quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Francisco celebra a Missa do Galo destacando a luz de Jesus para a humanidade


Papa Francisco durante Missa do Galo (Foto: L'Oservatore Romano/Rádio Vaticano)Papa Francisco celebrou na noite desta terça-feira, 24, a tradicional Missa do Galo, primeira de seu pontificado. O Santo Padre refletiu sobre a luz que Jesus Cristo é para a humanidade, convidando todos a não temerem, pois Deus é paciente e dá Jesus como auxílio para iluminar as trevas do mundo.
Partindo de um trecho do livro do profeta Isaías, Francisco destacou que o ser humano é um povo em caminho na história da salvação, deparando-se com momentos de trevas e de luz. “Se amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz; mas, se o nosso coração se fecha, se prevalece em nós o orgulho, a mentira, a busca do próprio interesse, então calam as trevas dentro de nós e ao nosso redor”, disse.
Sobre o nascimento de Jesus, acontecimento central da celebração, o Papa lembrou que esta foi a grande graça manifestada no mundo, uma vez que Deus entrou na história humana e partilhou este caminho. “Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós”.
Por fim, o Santo Padre falou daqueles que foram os primeiros a ver esta “tenda”, a receber o anúncio do nascimento de Jesus: os pastores. Francisco disse que eles foram os primeiros porque estavam entre os últimos, entre os marginalizados. “Com eles, detemo-nos diante do Menino, detemo-nos em silêncio. Com eles, agradecemos ao Pai do Céu por nos ter dado Jesus e, com eles, deixamos subir do fundo do coração o nosso louvor pela sua fidelidade”.

Fonte: Site Canção Nova

Mensagem de Natal de Dom Gilberto Pastana - Bispo de Imperatriz

Um vídeo histórico com alguns momentos da Sagração Episcopal de Dom Giberto Pastana

"A paz é um compromisso de todos os dias", afirma o papa em sua mensagem de Natal

O papa Francisco divulgou hoje, 25 de dezembro, a mensagem “Urbi et Orbi”, às milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro. Desejou um Feliz Natal a todos e lembrou que este é um momento de “dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel e misericordioso”.
Em sua mensagem, Francisco falou sobre a paz. “A paz é um compromisso de todos os dias, que se realiza a partir do dom de Deus, da graça que Ele nos deu em Jesus Cristo”, afirmou. Francisco lembrou as crianças vítimas das guerras, os idosos, as mulheres que são maltratadas e os doentes.
Recordou que muitas vidas foram dilaceradas no conflito na Síria, fomentando ódio e vingança. “Continuemos a pedir ao Senhor que poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio, e as partes em conflito ponham fim a toda violência e assegurem o acesso à ajuda humanitária”, disse.
Francisco lembrou, ainda, a situação da República Centro-Africana. Segundo ele, “frequentemente esquecida pelos homens e marcada por uma espiral de violência e miséria onde muitas pessoas estão sem casa, água e comida, sem o mínimo para viver”.  Pediu “concórdia no jovem Estado do Sudão do sul e na Nigéria, países onde a convivência pacífica tem sido ameaçada por ataques que não poupam inocentes nem indefesos”.
Dedicou seus pensamentos aos deslocados e refugiados do Chifre da África e do leste da República Democrática do Congo. “Fazei que os emigrantes em busca de uma vida digna encontrem acolhimento e ajuda e que nunca mais aconteçam tragédias como aquela a que assistimos este ano, com numerosos mortos em Lampedusa”, ressaltou.
Outro assunto abordado pelo papa Francisco, em sua mensagem, foi sobre o tráfico humano, tema da próxima Campanha da Fraternidade promovida pela CNBB. “Tocai o coração de todos os que estão envolvidos no tráfico de seres humanos, para que se deem conta da gravidade deste crime contra a humanidade. Voltai o vosso olhar para as inúmeras crianças que são raptadas, feridas e mortas nos conflitos armados e para quantas são transformadas em soldados, privadas da sua infância”.
O papa lembrou também do Oriente Médio e clamou por “um desfecho feliz das negociações de paz entre israelenses e palestinos e pela cura das chagas do amado Iraque, ferido ainda frequentemente por atentados”.
Sobre a situação nas Filipinas, Francisco chamou a atenção para a “ganância e a ambição dos homens” e pediu proteção para as vítimas de calamidades naturais, “especialmente o querido povo filipino, gravemente atingido pelo recente tufão”.
“Deixemos que o nosso coração se comova, se incendeie com a ternura de Deus; precisamos das suas carícias. Deus é grande no amor; Deus é paz: peçamos-Lhe que nos ajude a construí-la cada dia na nossa vida, nas nossas famílias, nas nossas cidades e nações, no mundo inteiro. Deixemo-nos comover pela bondade de Deus”, acrescentou.
Ao final, fez votos de Feliz Natal aos fieis e invocou os dons natalícios “da alegria e da paz para todos: crianças e idosos, jovens e famílias, pobres e marginalizados”.

Fonte: Site CNBB

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PARABÉNS PE. IVANILDO


Parabéns ao nosso reitor Pe. Ivanildo Oliveira por mais um ano de vida sacerdotal! No ultimo dia 22 de dezembro ele, celebrou 12 anos de ordenação. Nossos parabéns também aos padres: Elisvaldo, Joariston e Moisés Dias... Deus abençoe a vida e a vocação da cada um desses nossos pastores...


Pe. Moisés Dias

Pe. Elisvaldo Cardoso

Pe. Joariston Guedes

Ordenação diaconal do seminarista Laersio na Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro























sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

HOJE É DIA DE FESTA!!!



.

Seminaristas de férias em suas cidades e paróquias!

Desde o ultimo dia 13 de dezembro, os seminaristas do Seminário Bom Pastor das dioceses de Imperatriz e Carolina retornaram para as férias de final de ano. Nossos agradecimentos a todos os benfeitores e colaboradores, por todas as orações. Deus abençoe a todos e todas...

Francisco refletiu sobre o exemplo de Nossa Senhora, que preservou o silêncio desde a Anunciação até o Calvário

papa francisco_missaSomente o silêncio guarda o mistério do caminho que o homem cumpre com Deus. Assim disse o Papa Francisco na homilia na Casa Santa Marta presidida nesta sexta-feira, 20. O Santo Padre pediu que Deus dê a graça de amar o silêncio, que tem necessidade de ser guardado distante da “publicidade”.
Francisco explicou que, na história da salvação, nem o barulho nem a plateia, mas a sombra e o silêncio são os lugares que Deus escolheu para se manifestar ao homem. As reflexões do Papa vieram especialmente do momento da Anunciação, proposto pelo Evangelho do dia, em particular do trecho em que o Anjo diz a Maria que o poder do Altíssimo a “cobrirá com a sua sombra”.
“O Senhor sempre cuidou do mistério e o cobriu. Não fez publicidade do mistério. Um mistério que faz publicidade de si não é cristão, não é o mistério de Deus: é um mistério fingido! A sombra de Deus, na história da vida, ajuda-nos a descobrir o nosso mistério: o nosso mistério do encontro com o Senhor, o nosso mistério do caminho da vida com o Senhor”.
O Santo Padre acrescentou que cada um sabe como Deus trabalha misteriosamente em seu coração, sendo o silêncio a nuvem que cobre o mistério do relacionamento do homem com Deus. “Este mistério que não podemos explicar. Mas quando não há silêncio na nossa vida, o mistério se perde, vai embora. Proteger o mistério com o silêncio! Aquela é a nuvem, aquela é o poder de Deus para nós, aquela é a força do Espírito Santo.
E como perfeito ícone do silêncio, o Papa indicou a Mãe de Jesus, desde o anúncio de sua maternidade até o Calvário. O Pontífice recordou que, muitas vezes, ela não disse o que sentia para proteger o mistério da relação com o seu Filho.
“Era silenciosa, mas dentro do seu coração, quanta coisa dizia ao Senhor! (…) Ela, com o silêncio, cobriu o mistério que não entendia e com este silêncio deixou que este mistério pudesse crescer e florescer na esperança (…) O silêncio é o que protege o mistério. Que o Senhor nos dê a graça de amar o silêncio, de procurá-lo e ter um coração protegido pela nuvem do silêncio”.

Fonte: Site Canção Nova

Padre Anchieta poderá ser canonizado em 2014


Conhecido como “Apóstolo do Brasil”, o beato José de Anchieta foi responsável pela criação do colégio de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo. O missionário, que chegou ao Brasil em 1553, deve ser canonizado no próximo ano. Natural de Tenerife, nas Ilhas de Canárias, na Espanha, ele nasceu no dia 19 de março de 1534. 
No decorrer de sua vida, o padre passou por cidades como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) em 9 de junho de 1597.
Em coletiva de imprensa, na quarta-feira, 18 de dezembro, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comentou sobre o pedido feito pela Conferência no Brasil ao papa Francisco para a canonização do beato Anchieta.
“Durante a visita da presidência da CNBB ao Santo Padre no mês de outubro, entregamos uma carta com o pedido da canonização deste grande apóstolo, também declarado pela Conferência do Brasil como padroeiro dos catequistas”, explicou
Em telefonema ao cardeal, o papa Francisco expressou acolhimento ao pedido da canonização. Para o arcebispo, esta é uma surpresa para a Igreja no Brasil. Ele afirma que este não é um desejo somente dos bispos, mas de cada pessoa que atribui santidade ao beato.
“Somos muito gratos ao papa em acolher esse pedido não só da CNBB, mas de várias instituições e do povo brasileiro que deseja ver o beato Anchieta venerado publicamente em todo o mundo e como modelo de santidade, no seguimento de Jesus, disse.

Canonização
O padre Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. A data da canonização ainda não está definida, mas pode ser que ocorra ainda em 2014. O trabalho prossegue agora com a Congregação das Causas dos Santos.
A preparação da Positio em Roma, ou seja o texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e a dimensão nacional e internacional de sua devoção, como também provas da sua fama de santidade, está sendo feita pelo padre César Augusto dos Santos.

Fonte: Site CNBB

Papa Francisco declara santo padre jesuíta


O papa Francisco estendeu à Igreja Universal o culto litúrgico em honra ao beato Pierre Fevre (Pedro Fabro), sacerdote professo da Companhia de Jesus, nascido em Le Villaret (Saboya, França), no dia 13 de abril de 1506, e falecido em Roma, em 13 de abril de 1546, inscrevendo-o no Livro dos Santos. A proclamação do novo santo aconteceu ontem, 17 de dezembro, durante o encontro do papa Francisco com o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, cardeal Angelo Amato.

O papa promulgou os seguintes decretos:

Milagres
Um milagre atribuído à intercessão da venerável serva de Deus, Maria Teresa Demjanovich, religiosa professa da Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Isabel. A religiosa nasceu em Bayonne (New Jersey, Estados Unidos), em 26 de março de 1901, e morreu em 8 de maio de 1927.

Virtudes heroicas
- Servo de Deus Manuel Herranz Establés, sacerdote diocesano e fundador das religiosas Escravas da Virgem Dolorosa, que nasceu em Campillo de Dueñas (Espanha), em 1º de janeiro de 1880, e faleceu em Madri (Espanha), em 29 de junho de 1968.
- Servo de Deus Jerzy Ciesielski, leigo e pai de família. Nasceu em Cracóvia (Polônia), em 12 de fevereiro de 1929 e faleceu no Egito em 9 de outubro de 1970.

Fonte: Site CNBB

Papa envia telegrama pelo falecimento do cardeal Carles Gordó


Faleceu no dia 17 de dezembro, aos 87 anos, o arcebispo emérito de Barcelona,  cardeal Ricard Maria Carles Gordó. Segundo o papa Francisco, em telegrama enviado ao arcebispo de Barcelona, cardeal Lluís Martinez Sistach, o cardeal Gordó “exerceu com diligente solicitude apostólica o ministério episcopal, inicialmente como bispo de Tortosa e, sucessivamente, na estimada arquidiocese de Barcelona, dedicando-se constantemente à missão evangelizadora com sabedoria e generosidade e incansavelmente levando a cabo numerosas iniciativas pastorais, com grande vizinhança aos sacerdotes, à vida consagrada e aos seminaristas, aos quais dedicou uma particular atenção”. O papa recordou o importante serviço prestado à Igreja e exprimiu seus sentimentos aos familiares e a todos aqueles que o conheciam pessoalmente.
Nascido em Valença em 1926, o cardeal Gordó foi ordenado sacerdote em 1951, consagrado bispo em 1969, criado cardeal por João Paulo II em 1994. Foi presidente da Conferência Episcopal Espanhola de 1999 a 2005.
Aos 87 anos, o cardeal foi hospitalizado após AVC, em 22 de novembro. As exéquias do purpurado se realizarão em Barcelona nesta quinta-feira, dia 19.

Fonte: Site CNBB

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Papa celebra a missa com o patriarca de Alexandria dos coptas

O caminho da paz no Médio Oriente

Juntos, e com Cristo, para contrastar as paralisias das consciências que, «com a cumplicidade das pobrezas da história e do nosso pecado»,  podem contagiar estruturas sociais e comunidades «chegando a bloquear povos inteiros».  O Papa Francisco quis significar deste modo o alto valor do gesto realizado  pelo patriarca de Alexandria dos coptas, Ibrahim Issac Sidrak, o qual,  depois de ter aceite a eleição canónica, pediu, e obteve de Bento XVI a ecclesiastica communio com o bispo e com a Igreja de Roma. Esta manhã, segunda-feira, 9 de Dezembro, durante a missa na capela de Santa Marta, teve lugar a significação pública da ecclesiastica communio, resumida na simples  e expressiva troca das espécies sagradas entre o Papa e o patriarca, em confirmação da raiz eucarística do vínculo de comunhão entre todas as Igrejas e o sucessor de Pedro. O Papa na homilia, depois de ter expresso a sua alegria pelo momento vivido, quis frisar a importância de percorrer juntos o caminho que leva ao encontro com o Senhor, para depois «encontrar e edificar – disse ainda – vias de encontro, de fraternidade» que conduzam ao fim das divisões e da inimizade, para um futuro de paz sobretudo na Terra Santa e no Médio Oriente. O Pontífice teve um pensamento pela «amada terra egípcia» - cujas populações neste período «vivem insegurança e violência, por vezes devido à fé cristã» - e um apelo para que seja garantida «liberdade religiosa a todos», de modo que os cristãos possam «viver serenamente onde nasceram».

Fonte: L'Osservatore Romano 

Seminarista Laersio inicia seu retiro!

No dia 09 de dezembro, em Imperatriz - Ma, o seminarista Laersio Machado iniciou o seu retiro espiritual em preparação para sua ordenação diaconal no dia 20 de dezembro - na Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro. Rezemos por pelo nosso irmão que se prepara para dar mais um passo firme em sua caminhada vocacional!


Imagens da Promulgazione Decreto Conciliare Inter Mirifica 4 dic. 1963 que este ano completou 50 anos

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Encerrados os trabalhos de mais uma rodada de reuniões do Conselho de Cardeais com o papa Francisco


Nesta quinta-feira, 5 de dezembro, foram encerrados os trabalhos de mais uma rodada de reuniões do Conselho de Cardeais com o papa Francisco, no Vaticano. Em entrevista coletiva, o arcebispo de Boston e membro do Conselho, cardeal Sean Patrick O'Malley, anunciou as duas principais resoluções: a instituição de uma Comissão para a proteção das crianças e o Consistório para a criação de novos cardeais, em 22 de fevereiro.
“O papa decidiu constituir uma comissão específica para a proteção das crianças, com a finalidade de aconselha-lo sobre o empenho da Santa Sé a respeito da defesa das crianças e na atenção pastoral às vítimas dos abusos”, disse o cardeal O’Malley.
Especificamente, a Comissão vai informar sobre o estado atual dos programas para a proteção da infância e formular sugestões para novas iniciativas por parte da Cúria, em colaboração com bispos, conferências episcopais, superiores religiosos e conferências dos superiores religiosos. Também deverá propor nomes de pessoas adequadas para a sistemática atuação destas novas iniciativas, incluindo leigos, religiosos, religiosas e sacerdotes com competência na segurança das crianças, nas relações com as vítimas, na saúde mental e na aplicação das leis.
De acordo com O’Malley, “a composição e as competências da comissão serão indicadas em breve com maiores detalhes pelo papa, com um documento apropriado”. Porém, o cardeal adiantou que a Comissão terá, como linhas mestras de ação, a proteção das crianças, os programas de formação, protocolos para um ambiente seguro e ainda a cooperação com as autoridades civis, pastoral em apoio às vítimas e aos familiares, colaboração com especialistas para pesquisas, colaboração com bispos e superiores religiosos, entre outras.
Consistório
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, comunicou que o próximo encontro do Conselho dos Cardeais será nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro e precederá o Consistório do Colégio Cardinalício nos dias 20 e 21. No dia 22, será realizado o Consistório para a criação dos novos cardeais, e no dia 23 está programada a concelebração com os novos cardeais na Basílica Vaticana.
Para o cardeal O’Malley, os três dias de atividade do Conselho foram importantes, mas ainda há muito a ser feito. “Estudamos os diversos dicastérios; começamos a fazer algumas recomendações, mas o nosso trabalho apenas começou”.

Fonte: site CNBB

PARABÉNS!!!!

Nosso Seminário gostaria de parabenizar nosso irmão seminarista Jeferson Reis por sua aprovação no vestibular! Deus abençoe hoje e sempre... E SEJA BEM VINDO AO SEMINÁRIO MAIOR BOM PASTOR! 



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Conselho de cardeais volta a se reunir com o Papa

O conselho de cardeais criado pelo Papa Francisco para reformular a constituição apostólica Pastor Bonus, sobre a Cúria Romana, reuniu-se nesta terça-feira, 3, na Casa Santa Marta. Chamado popularmente de “G8”, o grupo segue com as reuniões até quinta-feira, 5.

Em coletiva de imprensa nesta manhã, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, informou que os cardeais concelebraram a Missa com o Papa nesta manhã e depois permaneceram em reunião por cerca de 3h.

Na reunião de hoje o Papa esteve presente. Eles continuaram examinando questões sobre a Cúria Romana e trataram de questões referentes aos dicastérios. Em um primeiro momento, eles se concentraram em questões referentes à Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.

Segundo padre Lombardi, o trabalho do Conselho prevê aprofundamentos e não apenas retoques na Pastor Bonus. O desejo não é fazer sós melhorias marginais, mas pode resultar em uma nova constituição apostólica sobre a Cúria Romana.

O sacerdote também informou a possibilidade de um convite ao novo secretário de Estado, Dom Pietro Parolin, para um encontro com o conselho. No entanto, será apenas um momento de saudação, um primeiro contato com o grupo, o que não significa que o secretário vá integrá-lo.

Quanto a assuntos econômico-administrativos, padre Lombardi já adiantou que estes não estarão em pauta nas reuniões desses dias. Talvez o assunto seja abordado só em fevereiro, quando está prevista uma nova reunião para os dias 17 e 18 de fevereiro, às vésperas do consistório para criação de novos cardeais, que será realizado em 22 de fevereiro de 2014.

Padre Lombardi recordou que o conselho de cardeais foi idealizado pelo Papa cerca de um mês após o início de seu pontificado, sendo posteriormente formalizado. O objetivo é ajudar no governo da Igreja.

As primeiras reuniões do grupo aconteceram de 1 a 3 de outubro passado. Logo mais à tarde, entre 16h e 19h (horário em Roma), o Conselho volta a se reunir.

Fonte: Site Canção Nova

Não se pode pensar em uma Igreja sem alegria, diz Papa

Não se pode pensar em uma Igreja sem alegria, diz PapaA Igreja deve ser sempre alegre como Jesus, disse o Papa Francisco, na Missa celebrada nesta terça-feira, 3, na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou que a Igreja é chamada a transmitir a alegria do Senhor aos seus filhos, pois é ela quem lhes dá a verdadeira paz.
A homilia do Santo Padre concentrou-se no binômio paz e alegria. Da primeira leitura, vinda do Livro do profeta Isaías, ele observou o desejo de paz que todos têm. Trata-se de uma paz que, como diz o profeta, nos levará a Cristo. Do Evangelho, Francisco destacou que se pode ver um pouco da alma de Jesus, do Seu coração alegre.
Este lado de Jesus nem sempre é alvo do pensamento dos fiéis, observou Francisco, dizendo que é comum pensarmos em Cristo rezando, curando, caminhando, mas não há o hábito de pensarmos n’Ele sorrindo, alegrando-se. Mas Cristo era cheio de alegria interior, a mesma que Ele dá a cada um de nós.
“Esta alegria é a verdadeira paz. Não uma paz estática, quieta, tranquila. A paz cristã é alegre, porque o nosso Senhor é alegre, também quando fala de Deus. Ele ama tanto o Pai que não pode falar d’Ele sem alegria”.
E sendo alegre, Jesus quis que a Igreja também o fosse. Dessa forma, o Santo Padre disse que não se pode pensar em uma Igreja sem alegria. Ele recordou as palavras do Papa Paulo VI, que dizia que a alegria da Igreja é evangelizar.
“Mesmo na sua viuvez – porque a Igreja tem uma parte de viúva que espera o seu Esposo voltar –,  a Igreja é alegre na esperança. O Senhor dê a todos nós esta alegria de Jesus, louvando ao Pai no Espírito. Esta alegria da nossa mãe Igreja na evangelização, no anunciar o seu Esposo”.

Fonte: Site Canção Nova

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Papa Francisco faz novas nomeações para o Vaticano

O Papa Francisco nomeou no sábado, 30 de novembro, o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, como membro para a Congregação para a Educação Católica.
Dom Odilo atuará no organismo com outros dez membros nomeados e outros 23 já confirmados no cargo pelo Papa, entre os quais o cardeal João Braz de Aviz. Dom Odilo está entre os 11 novos membros para o dicastério. O cardeal Zenon Grocholewski assumiu o cargo de Prefeito da Congregação para a Educação Católica, e como seu secretário, dom Ângelo Vincenzo Zani.
No sábado, a Santa Sé também informou que o Conselho de Superintendência do Instituto para as Obras de Religião (IOR) nomeou Rolando Marranci como novo Diretor geral do Banco do Vaticano. A nomeação do novo diretor do IOR, que fora vice-diretor geral até 1° de julho último, foi confirmada pela Comissão Cardinalícia.

Fonte: Site CNBB

Mensagem final do Congresso indica orientações pastorais para a missão

Em mensagem final divulgada na sexta-feira, 29, o 4º Congresso Americano Missionário (CAM 4 - Comla 9) indicou cinco orientações pastorais a serem assumidas nas comunidades eclesiais. Dizem respeito ao discipulado missionário, conversão, secularização, pluriculturalidade e missão Ad Gentes, temas abordadas pelas conferências e fóruns que marcaram o Congresso desde seu início, na última terça-feira, 26, em Maracaibo (Venezuela).

Para a missão Ad Gentes, o Congresso pede às Conferências Episcopais das Américas que, nos próximos cinco anos, assumam um lugar de missão para o qual devem enviar religiosos, religiosas, sacerdotes e leigos. “Para isso devem promover a formação sobre a Missão universal para todos os agentes pastorais”, diz a mensagem. “Isso exigirá a criação de estruturas econômicas que permitam enviar e receber missionários”, acrescenta o texto lido em quatro idiomas: espanhol, inglês, francês e português.
Quanto à pluriculturalidade, o Congresso orienta que seja promovida a interculturalidade “através de uma aproximação respeitosa da diversidade, que iluminada com o evangelho nos leve a promover ações pastorais libertadoras, descolonizadoras, com enfoque de direito e pertença cultural, revitalizando por meio da liturgia inculturada, a formação de agentes pastorais e o compromisso apostólico com a realidade social, política, econômica e cultural o anúncio do evangelho em comunidades excluídas, empobrecidas e marginalizadas. Para que nossos povos indígenas, afros e culturalmente emergentes tenham vida e vida em abundância”.
Sobre a secularização, a mensagem aponta para sugere mudança de atitude e de mentalidade “em todas as estruturas humanas”; “um novo olhar das relações: evangelização com rosto humano, incluindo diálogo e respeito com os governantes e sociedades para promover e incidir pelo desenvolvimento humano, no campo e na cidade, em todo o âmbito da vida política, econômica, social, cultural e ecológica”. Para isso, diz a mensagem, é necessário priorizar a formação “em todas as estruturas eclesiais e sociais”.
A quarta orientação assumida fala da conversão eclesial em todos os níveis “a partir da escuta da Palavra que nos leve a uma comunhão eclesial que promova uma pastoral profética, que denuncie a injustiça”.
Já sobre o discipulado missionário, a mensagem diz: “nós nos propomos a agradecer e expressar o melhor que nos pode acontecer na vida, o ter encontrado Jesus Cristo, fazendo-nos discípulos missionários e renovando o compromisso e a alegria de torná-lo conhecido”.

Fonte: site da CNBB

domingo, 1 de dezembro de 2013




OS EVANGELHOS SINÓTICOS: ALEGRIA DA BOA NOVA[1]


Luciano Nascimento Fernandes*



No instante conclusivo deste primeiro ano de experiência com as disciplinas teológicas, consideramos oportuno partilhar com todos nossas alegrias que, por vezes, nos deixaram apofáticos diante da grandeza do mistério divino. Porém, sabemos que estamos apenas no “preâmbulo” desse itinerário.
Nesse ínterim, asseveramos que nosso afeiçoamento pelas cadeiras de teologia bíblica foram mais evidentes nesse primeiro momento, a ponto de resultar nesta reflexão acerca dos evangelhos sinóticos que apresentamos abaixo, servindo de reflexo do nosso entendimento. Desse modo, procuramos expor uma visão panorâmica dos evangelhos no sentido de mostrar a teologia predominante e a história da formação dos textos que chegaram até nós.

Uma boa nova

Há uma acentuada diferença em falar de Jesus e de Cristo. Aquele é apenas a personagem histórica, enquanto este está imbuído de toda uma significação mística e teológica, uma vez que Nele se faz presente o “Messias” esperado pela humanidade. O evangelho constitui a boa notícia da chegada do Cristo que vai instaurar definitivamente o Reino de Israel, muito embora, noutro contexto, equivaleria a outros significados no mundo pagão, como quando se referia à pessoa do imperador, eventos felizes, por exemplo. Essa expressão não foi usada por Jesus, mas foi extraída certamente da bíblia grega.
No novo testamento, o evangelho é fruto do anuncio da ressurreição de Jesus pelos discípulos. Jesus anuncia o reino de Deus “o anunciador torna-se anunciado e esse ato transforma-se em texto”. A ressurreição de Jesus é o sinal mais claro da chegada do reino  definitivo. Em Jesus, Deus se apresenta como um Deus próximo. O evangelho tem origem em Deus através de Cristo, estabelecendo a paz na humanidade, reconciliando os homens com Deus mediante a salvação última. A ressurreição é o esclarecimento do mistério de Cristo e da humanidade. A essência dos evangelhos é o mistério pascal, disto resulta a intervenção de Deus na história em favor dos homens.
Para os primeiros cristãos importava mais a vivência das palavras de Jesus no meio da comunidade, do que a repetição destas. A história da formação dos evangelhos segue a via da história ou da descoberta. As pesquisas exegéticas buscam os textos mais antigos possíveis. Os relatos da vida de Jesus perpassam a atuação dos discípulos nas comunidades pregando sua morte e ressurreição. A fé na ressurreição é o elemento fundante, precede o evangelho escrito; o que seria apenas um acontecimento histórico a fé reconhece como sendo a intervenção de Deus. A redação dos evangelhos se da em dois momentos: recordação da vida de Jesus numa sequência de episódios, depois a montagem; tudo de acordo com o objetivo, o lugar e a teologia de cada evangelista. Porém a finalidade geral é desvendar e, ao mesmo tempo preservar o mistério de Jesus Cristo. A pessoa de Jesus constitui a principal fonte dos evangelhos. O evangelho é uma realidade que necessita ser proclamada porque se refere  todos os homens. O anuncio da boa nova se propaga na comunidade de Jerusalém e redondezas, de judaísmo puro, e na Samaria; seguidamente para os povos pagãos, principalmente nas comunidades fundadas por Paulo. Portanto, formaram-se as comunidades judaico-cristãs, samaritanas e gentio-cristãs. Certamente o ambiente destas comunidade em que cada evangelista se encontrava e, as necessidades de cada uma foram fundamentais para a composição dos evangelhos.
Diversas formas de expressão, estilo e gêneros literários, além do aspecto sociológico foram determinantes na época de formação dos evangelhos. Jesus e seus companheiros sendo eminentemente judeus, certamente vão usar os gêneros literários em voga na época. A maneira de relatar o milagre é semelhante à literatura judaica e helenística.  As parábolas constituem a maneira mais usual de defender um pensamento no mundo judaico, mas que se difere da alegoria; uma vez que esta se remete mais, a uma espécie de comparação com a finalidade de transmitir um ensinamento. Os relatos dos milagres, por vezes, são utilizados por Jesus no enfrentamento e seus adversários para defender habilidosamente seu ponto de vista, certamente referente a algum aspecto da escritura. Sinais do Antigo Testamento também são retomados nos textos dos evangelhos, principalmente quando do anúncio duma missão por parte de Deus a uma pessoa. Outro método judaico que influencia na formação dos evangelhos é o midrash (midraxe), uma pesquisa de elementos da Escritura com a finalidade de atualizar as coisas antigas para o leitor contemporâneo; exatamente o que faz Mateus, utiliza elementos do Antigo testamento para elaborar um evangelho num sentido teológico, tendo em vista sua comunidade de origem judaica. Faz das coisas antigas coisas novas, sem perder o referencial absoluto. Também não foram descartados elementos do paganismo (gregos e latinos), na formação, possivelmente do evangelho de marcos; isso é o que apontam pesquisas mais recentes.
Quanto aos estilos literários destacam-se o epifânico ou teofânico e o apocalíptico. O primeiro se remete aos modos de manifestação de Deus, onde Deus se torna presente, provocando temor e alegria no homem. O segundo exprime a certeza de que Deus é o mestre da história, que intervém quando necessário para restabelecer a justiça.
Assim, asseveramos que os evangelhos foram escritos para responder as angustias e perguntas das diversas comunidades, uma questão de necessidade contextual, seja de pregação, seja de catequese.
Com efeito, aproveitamos para reiterar votos de estima a todos. Que o espírito do Menino Deus renove as esperanças de todos neste Natal para vivermos e convivermos o novo ano que se aproxima alimentados pelas maravilhosas “alegrias do evangelho”. Pax et fidei!!



[1]Para verificar a fundamentação teórica Cf. AUNEAU, J; BOVON, F; GOURGUES, M. Evangelhos sinóticos e Atos dos Apóstolos. São Paulo: Paulinas. p. 11-50.
* Acadêmico do segundo Período do curso de Teologia do Instituto de Estudos Superiores do Maranhão e, seminarista da Diocese de Carolina-MA.