sábado, 28 de abril de 2012

BOTE FÉ São Luís

Teve início ontem, 27 de abril, o Bote Fé São Luís. A Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora foram trazidos de ferryboat para a Ilha, sendo entregues ao bispo auxiliar Dom José Carlos Chacorowski pelos jovens da Diocese de Pinheiro. Os símbolos da Jornada seguiram no carro do Corpo de Bombeiros para a Universidade Federal do Maranhão - contando com a presença do seminarista Donizete Quaresma.




À tarde a Cruz e o Ícone chegaram à Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Vitória, onde foi celebrada a Santa Missa, seguida de visitação aos símbolos, oração do Terço e catequeses (momentos de reflexão) com os diversos movimentos juvenis da Arquidiocese. Durante a noite o seminarista Laersio também visitou os símbolos da Jornada.


Hoje pela manhã os símbolos foram para a Paróquia da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem e a tarde seguem para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas e o Hospital do Câncer Aldenora Bello. O Hospital Aldenora Bello, onde o seminarista André Farias faz pastoral atualmente, será a primeira unidade hospitalar a ser visitada pelos símbolos da Jornada em todo o mundo, segundo informações da organização. A noite, na Praça Maria Aragão, acontece o "Boté Fé", com a celebração da Santa Missa e a Vigília com os jovens, contando com os shows da banda Via 33, de Davidson Silva, Zé Vicente e Pe. Reginaldo Manzotti.

Ordenação Diaconal de Paulo Olímpio

 
Estamos unidos pela oração ao nosso irmão Paulo Olímpio Rego, que hoje à noite, pela imposição das mãos e oração consecratória do nosso bispo Dom Gilberto será ordenado diácono da Igreja. O Seminário Bom Pastor será representado por nosso reitor, Pe. Ivanildo Oliveira, que desempenhará a função de Mestre de Cerimônias.
Paulo Olímpio é da paróquia Nossa Senhora de Fátima (Catedral) e fez toda a sua formação inicial em vista do presbiterato no Ceará, na Comunidade Nova Jerusalém, da qual era membro. Depois de desligar-se da congregação, voltou para a diocese de Imperatriz e durante alguns meses fez estágio pastoral em várias paróquias. A ele e a sua família oferecemos nossa comunhão de fé e oração e os votos de um frutuoso ministério diaconal!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Missa de Encerramento da 50ª Assembleia Geral da CNBB - Santuário Nacional - 26/04/2012

Núncio Apostólico preside Celebração de Encerramento da 50ª Assembleia Geral da CNBB


Do site da CNBB:
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A Celebração Eucarística de encerramento da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu todo o episcopado brasileiro em torno do Altar Central do Santuário Nacional, nesta quinta-feira (26).
A celebração foi presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello.
No início da celebração, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner leu a Carta de recomendação o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.
O Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis deu as boas vindas ao Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello ressaltando que a celebração em Ação de Graças pelo encerramento da Assembleia Geral reveste-se também de um significado especial.
“Quero desejar a dom Giovanni D’Aniello que a sua missão seja fecunda, pois já começa sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil”, afirmou dom Damasceno.
Em sua homilia, o Núncio Apostólico, dom Giovanni D’Aniello afirmou que é uma grande alegria iniciar sua missão sob a proteção da Padroeira do Brasil.
“É uma grande alegria iniciar a minha missão neste santuário mariano, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida. Agradeço Dom Damasceno pelo convite de presidir esta celebração e a toda acolhida do episcopado brasileiro”, afirmou o Núncio.
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Dom Giovanni D’Aniello ressaltou que o Papa Bento XVI o encarregou de transmitir a todos os Bispos do Brasil sua mensagem de saudação afetuosa e sua oração diária.
"O que nos une aqui é o dom da fé. Fé que nasce do encontro, segundo a narração da primeira leitura que ouvimos nesta celebração”, afirmou.
Dom Giovanni D’Aniello acrescentou que neste momento em que inicia sua missão como Núncio Apostólico no Brasil, representante do Santo Padre, se une também a todos como irmão na fraternidade e na fé.
O Núncio afirmou que a Palavra de Deus proclamada torna-se pão que alimenta toda pessoa.
“A Palavra tornou-se vida que alimenta a todos nós. De fato, quem se alimenta desse pão vivo que é Jesus, apropria-se do Pai que leva a eternidade e a nossa participação nessa eucaristia nos coloca em comunhão com Ele”, acrescentou.
Encerramento sua reflexão, Dom Giovanni D’Aniello reforçou aos bispos que inicia sua caminhada como Núncio Apostólico junto de toda a Igreja no Brasil com grande alegria.
“Queridos irmãos do episcopado, clero brasileiro e fiéis, junto de todos quero comemorar a profunda união que deve ter entre nós e confiar minha caminhada a Nossa Senhora Aparecida, rainha e Padroeira do Brasil, para ela me ajude nessa missão e interceda junto ao Pai”, afirmou Dom Giovanni D’Aniello.
Ao final da celebração, Dom Damasceno agradeceu o reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Darci Nicioli e aos Missionários Redentoristas pelo acolhimento durante a 50ª Assembleia Geral da CNBB.
“Quero também estender meu agradecimento a todos que colaboraram pela realização da Assembleia e se dedicaram nesses dias para a sua realização”, concluiu Dom Damasceno.

Bispos emitem nota sobre os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II

Do site da CNBB:

 

Os bispos do Brasil aprovaram uma mensagem sobre a celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II. De acordo com a mensagem, A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos “nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005)”.
Leia a íntegra da nota dos bispos do Brasil sobre a celebração do aniversário do Concílio Vaticano II:

Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II
Ao clero, consagrados e consagradas na Vida Religiosa e em outras formas de consagração a Deus, ao querido povo de Deus em nossas Dioceses:
No dia 11 de outubro deste ano, o Papa Bento XVI presidirá, em Roma, à solene abertura do Ano da Fé, para comemorar o 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica. Celebrações tão significativas são motivo de grande alegria para a Igreja e convite para voltarmos nosso olhar para o imenso dom deste Concílio, no qual participaram os Bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Sucessor de Pedro. Mas é também ocasião para uma avaliação a respeito da aplicação das decisões conciliares e do caminho que resta ainda a ser percorrido nessa direção.
O Papa João XXIII, explicou que convocava o Concílio para “o crescimento da fé católica, a saudável renovação dos costumes no povo cristão e a melhor adaptação da disciplina da Igreja às necessidades de nosso tempo. [...] Sem dúvida constituirá maravilhoso espetáculo de verdade, unidade e caridade que, ao ser contemplado pelos que vivem separados desta Sé Apostólica, os convidará, como esperamos, a buscar e conseguir a unidade pela qual Cristo dirigiu ao Pai do Céu a sua fervorosa oração” (Encíclica Ad Petri Cathedram, 33). Assim, o Concílio Ecumênico poderia “restituir ao rosto da Igreja de Cristo o esplendor dos traços mais simples e mais puros de suas origens” (Homilia a um grupo bizantino-eslavo, 13/11/1963). O Beato João XXIII e o Venerável Paulo VI consideraram o Concílio, suscitado pelo Espírito Santo, um novo Pentecostes, uma verdadeira primavera para a Igreja.
Ao longo das quatro sessões conciliares, que contaram com a presença de presbíteros, consagrados e consagradas, de cristãos leigos e leigas e de representantes de outras Igrejas cristãs, a Igreja de nosso tempo pôde testemunhar como age o Espírito Santo no mundo, na História e no coração dos fiéis. Os dezesseis Documentos foram preparados por especialistas, debatidos e enriquecidos pelos Padres Conciliares e, uma vez aprovados pelos Bispos, foram apresentados ao Papa Paulo VI, que os promulgou com a bela fórmula: “nós, juntamente com os veneráveis Padres e o Espírito Santo, os aprovamos, decretamos e estatuímos”. Testemunhou-se assim, em pleno século XX, a experiência da Assembleia Apostólica de Jerusalém, no final da qual os Apóstolos divulgaram suas conclusões com esta declaração: “Decidimos, o Espírito Santo e nós...” (At 15,28).
A Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.
Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso...
A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005).
Destacando a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja, o Papa cita o Beato João Paulo II: no Concílio, “encontra-se uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (Novo millennio ineunte, 57). E continua: “Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a necessária renovação da Igreja” (Porta Fidei, 5).
A CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio ao longo de quatro anos. Cada Diocese saberá descobrir modos de celebrar este aniversário, unindo-se às iniciativas que se multiplicarão pelas Igrejas Particulares do mundo inteiro. Essas celebrações serão tanto mais proveitosas, e seus frutos duradouros, se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que “o amor de Cristo nos impele” a uma nova evangelização (cf. 2Cor 5, 14). Incentivamos, de modo especial, nossos centros de estudos, seminários e organizações eclesiais a aprofundarem, com renovado ânimo, o estudo dos Documentos do Concílio, como importante parte da formação teológica e pastoral.
Fazendo um forte convite a redescobrir a riqueza do Concílio Vaticano II e a avaliar seus frutos ao longo desses 50 anos pós-conciliares, a CNBB oferece algumas sugestões específicas para tal celebração, que podem ser encontradas no site da CNBB (www.cnbb.org.br).
Nesta promissora tarefa, acompanhe-nos, com sua intercessão, aquela que é a “Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 53), invocada por nós com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.