Os cristãos não querem impor nada a ninguém. Testemunham apenas com alegria
aquilo em que crêem. Estão sempre
prontos
a dar o primeiro passo para ir ao encontro dos outros, sem desanimar perante
medos e possíveis incompreensões. Convictos de que o futuro consiste na
convivência respeitosa das diversidades e não na homologação a um pensamento
único. Estão também convictos de que a edificação da paz passa através do
respeito do direito à liberdade religiosa, que vale para todos.
Ao encontrar na manhã de quinta-feira 28 de Novembro os participantes na
Plenária do Pontifício Conselho para o diálogo inter-religioso, o Papa Francisco
sintetizou assim o seu pensamento sobre a necessidade de prosseguir o caminho do
diálogo entre os homens de diferentes confissões para responder juntos a quantos
continuam a procurar confinar a religião na esfera do privado ou a impedir a sua
profissão recorrendo até à perseguição. E deseja que cada fiel se liberte dos
medos e incompreensões gerados pelos erros do passado e, mesmo respeitando as
diversidades dos outros, prossiga no caminho do diálogo «que não significa
renunciar à própria identidade»
Fonte: L'Osservatore Romano
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