domingo, 15 de abril de 2012


A RESPEITO DA APROVAÇÃO DO ABORTO DE ANENCÉFALOS VAI MINHA OPINIÃO!

Na última quinta-feira (12/04) o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou por oito votos a favor e somente dois contrários ao aborto de fetos portadores anencefalia. Anencefalia é uma má formação do tubo neural que é caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana que vai causar também defeito no fechamento do tubo neural já nas primeiras semanas da formação embrionária.
A priori diante de tal conceito poderíamos então de imediato concordar com os excelentíssimos ministros, certo? Embora seja um discurso que de certa forma alguns concordam e outros não, a minha opinião  é NÃO!
Nos dias hodiernos as pessoas lidam com a vida como que se fosse algo descartável, algo que se tira aqui, ali e depois "criam" outras vidas para "reposição" das outras. Que absurdo!
A vida é um dom de Deus! É uma joia, um tesouro que o Criador nos proporciona e que devemos zelar, cuidar e protegê-la e não simplesmente decidir quando esta deve terminar, afinal quem é o criador: Deus ou o homem? Ou os papeis se inverteram?
A própria constituição brasileira assegura o direito a vida, o direito aos nascituros, mas será que nossas autoridades constituídas estão de fato preocupadas com a letra da constituição? Que eu me recorde lá também diz sobre o direito a saúde, a edução básica, a moradia...  
Estão aprovando o aborto a um feto incapaz de se defender, um feto que deveria ser protegido por sua genitora e que esta agora passará a ser aquela que decidirá se ele (o feto) viva ou não. Será que um doente não precisa de cuidado e carinho? Mesmo que esse venha a falecer como é comprovado pela ciência por que é preciso tirar a vida dele? E não permitir que este siga seu caminho naturalmente? 
É pregado pelas autoridades que o anencéfalo não é uma pessoa, não é uma vida em potencial, mas será que cabe a elas decidir o futuro desses fetos que chegariam a nascer e que a mãe ou o casal poderia desfrutar de alguns minutos ou hora com o recém nascido, vendo ali um filho?
Diante desse cenário em me pergunto: "E como essa mãe, esse casal ficará psicologicamente? Será que uma mãe que aborta um filho fica bem, fica sem traumas, sem transtornos, sem qualquer problema e pronta para gerar outro? Será que os excelentíssimos ministros pensaram nisso?
Devemos ser como seres humanos criados a imagem e semelhança de Deus e que ama a vida e até mesmo aqueles que não possuem credo devem primar pela vida, um bem tão maravilhoso que é e que não pode ser decidido como se fosse algo sem valor como é pregado pelos meios midiáticos.
E ainda devemos ser defensores da vida e não ficar em cima do muro ou sem nos manifestar a favor dela. Diga pois SIM a VIDA!  

São Luís, 15 de abril de 2012

André Farias de Sousa
Seminarista da Diocese de Imperatriz

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