixada), dificultando a ressocialização do preso que fica longe da sua comunidade e de sua família. Nesse ponto, cabe referir que a custódia remota de presos implica em pena de banimento, favelização do entorno do complexo penitenciário de Pedrinhas pelo êxodo das famílias para acompanhar seus familiares na capital.
5. Terceirização da atividade penitenciária – atualmente, aproximadamente 70 % do pessoal que trabalha diretamente com os presos corresponde a pessoal contratado por empresas de prestação de serviços, em total desrespeito à exigência constitucional do concurso público, mantendo uma política de clientelismo e precarização das relações de trabalho nas unidades prisionais.

Diante desse quadro, recomendamos às autoridades do Estado Maranhão que, no exercício de suas funções públicas, tomem providências a fim de solucionar os problemas, ao que propomos:

1. Imediata retirada dos mais de 200 presos que se encontram na quadra da CCPJ de Pedrinhas, inclusive doentes e idosos, submetidos a altas temperaturas, água potável quente, falta de assistência, medicação e sem qualquer contato com seus familiares desde a rebelião. Portanto, além da retirada dos mais de 200 presos da quadra da CCPJ para local que atenda ao princípio da dignidade da pessoa humana, princípio da convivência familiar e comunitária e às garantias da lei de execução penal, deve-se assegurar, imediato atendimento médico, contato com os familiares e assistência jurídica e social com informações o mais acessível possível às famílias sobre o destino e condições dos presos bem sobre o paradeiro de seus documentos e objetos pessoais.

2. Instauração do “estado de emergência” dos órgãos do sistema de justiça do Maranhão– A situação atual é grave e, portanto, requer medidas fortes e articuladas de todos os órgãos públicos. Assim, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, devem unir-se numa força tarefa para atender todos os presos e revisar todos os processos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, a começar pelos presos originários da CADET, devendo-se disponibilizar o maior número de membros e servidores para que num curto espaço de tempo não permaneça preso quem já deveria estar livre, o que amenizaria a tensão ora instalada no sistema penitenciário maranhense e evitaria que outra carnificina aconteça.

3. Descentralização das Unidades Prisionais: Nenhuma unidade prisional a mais em São Luís - A concentração de unidades prisionais em São Luís mostrou-se ineficiente e desrespeita os direitos da pessoa privada de liberdade, entre os quais, o direito de manter seus vínculos familiares e com sua comunidade. Portanto, novas unidades devem ser construídas no interior do Estado e nenhuma unidade prisional há mais em São Luís, haja vista que as vagas existentes em São Luís são suficientes para o número de presos das comarcas da Ilha.

4. Apuração dos crimes cometidos nas unidades – É indispensável que haja investigação isenta da autoria e motivação dos homicídios cometidos no interior das unidades prisionais, acompanhada pelo Ministério Público, não só para punir os responsáveis, mas para que o sistema de segurança tenha um diagnóstico da situação potencializando uma política de prevenção de novos sinistros. É necessário que haja rigorosa avaliação pericial dos corpos, sobretudo para identificar que tipo de munição lhes atingiu, inclusive, com a possibilidade de avaliação balística nas armas utilizadas na operação e aquelas que foram encontradas com os internos.

5. Suspensão das obras de reforma com imediata implosão da CADET - tendo em vista que a Casa de Detenção – CADET não dispõe de condições de habitabilidade humana, seja por sua arquitetura inadequada, seja por sua condição insalubre, e, considerando que a referida unidade foi completamente destruída na última rebelião, propomos a suspensão das obras de reforma a fim de evitar desperdício de dinheiro público e a imediata implosão do calabouço.

6. Fim da revista íntima vexatória – constantemente familiares de presos, sobretudo mulheres, denunciam os constrangimentos sofridos por ocasião das visitas nas unidades prisionais, onde são obrigadas a ficar nuas, fazer agachamentos, pular, entre outros constrangimentos, sob o pretexto de evitar a entrada de armas e drogas nas unidades. Entretanto, sabe-se que existem diversos meios que asseguram a realização de revista e ao mesmo tempo respeitam os direitos humanos das mulheres. Dessa forma, é necessária a imediata proibição da revista íntima vexatória nas unidades prisionais do Estado do Maranhão.

7. Transparência em todas as ações do “Estado de Emergência” decretado pelo Governo do Estado – As ações decorrentes do decreto de estado de emergência nº 29.443 de 10 de outubro de 2013 do governo do estado devem ser transparentes, a fim de que a sociedade acompanhe e fiscalize todas as ações a serem implementadas durante o período, de forma que, desde já, é necessário que se apresente o plano de emergência e as obras a serem realizadas.

Que os Direitos Humanos Prevaleçam!

São Luís/MA, 14 de outubro 2013

Santo Padre destacou necessidade de contemplação, proximidade e abundância para entender o mistério de Deus

A homilia do Papa Francisco nesta terça-feira, 22, na Casa Santa Marta, desenvolveu-se a partir de termos como contemplação, proximidade e abundância para compreender o mistério de Deus. O Santo Padre explicou que não se pode entendê-lo somente com a inteligência e que o grande “desafio” do Pai Celeste é inserir-se na vida humana para curar as chagas do homem, como fez Jesus.
Partindo da Primeira Leitura do dia, ele explicou que quando a Igreja quer dizer algo sobre o mistério de Deus usa somente uma palavra: “maravilhoso”. “Contemplar o mistério, isto que Paulo nos diz aqui, sobre nossa salvação, sobre nossa redenção, somente se entende de joelhos, na contemplação. Não somente com a inteligência. Quando a inteligência quer explicar um mistério sempre se torna louca!”.
A proximidade também ajuda, segundo Francisco, a entrar no mistério de Deus. Ele lembrou como Deus está próximo ao homem, desde o primeiro momento até imergir-se na vida humana através de seu Filho Jesus.
“Pra mim, vem a imagem da enfermeira em um hospital: cura as nossas feridas uma a uma, mas com as suas mãos. Deus se envolve, coloca-se nas nossas misérias, aproxima-se das nossas chagas e as cura com as suas mãos (…) Deus não nos salva somente por um decreto, uma lei; salva-nos com ternura, com carícias, salva-nos com a sua vida, por nós”.
Quanto à terceira palavra – abundância – o Pontífice disse que onde há abundância de pecado há superabundância de graça. Lembrando que os homens têm os seus pecados, ele explicou que o “desafio” de Deus é vencer isto, curando as chagas, como fez Jesus.
“A graça de Deus sempre vence, porque é Ele mesmo que se doa, que se aproxima, que nos acaricia, que nos cura (…) Este mistério não é fácil de entender, não se entende bem somente com a inteligência. Somente, talvez nos ajudarão estas palavras: contemplação, proximidade e abundância”.

Fonte: Canção Nova

Núncio Apostólico encontra-se com bispos do Conselho Permanente

Núncio ApostólicoO núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d’Aniello, esteve presente na abertura da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que teve início hoje pela manhã e prossegue até quinta-feira, dia 24. Na ocasião, o núncio recordou a visita do papa Francisco ao país e seus discursos durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ocorrida em julho deste ano. “Nós bispos, sacerdotes, religiosos e fieis ficamos muito marcados pela visita do Santo Padre e, de modo especial, pelo jeito simples e acolhedor com o qual ele viveu os dias da JMJ: rapidamente fomos levados a considerar o Santo Padre como um de nós, um brasileiro que soube se colocar ao nosso alcance, sem criar barreiras, mas, ao contrário, abrindo caminhos e portas para poder chegar a ele com muita facilidade”, disse o núncio aos bispos do Conselho Permanente.

Dom Giovanni lembrou ainda o discurso do papa Francisco ao episcopado brasileiro, proferido no dia 27 de julho, no qual destacou a questão da formação do clero. “Sabemos que esta prioridade do Santo Padre é também a prioridade da Igreja no Brasil”, afirmou.
Agradeceu  o trabalho desenvolvido pelos bispos, junto com as comunidades, nas dioceses. “Como núncio, já tive a oportunidade de visitar e conhecer várias dioceses. E com orgulho dou testemunho da abnegação com a qual, apesar de inúmeras dificuldades, vocês, juntos com os padres, religiosos, religiosas e leigos se dedicam ao anúncio da Palavra de Deus”, disse.

Conselho Permanente
Trata-se do órgão de orientação e acompanhamento da atuação da CNBB e dos organismos a ela vinculados, bem como órgão eletivo e deliberativo. Reúne a presidência da Conferência, os presidentes das Comissões Episcopais e dos dezoito regionais. Também participam da reunião os assessores das comissões e organismos vinculados à instituição. Aproximadamente cinquenta pessoas estão presentes neste encontro que, entre outros assuntos, preparará a 52 Assembleia dos Bispos do Brasil, a ser realizada em maio do próximo ano.


Fonte: Site CNBB

sábado, 19 de outubro de 2013

CONGRESSO SOBRE A PALAVRA DE DEUS


Terminou na noite de ontem 18 de outubro o 1º Congresso sobre a Palavra de Deus! Um parceria do Instituto de Estudos Superiores do Maranhão - IESMA e da Arquidiocese de São Luis do Maranhão. O Congresso teve como assessor o Pe. Décio José - assessor da CNBB Comissão Episcopal Pastoral de Animação Bíblico-Catequética. De terça-feira a ontem no IESMA tivemos os minicursos e oficinas... Parabéns a todos que participaram deste grande evento!!! 






































São Pedro de Alcântara, por Santa Teresa d'Ávila

 Imagem de São Pedro de Alcântara (parte inferior)
na Basílica de São Pedro no Vaticano

Santa Teresa d'Ávila deixou-nos um belo retrato da santidade de seu confessor e conselheiro, São Pedro de Alcântara. Neste dia dedicado ao padroeiro da Diocese de Carolina, que já foi também padroeiro do Império do Brasil, reflitamos sobre o seu exemplo de penitência e humildade.

SANTA TERESA DE JESUS - LIVRO DA VIDA (Cap. 27, 16-20)

E que bom modelo Deus nos levou agora no bendito Frei Pedro de Alcántara! O mundo não consegue suportar tanta perfeição. Fala-se que a saúde está mais fraca e que são outros os tempos. Esse santo homem viveu nesta época, mas o seu espírito era vigoroso como nos outros tempos; ele tinha o mundo sob os pés. Mesmo que não andemos descalços nem façamos penitências tão duras quanto ele, há muitas coisas, como eu já disse outras vezes, com que se desprezar o mundo; quando vê disposição, o Senhor as ensina. E que grande coragem Sua Majestade [i.e., Deus] deu a esse santo de que falo, que, como todos sabem, fez durante quarenta e sete anos uma áspera penitência! Quero dizer algo sobre isso, pois sei que é pura verdade.
Ele me contou, e aoutra pessoa, para a qual não tinha segredos (quanto a mim, a causa de me dizer foi o amor que me tinha, amor que o Senhor nele inspirou para que cuidasse de mim e para me animar num momento de muita necessidade, como eu disse e direi): pelo que me lembro, ele disse que por quarenta anos dormiu apenas uma hora e meia por dia. Contou que no início a sua maior penitência foi vencer o sono e que, para isso, ficava sempre de joelhos ou de pé; quando dormia, era sentado, com a cabeça encostada a um pedaço de madeira que tinha pregado na parede. Ainda que quisesse, não podia deitar-se, porque a sua cela, como se sabe, não tinha nem um metro e meio. Em todos esses anos, nunca se cobriu com um capuz, por mais fortes que fossem o sol ou a chuva, nunca cobriu os pés e só vestia o corpo com um hábito de saial sem nada mais sobre a carne. Tratava-se de um hábito bem apertado, por cima do qual ele usava um pequeno manto do mesmo pano.
Ele me contou que tirava o manto quando fazia muito frio e deixava a porta e o postigo da cela abertos, a fim de que, pondo depois o manto e fechando a porta, o corpo fosse contentado e ficasse sossegado com algum abrigo. Ele costumava comer somente de três em três dias, afirmando ainda que isso não era motivo de espanto, por ser muito possível a quem se acostumasse. Um companheiro seu me contou que ele às vezes passava oito dias sem comer. É provável que isso ocorresse quando ele estava em oração, porque tinha grandes arroubos e ímpetos de amor de Deus, como testemunhei certa feita.
Era extrema a sua pobreza; na mocidade, foi tamanha a sua mortificação que, segundo me contou, aconteceu de passar três anos numa casa de sua Ordem sem conhecer nenhum frade a não ser pela fala; porque jamais levantava os olhos. Ele não conhecia os lugares a que por necessidade tinha de ir, pois seguia os outros frades - e isso por muitos anos. Disse-me que pouca diferença fazia para ele veer ou não ver; mas era muito velho quando o conheci, e tão extrema a sua fraqueza que parecia feito de raízes de árvores.
Com toda essa santidade, era muito afável, se bem que de poucas palavras, a não ser quando falavam com ele. Sua conversa era muito agradável, por ser grande a sua compreensão. Quisera dizer muitas outras coisas, mas tenho medo de que vossa mercê [o leitor] pergunte por que me intrometo nisso, e foi temerosa que o escrevi. Concluo, pois, dizendo que o seu fim foi como a sua vida; ele morreu pregando e admoestando os seus religiosos. Quando viu que tinha chegado a sua hora, disse o salmo LAETATUS SUM IN HIS QUAE DICTA SUNT MIHI (Alegrei-me com o que foi dito) [Sl 121,1] e, de joelhos, expirou.
Depois disso, o Senhor tem permitido que eu tenha mais ajuda dele do que tive em vida; ele me aconselha em muitas coisas. Vi-o muitas vezes com imensa glória. Da primeira vez em que me apareceu, ele me disse que fora feliz a penitência que lhe granjeara tamanha recompensa, e muitas outras coisas. Um ano antes de morrer, ele me apareceu, embora estivesse ausente. Assim, eu soube que ele havia de morrer e mandei que o avisassem, estando ele a alguns quilômetros daqui. Quando expirou, ele me apareceu e disse-me que ia entrar em seu descanso. Eu não acreditei e contei a algumas pessoas; oito dias depois, chegou a notícia de que morrera, ou, melhor dizendo, começara a viver para sempre.
Eis acabada essa vida tão áspera com glória tão imensa. Acho que agora ele me consola mais do que quando estava aqui. O Senhor me disse uma vez que concederia em nome desse Santo tudo o que Lhe pedissem. Muitas coisas que lhe encomendei que pedisse ao Senhor vi ser realizadas. Bendito seja para sempre, amém.

Viva nosso Padroeiro!

Hoje, 19 de outubro, a Igreja comemora São Pedro de Alcântara, religioso, fundador, Confessor da Fé. São Pedro de Alcântara é o Padroeiro da Diocese de Carolina.


São Pedro de Alcântara, rogai por nós!

São Pedro de Alcântara, afresco da ábside
da Basílica de São Francisco das Chagas (Canindé - CE)

Rezar e anunciar o Evangelho é tarefa de todo cristão, afirma Francisco

Em sua catequese desta manhã diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Papa explicou que a Igreja é Apostólica porque está fundada sobre os Apóstolos e como tal, deve rezar e anunciar o Evangelho. O Santo Padre explicou também que uma Igreja que se fecha em si mesma, em seu passado e nas pequenas normas rotineiras “trai sua identidade”.

O Santo Padre disse que “A Igreja é apostólica porque é fundada na pregação e na oração dos Apóstolos, sobre a autoridade que foi dada a eles pelo próprio Cristo. São Paulo escreve aos cristãos de Éfeso: “Sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus” (2, 19-20); compara, isto é, os cristãos a pedras vivas que formam um edifício que é a Igreja, e este edifício é fundado sobre os Apóstolos, como colunas, e a pedra que apoia tudo é o próprio Jesus. Sem Jesus não pode existir a Igreja! Jesus é justamente a base da Igreja, o fundamento!”

Durante a catequese da audiência geral na Praça de São Pedro afirmou que “Professar que a Igreja é apostólica significa destacar a ligação constitutiva que essa possui com os Apóstolos, com aquele pequeno grupo de doze homens que Jesus um dia chamou a si, chamou-os pelo nome, para que permanecessem com Ele e para enviá-los a pregar (Mc 3, 13-19). “Apóstolo”, de fato, é uma palavra grega que quer dizer “mandado”, “enviado”. Um apóstolo é uma pessoa que é mandada, é enviada a fazer alguma coisa e os Apóstolos foram escolhidos, chamados e enviados por Jesus para continuar a sua obra, para orar – é o primeiro trabalho de um apóstolo – e, segundo, anunciar o Evangelho.”, sublinhou o Pontífice, recordando que nos primeiros anos da Igreja, para que os apóstolos pudessem ter também tempo para rezar, instituíram-se os diáconos que lhes ajudavam na missão evangelizadora.

“Quando pensamos nos sucessores dos Apóstolos, os Bispos, incluindo o Papa, porque ele também é um bispo, devemos perguntar-nos se este sucessor dos Apóstolos primeiro reza e depois se anuncia o Evangelho: isto é ser Apóstolo e por isto a Igreja é apostólica”.

Mas, perguntou-se Francisco: “como é possível para nós nos conectarmos com aquele testemunho, como pode chegar até nós aquilo que viveram os Apóstolos com Jesus, aquilo que escutaram Dele? Eis o segundo significado do termo “apostolicidade”. O Catecismo da Igreja Católica afirma que a Igreja é apostólica porque “protege e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos Apóstolos” (n. 857). A Igreja conserva ao longo dos séculos este precioso tesouro que é a Sagrada Escritura, a doutrina, os Sacramentos, o ministério dos Pastores, de forma que possamos ser fiéis a Cristo e participar da sua própria vida“.

“É como um rio que flui na história, desenvolve-se, irriga, mas a água que escorre é sempre aquela que parte da fonte, e a fonte é o próprio Cristo: Ele é o Ressuscitado, Ele é o Vivo, e as suas palavras não passam, porque Ele não passa, Ele está vivo, Ele está entre nós hoje aqui, Ele nos sente e nós falamos com Ele e Ele nos escuta, está no nosso coração. Jesus está conosco hoje!”, afirmou.

Dirigindo-se aos milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Santo Padre questionou: “Mais uma vez perguntemo-nos: somos missionários com a nossa palavra, mas, sobretudo, com a nossa vida cristã, com o nosso testemunho? Ou somos cristão fechados no nosso coração e nas nossas igrejas, cristãos de sacristia? Cristãos só nas palavras, mas que vivem como pagãos? Devemos fazer-nos estas perguntas, que não são uma repreensão. Também eu digo a mim mesmo: como sou cristão, com o testemunho verdadeiro?”.

Por último, declarou o Santo Padre, “a Igreja tem as suas raízes no ensinamento dos Apóstolos, testemunhas autênticas de Cristo, mas olha para o futuro, tem a firme consciência de ser enviada – enviada por Jesus – a ser missionária, levando o nome de Jesus com a oração, o anúncio e o testemunho. Uma Igreja que se fecha em si mesma e no passado ou uma Igreja que olha somente para as pequenas regras de hábitos, de atitudes é uma Igreja que trai a própria identidade; uma Igreja que trai a própria identidade!”

“Redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica! E lembrem-se: Igreja apostólica porque rezamos – primeira tarefa – e porque anunciamos o Evangelho com a nossa vida e com as nossas palavras”, concluiu o Santo Padre.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo completa 80 anos


Hoje o Cardeal Geraldo Majella Agnelo completa 80 anos. O conclave que elegeu Papa Francisco foi, portanto, o último de Dom Geraldo como cardeal-eleitor. Dom Geraldo foi criado cardeal por Papa João Paulo II - junto com Papa Bergoglio - em 21 de fevereiro de 2001.


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O Colégio Cardinalício, hoje, tem 201 purpurados, dos quais 109 eleitores e 92 não-eleitores (com mais de 80 anos)


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Feliz aniversário a Dom Geraldo Majella Agnelo!

Cardeal Bertone despede-se da Secretaria de Estado

Na cerimônia, Francisco agradeceu trabalho solícito prestado por Cardeal Bertone ao longo dos sete anos em que esteve na Secretaria de Estado


Cardeal Bertone despede-se da Secretaria de Estado
Papa Francisco participou nesta terça-feira, 15, da cerimônia de despedida do Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone. O novo Secretário nomeado pelo Santo Padre em agosto, Dom Pietro Parolin, tomará posse em algumas semanas devido a uma pequena cirurgia à qual deverá se submeter.

Em carta dirigida ao Cardeal Bertone, o Papa expressou sua gratidão pela solicitude do cardeal ao longo de sete anos de trabalho no cargo. “Sete anos de trabalho intenso, vividos com grande generosidade e espírito de serviço. Também eu pude valer-me ainda, até hoje, da sua colaboração”.
Um aspecto particular destacado pelo Papa foi a fidelidade do até então secretário de Estado ao espírito de Dom Bosco, o espírito salesiano que ele soube conservar e testemunhar.
Dom Bertone, que é o carmelengo (cardeal mais velho) do colégio cardinalício, encerrou suas responsabilidades como Secretário de Estado com a peregrinação a Fátima, no aniversário da última aparição e no 60º da dedicação da Basílica do Santo Rosário. Ele disse que vê hoje com o Papa Francisco não tanto uma revolução, mas uma continuidade com o Papa Emérito Bento XVI, mesmo com as diversidades entre ambos.
“A escuta, a ternura, a misericórdia, a confiança são realidades maravilhosas que experimentei pessoalmente com o senhor, Santo Padre, na multiplicidade dos diálogos, nos gestos, nas surpresas dos telefonemas, nas tarefas que atribuiu a mim. Obrigado, Papa Francisco, pela sua benevolência!”, disse o cardeal.

Saudação ao novo Secretário

Na ocasião, o Papa também dirigiu sua saudação, mesmo na sua ausência, a Dom Parolin, que em breve tomará posse do cargo na Secretaria de Estado. Francisco disse que a Secretaria de Estado é bem familiar para o bispo.
“Ele conhece muito bem a família da Secretaria de Estado, trabalhou lá por muitos anos, com paixão e competência e com aquela capacidade de diálogo e de trato humano que são suas características. Em certo modo, é como um ‘voltar à casa’”.
Já no final de suas palavras durante a cerimônia, o Santo Padre agradeceu a todos os presentes pelo trabalho que prestam cotidianamente, trabalho que ele considera precioso para o seu ministério.

Fonte: Site Canção Nova

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Começa reunião do papa Francisco com "Conselho de cardeais": uma nova modalidade de consulta





 


O papa Francisco instituiu na segunda-feira, 30 de setembro, um “Quirógrafo” ou Conselho de cardeais. O grupo, composto por oito purpurados, tem a missão de colaborar com o papa no governo da Igreja e no projeto de reforma da Cúria Romana. Nesta terça-feira, 1º de outubro, teve início a primeira reunião do Conselho com a presença do Santo Padre. As sessões de trabalho prosseguirão até quinta-feira, dia 3.
Sobre a importância dessa reunião, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou durante entrevista coletiva que o grupo se chamará Conselho e ressalta-se que é fruto das sugestões apresentadas nas Congregações Gerais antes do último Conclave. Com o documento que institui o grupo, estabelece-se formalmente que o Conselho de cardeais ajudará o papa "no governo da Igreja" e "no estudo de um projeto de revisão da Constituição apostólica Pastor Bonus, sobre a Cúria Romana".
Pe. Lombardi procurou definir o novo método de governo querido pelo papa Francisco. "Um instrumento que enriquece o governo da Igreja com uma nova modalidade de consulta: portanto, um enriquecimento dos instrumentos já disponíveis ao Santo Padre para o governo da Igreja mediante a consulta, a ajuda que se pode ter consultando", explica.
O quirógrafo evidencia que o Conselho pode ser alterado em seu número de componentes, mas que deve ser expressão da comunhão episcopal e do auxílio à missão do Sucessor de Pedro. O porta-voz do Vaticano especificou quais são as duas palavras-chave para enquadrar essa passagem do quirógrafo. "As palavras-chave para pensar nesse método de governo que o papa está configurando creio que sejam o caráter sinodal, a ideia do caminhar juntos: uma Igreja que caminha junto em seus diversos componentes e o papa se coloca em caminho com essa Igreja; e o discernimento, que é a busca da vontade de Deus mediante uma consulta frequente e paciente". 
Padre Lombardi afirmou que os oito cardeais, que nestes dias chegaram a Roma, já se reuniram informalmente antes do encontro desta terça-feira com o papa. O Conselho de cardeais preparou-se colhendo sugestões e propostas em suas áreas geográficas. Também foram enviados ao papa documentos de vários dicastérios e da Secretaria de Estado. Ao todo, trata-se de cerca de oitenta documentos, dos quais o secretário do Conselho, dom Marcello Semeraro, preparou um síntese. Os trabalhos se realizarão na Biblioteca privada do apartamento papal. Os cardeais estão hospedados na Casa Santa Marta, se reunirão pela manhã e pela tarde e o papa estará sempre presente, exceto na quarta-feira pela manhã por causa da audiência geral.
Pe. Lombardi explicou como Francisco participará das sessões de trabalhos. "O papa prevê fazer uma introdução muito breve e ouvir. Substancialmente, a presença do papa é uma presença de escuta desses conselheiros que terão muito a trazer com as suas considerações, dado que o material é muito abundante", disse. Respondendo às perguntas dos jornalistas, o porta-voz deixou claro que, com esse Conselho, o papa Francisco não introduz um governo colegial. "O papa não está de modo algum condicionado. Para dizer que é um governo colegial precisaria dizer que o papa 'deve' consultá-lo, 'deve' reuni-lo sobre determinados temas, 'deve'... Não se trata disso: trata-se de um Conselho ao qual pode ser pedido que dê o seu parecer", afirma.
Como se trata do primeiro encontro do papa com os cardeais, o porta-voz informou que não se devem esperar decisões relevantes. Aliás, especificou, não serão publicados documentos de trabalho nem está previsto nenhum comunicado final.

Missa

Francisco concelebrou a Missa na manhã desta terça-feira, na Casa Santa Marta, com os membros do “Conselho de Cardeais”. Na homilia, o papa se inspirou no Evangelho do dia, em que Jesus censura os dois Apóstolos que queriam que descesse fogo do céu sobre os que não queriam acolhê-Lo, para recordar que o cristão não percorre o “caminho da vingança”.
“Pelo contrário, a estrada do cristão é a humildade, a mansidão, o espírito de ternura e de bondade como nos recorda Santa Teresinha do Menino Jesus, que a liturgia celebra hoje. A força que nos leva a este espírito vem do amor, da caridade, da consciência de que estamos nas mãos do Pai. Quando sentimos isso, não precisamos do fogo que desce do Céu”, disse o Santo Padre.
O papa também pediu as orações de todos pela reunião do conselho de cardeais. “Peçamos ao Senhor que o nosso trabalho de hoje nos faça mais humildes, mais pacientes, mais confiantes em Deus, para que, assim, a Igreja possa oferecer um belo testemunho às pessoas que, vendo o Povo de Deus, vendo a Igreja, sintam a vontade de “vir conosco!”.

Conselheiros

Os oito cardeais que compõem o conselho são o italiano Giuseppe Bertello, o chileno Francisco Javier Errazuriz Ossa, o indiano Oswald Graças, o alemão Reinhard Marx, o congolês Laurent Monsengwo Pasinya, o estadunidense Sean Patrick O'Malley, o australiano George Pell e o hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, que será o coordenador do grupo, auxiliado por dom Marcello Semeraro, bispo de Albano.

fonte: site CNBB

Presidência da CNBB é recebida pelo Papa


papa discursoA presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi recebida, na manhã de sábado, 28, pelo papa Francisco, no Vaticano. Antes da audiência, o presidente da CNBB  e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis; o vice-presidente e arcebispo de São Luís do Maranhão, dom José Belisário da Silva; e o secretário geral e bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Ulrich Steiner, concelebraram a missa da manhã presidida pelo papa na Casa Santa Marta.
Após o encontro com o papa, dom Raymundo conversou com a Rádio Vaticano e falou sobre os temas abordados. Segundo o cardeal, Francisco insistiu na formação do clero, dando muito destaque à questão da Amazônia. 
No discurso feito aos bispos do Brasil, no dia 27 de julho, Francisco disse que considera a Amazônia relevante não somente para o caminho atual e futuro da Igreja no Brasil, mas para toda a estrutura social: “A Igreja está na Amazônia não como aqueles que têm as malas na mão para partir depois de terem explorado tudo o que puderem”, disse Francisco, acrescentando que “desde o início a Igreja está presente na Amazônia com missionários, congregações religiosas e lá continua ainda presente e determinante no futuro daquela área”.
A Comissão Episcopal para a Amazônia, presidida pelo Cardeal Cláudio Hummes, atendendo à solicitação do papa, promove de 28 a 31 de outubro, em Manaus (AM), o Iº Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal.

Fonte: site CNBB

Papa lembra que ser catequista é uma vocação


roma0110Cerca de mil e seiscentos pessoas entre bispos, catequistas, agentes de pastoral, docentes e especialistas de 51 países participaram, no Vaticano, do Congresso Internacional de Catequese, ocorrido de 26 a 28 de setembro. Do Brasil esteve presente uma delegação com 50 pessoas, entre elas o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, dom Jacinto Bergmann.
A abertura do encontro foi presidida pelo secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Octavio Ruiz Arenas. Em entrevista à Rádio Vaticana, dom Ruiz explicou que o objetivo do congresso, que teve como tema O catequistas, testemunha da fé, foi “renovar e relançar o desejo de conhecer melhor o Catecismo da Igreja Católica”. Segundo o bispo, os participantes aprofundaram, especialmente, a primeira parte do Catecismo. “Esse Congresso quer assim aprofundar, sobretudo, aquilo que se encontra na primeira parte: todo o mistério da revelação de Deus, oferecido pela verdade que o Senhor nos dá para a salvação e a nossa resposta. Há também a necessidade de transmitir a fé com 'fidelidade'”, disse.
Já o presidente do mesmo Pontifício Conselho, dom Rino Fisichella, falou sobre a catequese no contexto da nova evangelização. Lembrou que, a partir das atuais necessidades, a Igreja é chamada a evangelizar em várias realidades e contextos diferentes, considerando-se a rapidez das informações, o domínio da técnica, o analfabetismo religioso, entre outros. Ressaltou, ainda, que a catequese marca um momento central da História da Igreja. Para o bispo, a catequese não só faz os cristãos, mas ajuda os fiéis a aprofundar a própria identidade.

Papa pede para ‘ser’ catequistas

Os participantes encontram-se com o papa Francisco, que lhes agradeceu pelo serviço prestado “à Igreja e na Igreja”. Para o papa, “a catequese é um pilar para a educação da fé”.
Lembrou ainda, em seu discurso, que é preciso ser catequista e não trabalhar como catequistas. “Ser catequista, essa é a vocação; não trabalhar como catequista. Vejam bem, não disse 'trabalhar como catequista, mas sê-lo', porque envolve a vida. E assim se conduz ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho", ressaltou.
O pontífice falou também sobre a criatividade. Disse que os catequistas não devem ter medo de sair dos próprios esquemas. “Quando permanecemos fechados em nossos esquemas, nossos grupos, nossas paróquias, nossos movimentos ocorre o que acontece a uma pessoa fechada em seu quarto: adoecemos”, explicou.
Ao final, afirmou que a certeza que deve acompanhar todo catequista é a de Jesus os precede. “Quando pensamos ir longe, a uma periferia extrema, Jesus está lá”, concluiu.

Fonte: site CNBB