quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Pe. Valdeci Martins, Pe. Mosar Ramalho e Pe. Francisco Rodrigues apresentam suas monografias

Hoje no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão - IESMA, três padres da Diocese de Imperatriz apresentaram seus trabalhos monográficos para o reconhecimento do Curso de Teologia. 

Pe. Valdeci Martins - Vigário Geral da Diocese de Imperatriz e Pároco da Catedral, defendeu o tema: "Os sacramentos da Igreja: uma abordagem teológica-pastoral". 

Pe. Francisco Rodrigues - Pároco da Paróquia de Cristo Salvador, defendeu o tema: "Aborto: uma decisão entre a vida e a morte". 

Pe. Mosar Ramalho - Pároco da Paróquia de Santo Antônio, Davinópolis, defendeu o tema: "Quem é a mãe de Jesus?". 

PARABÉNS!!! A todos os padres que servem para nós seminaristas como inspiração de guarra e determinação.  



















Dom João Braz de Aviz abrirá o Ano da Vida Consagrada.


Cidade do Vaticano (RV) - O Ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa Francisco, começa no primeiro domingo do Advento, 30 de novembro, e se encerra em 2 de fevereiro de 2016, Dia do Consagrado. O Ano será aberto sem a presença do Pontífice que estará em Istambul, para um encontro com o Patriarca ecumênico Bartolomeu, na ocasião das festividades de Santo André. 

O Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, presidirá a celebração eucarística da abertura oficial do Ano da Vida Consagrada, na Basílica de São Pedro, às 10h (7h de Brasília). Ele conversou com Silvonei José sobre o evento e o seu significado. Confira a entrevista clicando acima.
Abaixo, os principais eventos programados para o Ano:
- 22 a 24/01/2015 –  Encontro Ecumênico com os consagrados e consagradas de outras Igrejas (durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos);
- 8 a 11/04/2015 – Encontro com os formadores e formadoras  para aprofundar os critérios de uma espiritualidade da comunhão;
- 18 a 21/11/2015 – Encontro para a Vida Monástica - Serão convidados  os presidentes das Federações de todas as Ordens. Na mesma data haverá o Encontro para as Sociedades de Vida Apostólica e para  a Ordo Virginum;
- 28/01 a 01/02/2016 - Simpósio Teológico sobre a Vida Consagrada;
- 02/02/2016- Encerramento oficial.

Papa propõe harmonia e diálogo para superar crises europeias


Estrasburgo (RV) – A visita ao Conselho da Europa foi a segunda e última etapa da viagem de Francisco a Estrasburgo, na França.

Trata-se da mais antiga organização intergovernamental europeia, que reúne o maior número de países europeus: 47 Estados-membros, com uma população de 800 milhões de pessoas. O Conselho foi instituído em 1949, com a finalidade de promover a democracia, os direitos humanos, o estado de direito e a busca de soluções comuns aos desafios do continente. É um órgão independente da União Europeia.
A paz foi o primeiro tema do discurso do Santo Padre – paz que estava na intenção dos fundadores do Conselho da Europa, 65 anos atrás. Para evitar o que aconteceu nas duas guerras mundiais do século passado, indicou o Papa, o caminho privilegiado é reconhecer no outro não um inimigo a combater, mas um irmão a acolher.
Trata-se de um processo contínuo, que não se pode jamais dar como plenamente alcançado. Para construí-la, o Papa citou o Beato Paulo VI, quando falava de um caminho constante de humanização, pelo que «não basta conter a guerra, suspender as lutas, (...) não basta uma paz imposta, utilitária e provisória. É necessário tender para uma paz amada, livre e fraterna.
Infelizmente, notou Francisco, a paz é ferida ainda muitas vezes, inclusive na Europa, onde não cessam as tensões. “Quanto sofrimento e quantos mortos há ainda neste Continente, que volta facilmente a cair nas tentações de outrora!”, lamentou.
A paz é posta à prova por inúmeras formas de conflito, como o terrorismo religioso e internacional, alimentado pelo tráfico de armas. A paz é violada também pelo tráfico de seres humanos, “a nova escravatura do nosso tempo que transforma as pessoas em mercadoria de troca, privando as vítimas de toda a dignidade”.
Francisco advertiu os europeus para as insídias que ameaçam a unidade, como a globalização da indiferença, quando o conceito de direito humano é substituído pela ideia de direito individualista. “O individualismo torna-nos humanamente pobres e culturalmente estéreis”, alertou. Do individualismo indiferente nasce o culto da opulência, a que corresponde a cultura do descarte onde estamos imersos.
Para o Papa, temos hoje diante dos olhos a imagem duma Europa ferida pelas inúmeras provações do passado, mas também pelas crises do presente: o acolhimento aos imigrantes, o desemprego, sobretudo juvenil, e os inúmeros pobres que vivem no continente. Crises que fazem com que seus cidadãos se sintam cansados e pessimistas, assediados pelas novidades provenientes de fora.
A Europa deve refletir se o seu imenso patrimônio humano, artístico, técnico, social, político, econômico e religioso é um simples legado de museu do passado, ou se ainda é capaz de inspirar a cultura e descerrar os seus tesouros à humanidade inteira. Na resposta a esta questão, tem um papel de primária importância o Conselho da Europa, com as suas instituições”, declarou.
Para superar este momento, Francisco propõe o desafio da multipolaridade e o da transversalidade. Isto é, o desafio de uma harmonia construtiva e o do diálogo entre as gerações, as culturas e as religiões.
Espero vivamente que se instaure uma nova cooperação social e econômica, livre de condicionalismos ideológicos, que saiba encarar o mundo globalizado, mantendo vivo o sentimento de solidariedade e caridade mútua que tanto caracterizou o rosto da Europa.”
O Papa garantiu a colaboração da Santa Sé com o Conselho da Europa, para realizar juntos uma reflexão que estabeleça uma espécie de “nova ágora”, na qual cada instância civil e religiosa possa livremente confrontar-se com as outras, animada exclusivamente pelo desejo de verdade e de construir o bem comum, no respeito do meio ambiente.
Após seu discurso, o Pontífice saudou o Secretário-Geral do Conselho, o norueguês Thorbjørn Jagland, e algumas personalidades e se dirigiu ao aeroporto internacional de Estrasburgo, rumo ao Vaticano.

Presidente Parlamento Europeu: "unidos somos mais fortes que sozinhos"


Estrasburgo (RV) - Nesta terça-feira (25), na sede do Parlamento Europeu e antes do seu discurso aos membros daquela instituição, Papa Francisco saudou um grupo de cerca de mil funcionários com suas famílias, no saguão do edifício. Na sequência, houve a tradicional troca de presentes e a audiência particular com o Presidente. 

O Santo Padre entregou ao Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, um quadro em mosaico com a Pomba da Paz. A obra foi produzida neste ano pelos artistas do Estúdio do Mosaico Vaticano. Já no Livro de Ouro do Parlamento Europeu, o Papa Francisco escreveu a seguinte dedicação em italiano: “desejo que o Parlamento Europeu seja sempre a sede onde cada membro faça com que a Europa, consciente do seu passado, olhe com confiança o futuro para viver com esperança o presente”.
O Presidente do Parlamento foi o primeiro a discursar, saudando a visita do Papa Francisco e agradecendo a sua presença. Martin Schulz começou lembrando o discurso de João Paulo II, 26 anos atrás, que foi um marco no processo que levaria à queda da Cortina de Ferro e à reunificação europeia.
Em seguida, o discurso foi direcionado à ‘crise dramática e sem precedentes’ que a Europa atravessa há 6 anos e que gera graves conseqüências, como a perda de confiança dos cidadãos nas instituições. “Tanto em nível nacional como em nível europeu, essa perda de confiança é de proporções enormes”, disse o Presidente, por isso “é necessária a colaboração de todos para reconquistar a confiança perdida. Nesse sentido, as preocupações da União Europeia e aquelas da Igreja Católica coincidem na sua grande maioria. Os valores de tolerância, respeito, igualdade, solidariedade e paz são nossos deveres compartilhados. A União Europeia é um projeto de inclusão e colaboração, não de exclusão e confronto. Os jovens têm dificuldade para se inserir na sociedade e para encontrar emprego; os imigrantes procuram um futuro melhor para eles mesmos e para os seus filhos; têm pessoas fugindo das guerras e das calamidades e pedem asilo na Europa”. 
O Presidente do Parlamento, ao final do discurso, dirigiu-se especialmente às palavras de Papa Francisco, que tem “um valor universal e representam um conselho e uma guia nos tempos de desorientação. A Sua mensagem de paz e diálogo, sinceridade e responsabilidade recíprocas, de solidariedade e fraternidade é um claro convite para encontrar, juntos, as soluções comuns aos desafios que devemos enfrentar. Unidos somos mais fortes que sozinhos. Trata-se de uma mensagem autenticamente europeia. É justamente sobre isso que se baseia a ideia da integração europeia. A Sua história é uma história europeia. A história de uma família que partiu da Europa e encontrou uma nova pátria na América do Sul. A história de um Papa que voltou 'do outro lado do mundo' para reformar a sua Igreja e guiar os fiéis. É uma história que deveria servir de exemplo e pode ajudar a Europa a se renovar e a se reformar”, concluiu Martin Schulz.
(AC-Parlamento Europeu)

Papa convoca dia de oração contra o tráfico de seres humanos



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco assinalou o próximo dia 8 de fevereiro como Dia Internacional de Oração Contra o Tráfico de Seres Humanos. A iniciativa é promovida pelos Pontifícios Conselhos dos Migrantes e da Justiça em parceria com a União Internacional dos Superiores Gerais.
A ação vem ao encontro do apelo de Francisco para que se combata o tráfico de seres humanos e que se crie uma rede de proteção às vítimas. “Desde o início do pontificado, o Papa denunciou mais de uma vez o tráfico de seres humanos como um crime contra a humanidade”, destaca uma nota (em italiano) do Pontifício Conselho de Justiça e Paz.
De fato, em abril deste ano o Papa condenou duramente a prática ao dizer que o tráfico de seres humanos "é um flagelo e uma ferida aberta da sociedade contemporânea". As palavras de Francisco foram dirigidas aos participantes de uma conferência que discutiu as estratégias para combater o tráfico humano que aconteceu no Vaticano. Naquela ocasião, o Papa ainda conversou pessoalmente com quatro vítimas resgatadas das redes do tráfico no Chile, na Argentina, na República Tcheca e na Hungria. (RB)

Brasil tem 155 mil pessoas em situação de escravidão, diz ONG

Brasil tem 155 mil pessoas em situação de escravidão, diz ONG

Quase 36 milhões de homens, mulheres e crianças - 0,5% da população global - vivem em situação de escravidão moderna no mundo, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira pela organização de direitos humanos Walk Free Foundation.
A reportagem é publicada por BBC Brasil, 17-11-2014.
O Brasil, apesar de ter um dos menores índices de escravidão do continente americano (atrás de CanadáEUA eCuba), ainda abriga 155,3 mil pessoas nessa situação, que abrange desde trabalho forçado ou por dívidas, tráfico humano ou sexual até casamentos forçados, em que uma das partes é subserviente.
"Depois da Europa, o continente americano é a região com a menor prevalência de escravatura moderna no mundo. Ainda assim, cerca de 1,28 milhão de pessoas (no continente) são vítimas de escravatura, na sua maioria por meio do tráfico sexual e exploração laboral, (sobretudo) trabalhadores agrícolas com baixas qualificações e elevada mobilidade", diz o relatório.
"Um dos principais fatores na região são as fortes tendências migratórias transnacionais, que levam pessoas vulneráveis a abandonar seus lares em busca de trabalho. As condições de trabalho são muitas vezes deploráveis e podem incluir servidão por dívida, confinamento físico, ausência de dias de descanso, falta de água potável, retenção de salários e horas extras ilegais, muitas vezes sob ameaça de deportação."
Não surpreende, portanto, que o empobrecido Haiti lidere o ranking da região: 2,3% de sua população vive em condições de escravatura moderna, segundo o Índice Global de Escravatura.
O relatório destaca que o Brasil está entre os países com "respostas governamentais mais firmes" contra o problema, ao encorajar as empresas a pressionarem pelo fim do trabalho escravo nas diversas etapas de sua cadeia produtiva.
Dados mais completos
ÍndiaChina e Paquistão são os países do mundo com o maior número absoluto de pessoas escravizadas (14,2 milhões, 3,24 milhões e 2 milhões, respectivamente), mas o trabalho escravo foi identificado, mesmo que em pequena proporção, em todos os 167 países incluídos no índice.
"Existe a ideia de que a escravatura é um problema do passado ou que só existe em países assolados pela guerra e pela pobreza", diz no relatório Andrew Forrest, presidente da Walk Free. "Essas conclusões mostram que a escravatura moderna existe em todos os países. Somos todos responsáveis pelas situações mais atrozes onde a escravatura moderna existe e pela miséria que causa a nossos semelhantes."
O número total de escravos no mundo - 35,8 milhões - calculado pelo Índice Global de Escravatura é 20,1% maior do que o medido em 2013, primeiro ano em que a pesquisa foi realizada. Mas, segundo a Walk Free, isso não reflete um crescimento no número de pessoas escravizadas, mas sim a aperfeiçoamentos na obtenção de dados e na metodologia do levantamento.
A estimativa é superior à feita pela Organização Internacional do Trabalho, que calculou que 21 milhões de pessoas eram vítimas de trabalhos forçados em 2011.
Walk Free aponta que os maiores desafios na erradicação da escravidão moderna estão na África e na Ásia. ARússia, porém, é o quinto país com o maior número de escravos (1 milhão) - acredita-se que muitos trabalhadores migrantes da construção civil e da agricultura trabalhem em condições subumanas no país.
Mauritânia (noroeste da África), por sua vez, é o país com a maior proporção de escravos (4%) do mundo.
O relatório da Walk Free pede mais cooperação internacional no combate a essas práticas: que governos aumentem as punições ao tráfico humano e pressionem a iniciativa privada a combater o trabalho forçado ou indigno em suas cadeias produtivas.